Um Tornado atingiu Odivelas, no concelho de Ferreira do Alentejo, ao início da tarde, durante cerca de 15 a 20 minutos, de acordo com uma testemunha. O Comando Distrital de Operações de Socorro de Beja confirmou ao tvi24.pt a queda de cinco árvores de grande porte, quatro de pequeno porte, quatro postes da PT, um cabo de alta-tensão e uma estrutura de sombra para animais.
Os Bombeiros Voluntários de Ferreira disseram ao tvi24.pt que várias explorações agrícolas foram afectadas, com árvores centenárias arrancadas pela raiz e alguns telhados de habitações e de anexos agrícolas completamente levantados pela força do vento.
Uma testemunha diz também que houve corte de estradas, cuja normalidade já foi restabelecida pelos bombeiros, com ajuda das populações. Um incêndio de mato deflagrou na altura mas já foi extinto.
«Foram momentos de terror, com muito vento. O tempo está muito quente e de repente o vento começou a soprar muito forte. E tão depressa quanto apareceu, desapareceu», conta a testemunha.
Os montes de palha foram também revolvidos pelo vento, ficando espalhados pelas estradas e campos. «O que já havia sido ceifado perdeu a sua utilidade», relata.
No local está já a Protecção Civil, bem como máquinas da Câmara Municipal de Ferreira do Alentejo e ainda 12 bombeiros das corporações de Ferreira, Beja e Alvito. Já em Torrão do Alentejo, concelho de Alcácer do Sal, ventos fortes pela manhã levaram à queda de árvores e ao corte de uma estrada, confirmou ao tvi24.pt fonte do Comando Distrital de Operações de Socorro de Setúbal. Duas árvores de grande porte provocaram danos no telhado da escola primária e uma outra na escola secundária da vila, ambas vazias devido ao final das aulas. Quanto a estrada regional 2, que esteve cortada, já viu o trânsito restabelecido.
Também no distrito de Évora, segundo dados do Comando Distrital de Operações de Socorro, houve duas ocorrências, com queda de cerca de 20 árvores na estrada que liga Évora a Alcáçovas e ainda perto de São Cristóvão, concelho de Montemor-o-Novo. No total estiveram envolvidos nas operações de limpeza oito veículos e 20 homens. O trânsito foi normalizado ao início da tarde.
Fenómenos semelhantes foram referenciados em Alcoutim e Porto Covo por leitores do tvi24.pt. O Instituto de Meteorologia não tem registo destes fenómenos, já que, explicou fonte ao tvi24.pt, não possui estações em toda a extensão do território, embora ao longo do dia várias pessoas tenham relatado ocorrências de ventos fortes. O Instituto está a compilar a informação de forma a poder perceber o que se terá passado. (Fonte: TVI24)
Uma testemunha diz também que houve corte de estradas, cuja normalidade já foi restabelecida pelos bombeiros, com ajuda das populações. Um incêndio de mato deflagrou na altura mas já foi extinto.
«Foram momentos de terror, com muito vento. O tempo está muito quente e de repente o vento começou a soprar muito forte. E tão depressa quanto apareceu, desapareceu», conta a testemunha.
Os montes de palha foram também revolvidos pelo vento, ficando espalhados pelas estradas e campos. «O que já havia sido ceifado perdeu a sua utilidade», relata.
No local está já a Protecção Civil, bem como máquinas da Câmara Municipal de Ferreira do Alentejo e ainda 12 bombeiros das corporações de Ferreira, Beja e Alvito. Já em Torrão do Alentejo, concelho de Alcácer do Sal, ventos fortes pela manhã levaram à queda de árvores e ao corte de uma estrada, confirmou ao tvi24.pt fonte do Comando Distrital de Operações de Socorro de Setúbal. Duas árvores de grande porte provocaram danos no telhado da escola primária e uma outra na escola secundária da vila, ambas vazias devido ao final das aulas. Quanto a estrada regional 2, que esteve cortada, já viu o trânsito restabelecido.
Também no distrito de Évora, segundo dados do Comando Distrital de Operações de Socorro, houve duas ocorrências, com queda de cerca de 20 árvores na estrada que liga Évora a Alcáçovas e ainda perto de São Cristóvão, concelho de Montemor-o-Novo. No total estiveram envolvidos nas operações de limpeza oito veículos e 20 homens. O trânsito foi normalizado ao início da tarde.
Fenómenos semelhantes foram referenciados em Alcoutim e Porto Covo por leitores do tvi24.pt. O Instituto de Meteorologia não tem registo destes fenómenos, já que, explicou fonte ao tvi24.pt, não possui estações em toda a extensão do território, embora ao longo do dia várias pessoas tenham relatado ocorrências de ventos fortes. O Instituto está a compilar a informação de forma a poder perceber o que se terá passado. (Fonte: TVI24)
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Os fenómenos meteorológicos que ontem se verificaram no sul do país (pequenos tornados e tsunamis) foram causados pela instabilidade atmosférica que se deveu a uma região depressionária situada na parte oeste da Península Ibérica, a partir do Norte de África, e por uma depressão em altitude centrada entre a Madeira e Casablanca, em Marrocos, com actividade convectiva no bordo nordeste, sobre o golfo de Cádiz. As explicações são de Nuno Moreira, do Instituto de Meteorologia ao tvi24.pt.
O desenvolvimento de células convectivas em deslocamento para norte caracterizou-se por fortes correntes descendentes associadas a rajadas à superfície e daí os relatos de um tornado em Ferreira do Alentejo e de ventos fortes em Torrão do Alentejo, Porto Covo, Évora, Montemor-o-Novo e Alcoutim.
Nuno Moreira diz no entanto que rajadas de vento muito fortes não são sinónimo de tornado, pelo que o que se passou em Ferreira pode não ter assumido esses contornos.
Já no Algarve, as bruscas variações de pressão atmosférica verificadas nas estações costeiras de Faro e de Sagres levaram a variações do nível médio do mar da ordem dos 30 cm, de acordo com observações maregráficas das estações de Lagos e de Huelva, enunciadas pela Instituto de Meteorologia, bem como relatos locais.
Nuno Moreira explicou ao tvi24.pt que pode tratar-se de um fenómeno denominado «tsunami meteorológico». Esta é, e sublinha o Instituto de Meteorologia, uma hipótese preliminar. E meteorológico porquê? Nuno Moreira explica que «o tsunami meteorológico é caracterizado pelas mesmas escalas espaço-temporais das ondas associadas a um tsunami de origem sísmica, e podem de forma semelhante afectar zonas costeiras, sobretudo em águas pouco profundas, tais como, baías e portos, apresentando uma forte amplificação e propriedades de ressonância».
O fenómeno dos ventos muito fortes e da variação brusca do nível do mar assustaram muitas populações, que logo contactaram o tvi24.pt e o Instituto de Meteorologia, mas Nuno Moreira prefere tranquilizar: «Não são fenómenos fora do normal». (Fonte: IOL Diário)
O desenvolvimento de células convectivas em deslocamento para norte caracterizou-se por fortes correntes descendentes associadas a rajadas à superfície e daí os relatos de um tornado em Ferreira do Alentejo e de ventos fortes em Torrão do Alentejo, Porto Covo, Évora, Montemor-o-Novo e Alcoutim.
Nuno Moreira diz no entanto que rajadas de vento muito fortes não são sinónimo de tornado, pelo que o que se passou em Ferreira pode não ter assumido esses contornos.
Já no Algarve, as bruscas variações de pressão atmosférica verificadas nas estações costeiras de Faro e de Sagres levaram a variações do nível médio do mar da ordem dos 30 cm, de acordo com observações maregráficas das estações de Lagos e de Huelva, enunciadas pela Instituto de Meteorologia, bem como relatos locais.
Nuno Moreira explicou ao tvi24.pt que pode tratar-se de um fenómeno denominado «tsunami meteorológico». Esta é, e sublinha o Instituto de Meteorologia, uma hipótese preliminar. E meteorológico porquê? Nuno Moreira explica que «o tsunami meteorológico é caracterizado pelas mesmas escalas espaço-temporais das ondas associadas a um tsunami de origem sísmica, e podem de forma semelhante afectar zonas costeiras, sobretudo em águas pouco profundas, tais como, baías e portos, apresentando uma forte amplificação e propriedades de ressonância».
O fenómeno dos ventos muito fortes e da variação brusca do nível do mar assustaram muitas populações, que logo contactaram o tvi24.pt e o Instituto de Meteorologia, mas Nuno Moreira prefere tranquilizar: «Não são fenómenos fora do normal». (Fonte: IOL Diário)
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