Portugal Continental vai enfrentar, nos próximos dias, uma vaga de altas temperaturas que pode levar o mercúrio dos termómetros a ultrapassar os 40 graus, avisa o Instituto de Meteorologia, que colocou este domingo em alerta laranja os distritos de Lisboa e Braga. As altas temperaturas alimentaram vários focos de incêndio e ditaram o aviso de risco máximo, durante o fim-de-semana, em distritos de Norte a Sul do país.
Ao início da tarde de domingo, os termómetros marcavam já 38 graus em Lisboa, 33 no Porto e 30 em Faro. No Alentejo, as temperaturas chegavam aos 39 graus em Beja e Évora. Segundo o Instituto de Meteorologia, o calor vai continuar a fazer-se sentir no território de Portugal Continental durante a próxima semana, sobretudo nas regiões do Litoral.
Lisboa e Braga estão mesmo em alerta laranja, que significa uma "situação meteorológica de risco moderado a elevado". Ouvida pela Antena 1, a meteorologista Maria João Frada admitiu a possibilidade de as temperaturas excederem mesmo os 40 graus: "A partir de hoje e durante a próxima semana, vamos ter uma situação de tempo quente, com um índice de secura baixo, portanto humidades relativas muito baixas".
"Para os próximos dias, poder-se-á dizer que as temperaturas mais elevadas podem-se mesmo registar nas regiões do Litoral, nomeadamente, por exemplo, na região da Grande Lisboa, onde para amanhã se prevêem temperaturas na ordem dos 40 graus, podendo mesmo ultrapassar", adiantou a meteorologista à rádio pública.
Já em declarações à agência Lusa, Maria João Frada explicou que as altas temperaturas que se estão a abater sobre o país se devem à "acção de um anticiclone localizado a Norte dos Açores, que estende a sua influência em direcção ao Mediterrâneo ocidental e Norte de África e transporta sobre o Continente uma massa de ar quente e seca vinda do interior da Península Ibérica e do Norte de África".
Risco máximo de incêndios a Norte e no Centro - Também por causa das altas temperaturas, o Instituto de Meteorologia mantinha, na manhã de domingo, vários concelhos do Norte e do Centro do país sob aviso de risco máximo de incêndios. Viana do Castelo, Braga, Porto, Vila Real, Bragança, Viseu e Guarda eram os distritos designados pelo Instituto.
O aviso de risco máximo estendia-se, também, a partes dos distritos de Coimbra, Santarém, Castelo Branco e Portalegre, a somar a alguns concelhos do distrito de Faro.
Os distritos de Coimbra, Leiria, Santarém, Castelo Branco, Portalegre, Setúbal, Faro, Beja e Lisboa estavam sob aviso de risco muito elevado de incêndios, o penúltimo de uma escala de cinco níveis que varia entre o "reduzido" e o "máximo" – o cálculo é obtido com base em valores registados às 13h00, temperatura do ar, humidade relativa, velocidade do vento e quantidade de precipitação ocorrida nas últimas 24 horas.
Frentes de Norte a Sul – Às 16h30, permaneciam activos cinco incêndios em Portugal Continental, quatro no distrito de Viana do Castelo e um em Castelo Branco. No lugar de Gavião do Ródão, distrito de Castelo Branco, uma centena de operacionais dos Bombeiros ainda combatiam um incêndio que lavrava em zona de mato – a Protecção Civil destacou para aquele local cinco meios aéreos, dois aviões de ataque inicial, dois helicópteros de ataque inicial e um helicóptero de transporte de água de elevada capacidade.
No distrito de Viana do Castelo, os Bombeiros foram chamados a combater um incêndio no lugar de Mondim de Cima, em Valença. No mesmo concelho, populares ajudaram com baldes e sistemas de rega a controlar um incêndio que deflagrou nas imediações de residências na freguesia de Cristelo Covo. Em Ponte de Lima, no lugar de Arcela, sete elementos dos Bombeiros e oito operacionais das Equipas de Sapadores Florestais combateram um segundo fogo em mato.
A Sul, em Coruche, mais de oito dezenas de homens combateram as chamas em Frazão, com o apoio de três meios aéreos e cerca de 20 veículos. Perto das 18h00, este incêndio encontrava-se já em fase de rescaldo.
Na Malveira da Serra, perto de Cascais, 250 bombeiros combateram as chamas durante várias horas. Não houve vítimas ou prejuízos materiais, mas as autoridades suspeitam de fogo posto. O incêndio teve um reacendimento ao final da tarde.
Ao início da tarde de domingo, os termómetros marcavam já 38 graus em Lisboa, 33 no Porto e 30 em Faro. No Alentejo, as temperaturas chegavam aos 39 graus em Beja e Évora. Segundo o Instituto de Meteorologia, o calor vai continuar a fazer-se sentir no território de Portugal Continental durante a próxima semana, sobretudo nas regiões do Litoral.
Lisboa e Braga estão mesmo em alerta laranja, que significa uma "situação meteorológica de risco moderado a elevado". Ouvida pela Antena 1, a meteorologista Maria João Frada admitiu a possibilidade de as temperaturas excederem mesmo os 40 graus: "A partir de hoje e durante a próxima semana, vamos ter uma situação de tempo quente, com um índice de secura baixo, portanto humidades relativas muito baixas".
"Para os próximos dias, poder-se-á dizer que as temperaturas mais elevadas podem-se mesmo registar nas regiões do Litoral, nomeadamente, por exemplo, na região da Grande Lisboa, onde para amanhã se prevêem temperaturas na ordem dos 40 graus, podendo mesmo ultrapassar", adiantou a meteorologista à rádio pública.
Já em declarações à agência Lusa, Maria João Frada explicou que as altas temperaturas que se estão a abater sobre o país se devem à "acção de um anticiclone localizado a Norte dos Açores, que estende a sua influência em direcção ao Mediterrâneo ocidental e Norte de África e transporta sobre o Continente uma massa de ar quente e seca vinda do interior da Península Ibérica e do Norte de África".
Risco máximo de incêndios a Norte e no Centro - Também por causa das altas temperaturas, o Instituto de Meteorologia mantinha, na manhã de domingo, vários concelhos do Norte e do Centro do país sob aviso de risco máximo de incêndios. Viana do Castelo, Braga, Porto, Vila Real, Bragança, Viseu e Guarda eram os distritos designados pelo Instituto.
O aviso de risco máximo estendia-se, também, a partes dos distritos de Coimbra, Santarém, Castelo Branco e Portalegre, a somar a alguns concelhos do distrito de Faro.
Os distritos de Coimbra, Leiria, Santarém, Castelo Branco, Portalegre, Setúbal, Faro, Beja e Lisboa estavam sob aviso de risco muito elevado de incêndios, o penúltimo de uma escala de cinco níveis que varia entre o "reduzido" e o "máximo" – o cálculo é obtido com base em valores registados às 13h00, temperatura do ar, humidade relativa, velocidade do vento e quantidade de precipitação ocorrida nas últimas 24 horas.
Frentes de Norte a Sul – Às 16h30, permaneciam activos cinco incêndios em Portugal Continental, quatro no distrito de Viana do Castelo e um em Castelo Branco. No lugar de Gavião do Ródão, distrito de Castelo Branco, uma centena de operacionais dos Bombeiros ainda combatiam um incêndio que lavrava em zona de mato – a Protecção Civil destacou para aquele local cinco meios aéreos, dois aviões de ataque inicial, dois helicópteros de ataque inicial e um helicóptero de transporte de água de elevada capacidade.
No distrito de Viana do Castelo, os Bombeiros foram chamados a combater um incêndio no lugar de Mondim de Cima, em Valença. No mesmo concelho, populares ajudaram com baldes e sistemas de rega a controlar um incêndio que deflagrou nas imediações de residências na freguesia de Cristelo Covo. Em Ponte de Lima, no lugar de Arcela, sete elementos dos Bombeiros e oito operacionais das Equipas de Sapadores Florestais combateram um segundo fogo em mato.
A Sul, em Coruche, mais de oito dezenas de homens combateram as chamas em Frazão, com o apoio de três meios aéreos e cerca de 20 veículos. Perto das 18h00, este incêndio encontrava-se já em fase de rescaldo.
Na Malveira da Serra, perto de Cascais, 250 bombeiros combateram as chamas durante várias horas. Não houve vítimas ou prejuízos materiais, mas as autoridades suspeitam de fogo posto. O incêndio teve um reacendimento ao final da tarde.
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Fonte: RTP Notícias
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