Rússia: Autoridades dizem que o "país nunca viu nada assim" - Pelo menos 52 pessoas morreram, cerca de duas mil casas foram destruídas e mais de 10 mil homens combatem as chamas que queimam várias regiões da Rússia. A cidade de Moscovo está envolta numa nuvem de fumo. Há aviões que estão a ser desviados dos aeroportos principais por falta de visibilidade e as autoridades apelaram agora aos voluntários para ajudarem no combate às chamas porque os bombeiros não chegam."Todos os recordes de temperaturas foram quebrados. Este país nunca viu nada assim e simplesmente não estamos preparados para trabalhar nestas condições", disse um oficial de emergência de Moscovo à Associated Press.
A Rússia vive actualmente com a onda de calor mais intensa dos últimos 130 anos, com temperatura média de 38 graus, mas muitas vezes acima dos 40. A temperatura média nesta altura do ano, em Moscovo, é de 23 graus.
O calor trouxe os fogos. São agora mais de 500 os incêndios que atingem o país. Pelo menos 52 pessoas morreram como consequência imediata das chamas, mas as autoridades estimam que em Julho a taxa de mortalidade subiu 50 por cento em comparação com o mesmo mês do ano passado. São mais 5 mil mortes suplementares imputadas ao calor.Já esta manhã o ministro russo para Situações de Emergência apelou aos voluntários para reforçarem a luta contra os incêndios porque os cerca de 10 mil homens no terreno não estão a conseguir controlar as chamas. As autoridades russas estão a retirar explosivos das zonas militares em risco de serem atingidas pelas chamas.
Foram ainda enviados helicópteros, aviões e até robôs para controlar o fogo que está próximo da principal instalação nuclear de investigação do país, em Sarov, a cerca de 480 quilómetros de Moscovo. (Fonte: RTP Notícias)
Inundações atingem 4,5 milhões de pessoas no Paquistão, diz ONU – “A Agência de Coordenação de Assuntos Humanitários da ONU calcula globalmente em 4,5 milhões de pessoas os desabrigados pelas inundações" que atingem o Paquistão há uma semana, indicou uma porta-voz das Nações Unidas em Genebra, Elena Ponomareva.
Autoridades paquistanesas removeram mais de meio milhão de pessoas na província de Sindh, no sul do país, ameaçada pelas piores enchentes em 80 anos, que causam indignação na população porque o presidente Asif Ali Zardari está a viajar pelo estrangeiro.
Zardari pode ter cometido o mais grave erro político da sua carreira ao deixar o país para uma visita oficial à Europa no auge do desastre que inundou vilarejos inteiros, já matou mais de 1.600 pessoas e afectou milhões de pessoas. As enchentes já se espalharam por Sindh, mas as águas continuam a subir e ameaçam causar mais danos até este sábado.
"As chuvas de monções continuam a cair e pelo menos 11 distritos estão sob risco de inundação em Sindh, onde mais de 500 mil pessoas foram realojadas para lugares mais seguros. A remoção ainda continua, com base em alertas do Departamento Meteorológico", afirmou o escritório da ONU para Coordenação de Assuntos Humanitários.
Regiões atingidas – Violentas enxurradas atingiram, na quinta-feira, a província paquistanesa do Sindh, onde fica Karachi. A inundação avança rapidamente pelo norte da província e deve chegar no sábado à cidade de Sukkur, segundo o meteorologista Hazrat Mir. As autoridades em Karachi, maior e mais rica cidade paquistanesa, apressam-se em prevenir a ocorrência de mortes e de mais prejuízos à agricultura, conforme as águas deixam os campos do Punjab, ao norte, e atingem aldeias inteiras no Sindh.
"O que vemos é um mar de pessoas necessitadas", disse Manuel Bessler, director do Ocha (órgão humanitário da ONU) no Paquistão. "Tememos que isso ainda piore." O presidente Asif Ali Zardari enfrenta críticas pela forma como o governo reagiu à inundação, a pior em 80 anos no país, e pela sua decisão de viajar para o estrangeiro apesar da catástrofe.
Perto de Sukkur, a situação é desesperadora. "Não há nada senão água ao nosso redor", disse um cinegrafista da Reuters, que viajou vários quilómetros de barco ao lado de soldados, um pouco ao sul da cidade. Esperando ajuda ou resgate, famílias inteiras montavam barracas com plásticos ao longo das estradas. "Perdi a minha casa, a comida. Não temos nada. Ninguém veio até nós", disse o morador Ali Nawaz.
Cerca de 350 mil pessoas foram retiradas de áreas baixas na bacia do rio Indo, no Sindh. Na aldeia de Sanawa, no Punjab, uma multidão esperava por ajuda em torno de uma mesquita, alguns metidos até a cintura na água barrenta. Um soldado levou um idoso para um helicóptero.
As autoridades do Sindh disseram que as condições traiçoeiras prejudicam os trabalhos de retirada da população e que além disso os moradores relutam em deixar as suas casas. Ainda não há estimativas sobre prejuízos, mas as inundações deverão ter graves consequências económicas. Pelo menos 526 mil hectares de plantações foram destruídos só no Punjab, segundo as autoridades.
Por causa das inundações, provavelmente o Paquistão terá de importar mais algodão para a sua indústria têxtil, além de açúcar, e terá menos arroz para exportar. "A água está-se a deslocar para o sul, afectando uma grande área que é densamente povoada. É o cinturão alimentício do Paquistão, então teremos efeitos de longo prazo", disse Oscar Butragueño, do Unicef (agência da ONU para a infância).
Os EUA anunciaram uma subida de 10 para 20 milhões de dólares na verba de ajuda para o Paquistão, tendo enviado helicópteros, geradores, água, pontes temporárias e mais de meio milhão de refeições "halal" (que seguem os preceitos muçulmanos). (Fonte: G1)
No rastro da neve: Sul do Brasil vive dia de “Era do Gelo” – As fotos da MetSul Meteorologia não deixam dúvidas: o Sul do Brasil viveu uma verdadeira “Era do Gelo” nesta semana. Conforme o levantamento do instituto meteorológico divulgado no final do dia, pelo menos 20 cidades no Rio Grande do Sul e outras 19 em Santa Catarina viram neve caindo do céu.
O 8º Distrito de Meteorologia da MetSul confirmou que quatro de suas estações, localizadas em Cambará do Sul, Bom Jesus, Lagoa Vermelha (RS) e São Joaquim (SC) registaram o fenómeno. Além da neve, as temperaturas foram baixas. A mínima ficou em -3,6ºC em Cambará do Sul (RS) e as máximas não passaram de 14ºC em Mostardas (RS), 11ºC em Itapoá (SC) e 19ºC em Paranapanema (PR).
CIDADES – A queda de neve foi mais intensa, com quase uma hora de duração, em Bom Jesus e Lagoa Vermelha, na Serra gaúcha, segundo relatos de moradores. É também na região serrana que estão a maioria das cidades atingidas pelo fenómeno: Gramado, São Francisco de Paula, Caxias do Sul, Vacaria, São José dos Ausentes e Jaquirana, no lado gaúcho; Lages, Urupema e Urubici, no lado catarinense.
A Metsul também identificou queda de neve ou chuva congelada em Crissiumal e Horizontina, no Oeste, e Rio Grande, no Sul, além de outros municípios do Rio Grande do Sul, e São Miguel do Oeste, no Oeste de Santa Catarina.
Há 10 anos não nevava tanto – Considerada a abrangência geográfica do fenómeno desta semana, trata-se da maior ocorrência de neve desde 2000 na região Sul do país. Quem explica é o meteorologista Alexandre Aguiar, da Metsul. Se a avaliação recair apenas sobre a intensidade, no entanto, em 2006 houve uma nevasca maior, em Bom Jesus, no Rio Grande do Sul.
A neve foi provocada pela presença de uma frente fria estacionada sobre o Paraná e de uma área de baixa pressão no Uruguai, que favoreceu a circulação da humidade. (Fonte: NovoHamburgo)
A Rússia vive actualmente com a onda de calor mais intensa dos últimos 130 anos, com temperatura média de 38 graus, mas muitas vezes acima dos 40. A temperatura média nesta altura do ano, em Moscovo, é de 23 graus.
O calor trouxe os fogos. São agora mais de 500 os incêndios que atingem o país. Pelo menos 52 pessoas morreram como consequência imediata das chamas, mas as autoridades estimam que em Julho a taxa de mortalidade subiu 50 por cento em comparação com o mesmo mês do ano passado. São mais 5 mil mortes suplementares imputadas ao calor.Já esta manhã o ministro russo para Situações de Emergência apelou aos voluntários para reforçarem a luta contra os incêndios porque os cerca de 10 mil homens no terreno não estão a conseguir controlar as chamas. As autoridades russas estão a retirar explosivos das zonas militares em risco de serem atingidas pelas chamas.
Foram ainda enviados helicópteros, aviões e até robôs para controlar o fogo que está próximo da principal instalação nuclear de investigação do país, em Sarov, a cerca de 480 quilómetros de Moscovo. (Fonte: RTP Notícias)
Inundações atingem 4,5 milhões de pessoas no Paquistão, diz ONU – “A Agência de Coordenação de Assuntos Humanitários da ONU calcula globalmente em 4,5 milhões de pessoas os desabrigados pelas inundações" que atingem o Paquistão há uma semana, indicou uma porta-voz das Nações Unidas em Genebra, Elena Ponomareva.
Autoridades paquistanesas removeram mais de meio milhão de pessoas na província de Sindh, no sul do país, ameaçada pelas piores enchentes em 80 anos, que causam indignação na população porque o presidente Asif Ali Zardari está a viajar pelo estrangeiro.
Zardari pode ter cometido o mais grave erro político da sua carreira ao deixar o país para uma visita oficial à Europa no auge do desastre que inundou vilarejos inteiros, já matou mais de 1.600 pessoas e afectou milhões de pessoas. As enchentes já se espalharam por Sindh, mas as águas continuam a subir e ameaçam causar mais danos até este sábado.
"As chuvas de monções continuam a cair e pelo menos 11 distritos estão sob risco de inundação em Sindh, onde mais de 500 mil pessoas foram realojadas para lugares mais seguros. A remoção ainda continua, com base em alertas do Departamento Meteorológico", afirmou o escritório da ONU para Coordenação de Assuntos Humanitários.
Regiões atingidas – Violentas enxurradas atingiram, na quinta-feira, a província paquistanesa do Sindh, onde fica Karachi. A inundação avança rapidamente pelo norte da província e deve chegar no sábado à cidade de Sukkur, segundo o meteorologista Hazrat Mir. As autoridades em Karachi, maior e mais rica cidade paquistanesa, apressam-se em prevenir a ocorrência de mortes e de mais prejuízos à agricultura, conforme as águas deixam os campos do Punjab, ao norte, e atingem aldeias inteiras no Sindh.
"O que vemos é um mar de pessoas necessitadas", disse Manuel Bessler, director do Ocha (órgão humanitário da ONU) no Paquistão. "Tememos que isso ainda piore." O presidente Asif Ali Zardari enfrenta críticas pela forma como o governo reagiu à inundação, a pior em 80 anos no país, e pela sua decisão de viajar para o estrangeiro apesar da catástrofe.
Perto de Sukkur, a situação é desesperadora. "Não há nada senão água ao nosso redor", disse um cinegrafista da Reuters, que viajou vários quilómetros de barco ao lado de soldados, um pouco ao sul da cidade. Esperando ajuda ou resgate, famílias inteiras montavam barracas com plásticos ao longo das estradas. "Perdi a minha casa, a comida. Não temos nada. Ninguém veio até nós", disse o morador Ali Nawaz.
Cerca de 350 mil pessoas foram retiradas de áreas baixas na bacia do rio Indo, no Sindh. Na aldeia de Sanawa, no Punjab, uma multidão esperava por ajuda em torno de uma mesquita, alguns metidos até a cintura na água barrenta. Um soldado levou um idoso para um helicóptero.
As autoridades do Sindh disseram que as condições traiçoeiras prejudicam os trabalhos de retirada da população e que além disso os moradores relutam em deixar as suas casas. Ainda não há estimativas sobre prejuízos, mas as inundações deverão ter graves consequências económicas. Pelo menos 526 mil hectares de plantações foram destruídos só no Punjab, segundo as autoridades.
Por causa das inundações, provavelmente o Paquistão terá de importar mais algodão para a sua indústria têxtil, além de açúcar, e terá menos arroz para exportar. "A água está-se a deslocar para o sul, afectando uma grande área que é densamente povoada. É o cinturão alimentício do Paquistão, então teremos efeitos de longo prazo", disse Oscar Butragueño, do Unicef (agência da ONU para a infância).
Os EUA anunciaram uma subida de 10 para 20 milhões de dólares na verba de ajuda para o Paquistão, tendo enviado helicópteros, geradores, água, pontes temporárias e mais de meio milhão de refeições "halal" (que seguem os preceitos muçulmanos). (Fonte: G1)
No rastro da neve: Sul do Brasil vive dia de “Era do Gelo” – As fotos da MetSul Meteorologia não deixam dúvidas: o Sul do Brasil viveu uma verdadeira “Era do Gelo” nesta semana. Conforme o levantamento do instituto meteorológico divulgado no final do dia, pelo menos 20 cidades no Rio Grande do Sul e outras 19 em Santa Catarina viram neve caindo do céu.
O 8º Distrito de Meteorologia da MetSul confirmou que quatro de suas estações, localizadas em Cambará do Sul, Bom Jesus, Lagoa Vermelha (RS) e São Joaquim (SC) registaram o fenómeno. Além da neve, as temperaturas foram baixas. A mínima ficou em -3,6ºC em Cambará do Sul (RS) e as máximas não passaram de 14ºC em Mostardas (RS), 11ºC em Itapoá (SC) e 19ºC em Paranapanema (PR).
CIDADES – A queda de neve foi mais intensa, com quase uma hora de duração, em Bom Jesus e Lagoa Vermelha, na Serra gaúcha, segundo relatos de moradores. É também na região serrana que estão a maioria das cidades atingidas pelo fenómeno: Gramado, São Francisco de Paula, Caxias do Sul, Vacaria, São José dos Ausentes e Jaquirana, no lado gaúcho; Lages, Urupema e Urubici, no lado catarinense.
A Metsul também identificou queda de neve ou chuva congelada em Crissiumal e Horizontina, no Oeste, e Rio Grande, no Sul, além de outros municípios do Rio Grande do Sul, e São Miguel do Oeste, no Oeste de Santa Catarina.
Há 10 anos não nevava tanto – Considerada a abrangência geográfica do fenómeno desta semana, trata-se da maior ocorrência de neve desde 2000 na região Sul do país. Quem explica é o meteorologista Alexandre Aguiar, da Metsul. Se a avaliação recair apenas sobre a intensidade, no entanto, em 2006 houve uma nevasca maior, em Bom Jesus, no Rio Grande do Sul.
A neve foi provocada pela presença de uma frente fria estacionada sobre o Paraná e de uma área de baixa pressão no Uruguai, que favoreceu a circulação da humidade. (Fonte: NovoHamburgo)
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