Portugal não dispõe dos equipamentos necessários à detecção de tornados, pelo que, apesar do aviso lançado no dia 07 pelo Instituto de Meteorologia (IM), nada fazia prever a dimensão do fenómeno, disse fonte da protecção civil distrital de Santarém. O chefe de gabinete da governadora civil de Santarém, Carlos Catalão disse à agência Lusa que o fenómeno que levou à formação de um tornado foi seguido pela protecção civil distrital desde que percebeu a sua aproximação ao território nacional, estando os meios preparados para a ocorrência de trovoadas, chuvas e ventos fortes.
"Normalmente este tipo de formações começa a dispersar e a perder força quando chega à zona de Montejunto, o que não aconteceu desta vez", disse. O facto de o distrito de Santarém estar a registar, desde 2006, pelo menos uma ocorrência do género por ano, exige que se pondere a instalação, "a curto prazo", de equipamento que, mesmo que não seja tão sofisticado como os que nos Estados Unidos detectam a formação de tornados, permita prever a ocorrência de uma situação anormal com tempo suficiente para a tomada de medidas de prevenção, defendeu.
Carlos Catalão desvalorizou o facto de o aviso emitido pelo IM ter chegado ao sistema distrital cerca das 15:05, depois do tornado ter passado por Tomar e Ferreira do Zêzere, frisando que a protecção civil distrital recorre a vários meios, nomeadamente ao Site MeteoAbrantes, com o qual mantém uma colaboração regular. "Fomos acompanhando o fenómeno pelos vários meios disponíveis, mas não tínhamos forma de prever a formação de um tornado", frisou.
Segundo informação do IM, os concelhos de Tomar, Ferreira do Zêzere (distrito de Santarém) e Sertã (distrito de Castelo Branco) foram atingidos, no passado dia 07, por um tornado de nível 3 da escala de Fujita melhorada, com rajadas de vento entre os 218 e os 266 quilómetros por hora e duração de três segundos. Segundo o IM, a categorização do tornado foi feita a partir da natureza e intensidade dos danos causados, que corresponde ao valor mais elevado nos diversos pontos avaliados ao longo do trajecto de destruição.
Os resultados preliminares indicam que o trajecto de destruição compreendeu uma extensão total de, pelo menos, 54 quilómetros, com uma largura compreendida entre os 150 e os 350 metros, adianta. O IM adianta, na informação que tem disponível no site, que emitiu um alerta para a Autoridade Nacional de Protecção Civil (ANPC) quando a formação detectada inicialmente a 180 quilómetros a sudoeste de Lisboa deu entrada em terra, ligeiramente a Norte do Cabo da Roca, cerca das 13:00.
Fonte da ANPC confirmou à Lusa ter recebido, às 13:45, informação da meteorologista de serviço sobre a aproximação ao território continental de uma depressão "com vários núcleos associados, podendo causar precipitação localmente forte e ventos que poderiam ultrapassar os 90 quilómetros", tendo sido accionado o estado de alerta amarelo para todo o país. A ANPC diz ainda ter difundido às 14:00 um comunicado técnico operacional aos comandos distritais de operações de socorro. O tornado registou-se às 14:35 no concelho de Tomar, chegando às 15:09 à Sertã, depois de passar por Ferreira do Zêzere.
"Normalmente este tipo de formações começa a dispersar e a perder força quando chega à zona de Montejunto, o que não aconteceu desta vez", disse. O facto de o distrito de Santarém estar a registar, desde 2006, pelo menos uma ocorrência do género por ano, exige que se pondere a instalação, "a curto prazo", de equipamento que, mesmo que não seja tão sofisticado como os que nos Estados Unidos detectam a formação de tornados, permita prever a ocorrência de uma situação anormal com tempo suficiente para a tomada de medidas de prevenção, defendeu.
Carlos Catalão desvalorizou o facto de o aviso emitido pelo IM ter chegado ao sistema distrital cerca das 15:05, depois do tornado ter passado por Tomar e Ferreira do Zêzere, frisando que a protecção civil distrital recorre a vários meios, nomeadamente ao Site MeteoAbrantes, com o qual mantém uma colaboração regular. "Fomos acompanhando o fenómeno pelos vários meios disponíveis, mas não tínhamos forma de prever a formação de um tornado", frisou.
Segundo informação do IM, os concelhos de Tomar, Ferreira do Zêzere (distrito de Santarém) e Sertã (distrito de Castelo Branco) foram atingidos, no passado dia 07, por um tornado de nível 3 da escala de Fujita melhorada, com rajadas de vento entre os 218 e os 266 quilómetros por hora e duração de três segundos. Segundo o IM, a categorização do tornado foi feita a partir da natureza e intensidade dos danos causados, que corresponde ao valor mais elevado nos diversos pontos avaliados ao longo do trajecto de destruição.
Os resultados preliminares indicam que o trajecto de destruição compreendeu uma extensão total de, pelo menos, 54 quilómetros, com uma largura compreendida entre os 150 e os 350 metros, adianta. O IM adianta, na informação que tem disponível no site, que emitiu um alerta para a Autoridade Nacional de Protecção Civil (ANPC) quando a formação detectada inicialmente a 180 quilómetros a sudoeste de Lisboa deu entrada em terra, ligeiramente a Norte do Cabo da Roca, cerca das 13:00.
Fonte da ANPC confirmou à Lusa ter recebido, às 13:45, informação da meteorologista de serviço sobre a aproximação ao território continental de uma depressão "com vários núcleos associados, podendo causar precipitação localmente forte e ventos que poderiam ultrapassar os 90 quilómetros", tendo sido accionado o estado de alerta amarelo para todo o país. A ANPC diz ainda ter difundido às 14:00 um comunicado técnico operacional aos comandos distritais de operações de socorro. O tornado registou-se às 14:35 no concelho de Tomar, chegando às 15:09 à Sertã, depois de passar por Ferreira do Zêzere.
* * * * * * * *
Fonte: JN
Sem comentários:
Enviar um comentário