As autoridades filipinas confirmaram hoje que 834 pessoas
continuam desaparecidas depois da passagem do tufão "Bopha" que no
início do mês provocou a morte a, pelo menos, 1.067 pessoas. A tempestade
tropical foi a mais forte a assolar as Filipinas em 2012, provocou ainda
ferimentos a 2.666 pessoas e deixou prejuízos estimados equivalentes a 634
milhões de euros.
Na última noite, 13.940 pessoas permaneceram ainda num dos
87 centros de abrigo. A tempestade destruir 76.198 casas e provocou danos noutras
102.143 habitações, muitas delas informais e construídas com recurso a madeiras
e chapas de zinco.
As Filipinas são anualmente assoladas por diversas
tempestades tropicais que provocam sempre grandes estragos e colocam populações
inteiras em risco devido à vastidão do arquipélago, à desflorestação e à
exploração sem controlo de minas que potenciam a força dos desastres naturais.
Entretanto, uma vaga de frio provoca a morte a perto de duas
centenas de pessoas na Europa Oriental. As vítimas são quase todas sem-abrigo
da Ucrânia e Rússia, onde as temperaturas, em algumas partes da Sibéria chegam
aos 50 graus centígrados abaixo de zero.
Na Ucrânia eleva-se a 37 o número de mortos devido ao frio
desde o início do mês, segundo o ministério da Saúde.
As temperaturas estão em queda livre na Rússia desde a
semana passada. Em Moscovo, os termómetros assinalaram ontem -19º. Nas
principais cidades da Sibéria Ocidental os termómetros caíram na noite de
segunda-feira para -47°, segundo dados do Instituto de Meteorologia russo.
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