Os desalojados da derrocada que
sexta-feira ocorreu na ilha do Pico aguardam pelo relatório do Laboratório
Regional de Engenharia Civil (LREC) para saberem se poderão ou não regressar às
suas casas. Fonte do Serviço Regional de Proteção Civil e Bombeiros dos Açores
(SRPCBA) explicou à agência Lusa que os desalojados vão manter-se em casa dos
seus familiares, sendo pouco provável que haja condições de segurança para que
regressem às suas habitações.
Cerca de trinta pessoas ficaram
desalojadas sexta-feira na sequência de uma derrocada de grandes proporções que
teve lugar na encosta de São Miguel Arcanjo, concelho de São Roque do Pico,
tendo sido encaminhadas para casas de familiares e para os bombeiros locais por
motivo de segurança. Sexta-feira, o presidente da Câmara de São Roque do Pico
já admitia à Lusa que as habitações que ficaram em risco na sequência da
derrocada poderiam não ser habitadas de novo. "As pessoas foram todas
evacuadas a seu tempo. Algumas foram para casa de familiares e outras para o quartel
dos bombeiros e estão a ser acompanhadas pelo gabinete de ação social da câmara
municipal e pelos serviços da Secretaria Regional da Solidariedade Social [do
Governo dos Açores], para que o realojamento seja feito o mais rápido
possível", declarou à agência Lusa Mark Anthony Silveira.
O Governo dos Açores, através das
secretarias regionais da Solidariedade Social e do Turismo e Transportes,
continua a acompanhar no terreno a situação, a par da Câmara Municipal de São
Roque do Pico. A circulação automóvel e pedonal continua entretanto interdita
no arruamento municipal ao longo da zona afetada, apesar de não se terem
registado mais movimentos do solo desde a derrocada de sexta-feira.
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Fonte: RTP Notícias
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