Às 20 horas de Domingo, mais de dois mil operacionais combatiam 14 incêndios activos em Portugal continental, 11 em resolução e 41 em conclusão segundo a Autoridade Nacional de Emergência e Protecção Civil (ANEPC). De acordo com informação da ANEPC estavam no terreno a combater os incêndios activos 2155 operacionais, apoiados por 625 viaturas e 21 meios aéreos.
A marcar o dia de domingo esteve um incêndio que deflagrou de manhã na localidade de Mafómedes, no concelho de Baião, no distrito do Porto, e que depois da hora de almoço voltou a estar activo com duas frentes, segundo disse à Lusa o comandante dos bombeiros locais.
Segundo Alexandre Pinto, comandante dos bombeiros voluntários de Baião, o incêndio volto a estar “activo, com duas frentes”, uma em direcção a Sedielos, no concelho do Peso da Régua (Vila Real), e outro até “à linha de cumeada da Senhora da Serra do Marão”, em Baião. Pelas 15h36, no terreno estavam 74 operacionais e 22 meios terrestres.
“Está a lavrar numa zona inacessível, não há meios aéreos porque nós não pretendemos meios aéreos, no sentido em que não é possível consolidar o trabalho dos meios aéreos com meios terrestres, porque é impossível lá chegar”, explicou Alexandre Pinto. O incêndio chegou a contar com um meio aéreo, segundo o site da Protecção Civil.
O comandante dos bombeiros de Baião disse ainda que o incêndio que deflagrou esta manhã em Mafómedes “é uma parte do incêndio de sexta-feira que começou no Alto dos Padrões”, no mesmo concelho.
A meio da tarde, um incêndio na freguesia de Carnide, em Pombal, cortou a auto-estrada A1 ao quilómetro 145 nos dois sentidos. Estavam às 14 horas no local 148 operacionais, 40 veículos e seis meios aéreos. A circulação apenas foi retomada por volta das 17h30, quando o incêndio entrou em fase de resolução.
Porém, o incêndio mais preocupante ocorreu no Fundão. O fogo deflagrou ao início da tarde na freguesia de Fatela e às 19 horas estavam no teatro de operações 330 bombeiros, 97 viaturas e cinco meios aéreos. “Estamos perante duas frentes de vários quilómetros. Uma que entrou na freguesia de Pêro Viseu e, neste momento, ainda ameaça casas à volta do núcleo urbano de Pêro Viseu e de uma [aldeia] anexa chamada Vales de Pêro Viseu, sendo que essa frente já ultrapassou os limites do concelho do Fundão e entrou no concelho da Covilhã”, adiantava o presidente da Câmara Municipal do Fundão, Paulo Fernandes.
Sónia Trigueirão
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Fonte: PÚBLICO
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