A freguesia de Leça do Balio conta com o primeiro empreendimento cooperativo de construção sustentável. A nova urbanização foi inaugurada por João Ferrão, secretário de Estado do Ordenamento do Território, e pelo presidente da Câmara Municipal, Guilherme Pinto.
Para o membro do Governo esta obra coloca o concelho “no centro do País”, bem como a par de outras cidades europeias, em que os projectos deste tipo estão a ser levados a cabo. “O empreendimento da Ponte da Pedra vai suscitar novos comportamentos sociais, mostra que os conceitos de construção sustentável podem ter uma componente democratizada e tem efeitos multiplicadores”, lembrou João Ferrão, acrescentando que este género de edificações tem de ser uma prática corrente a nível nacional.
Por seu lado, Guilherme Pinto elogiou o papel do movimento cooperativo no concelho que mais uma vez “lideraram a construção sustentável”. Ainda neste âmbito o autarca anunciou que todos os equipamentos públicos que serão construídos a partir de agora terão de obedecer a estes pressupostos. Além disso, os projectos de privados que tenham em estas regras ambientais vão ser avaliados e tratados pelos serviços técnicos com prioridade.
“Vamos também diminuir as taxas municipais, nestes casos, para darmos um incentivo à construção sustentável”, adiantou. O empreendimento da Norbiceta, situado na Rua de Santana, junto à Ponte da Pedra, conta com 101 casas construídas de acordo com as mais avançadas técnicas de conservação de energia, água e gestão de resíduos.
As habitações foram estudadas para diminuir o consumo de energia para aquecimento e arrefecimento em 20 por cento através da utilização de painéis solares e abertura e fechamento de estores automaticamente controlados por células fotoeléctricas. A espessura das paredes foi estudada para acumular calor no Inverno e manter a temperatura fresca no Verão, minimizando assim os gastos energéticos. Quanto à água, todas as casas serão dotadas de captações de água da chuva para usar nos autoclismos, assim como de mecanismos de controlo do fluxo das torneiras.
As soluções técnicas encontradas são “amigas do Ambiente” e resultaram de uma cooperação entre a Universidade de Atenas e a Faculdade de Engenharia do Porto. Além disso, o financiamento veio da União Europeia no âmbito do projecto «Habitações Sustentada na Europa», que envolve também a Dinamarca, Itália e França.
A Câmara Municipal serviu de palco para o seminário «Por um território sustentável», que contou com a participação de cerca de 150 responsáveis do Instituto Nacional de Habitação e do movimento cooperativo. Na intervenção final, Guilherme Pinto, lembrou que Matosinhos sempre teve em conta a “sustentabilidade do território”, uma vez que, “fomos dos primeiros municípios a criar o Plano Director Municipal”.
* * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * *
Fonte: O Primeiro de Janeiro
(Pedro Miguel Rodrigues)
Para o membro do Governo esta obra coloca o concelho “no centro do País”, bem como a par de outras cidades europeias, em que os projectos deste tipo estão a ser levados a cabo. “O empreendimento da Ponte da Pedra vai suscitar novos comportamentos sociais, mostra que os conceitos de construção sustentável podem ter uma componente democratizada e tem efeitos multiplicadores”, lembrou João Ferrão, acrescentando que este género de edificações tem de ser uma prática corrente a nível nacional.
Por seu lado, Guilherme Pinto elogiou o papel do movimento cooperativo no concelho que mais uma vez “lideraram a construção sustentável”. Ainda neste âmbito o autarca anunciou que todos os equipamentos públicos que serão construídos a partir de agora terão de obedecer a estes pressupostos. Além disso, os projectos de privados que tenham em estas regras ambientais vão ser avaliados e tratados pelos serviços técnicos com prioridade.
“Vamos também diminuir as taxas municipais, nestes casos, para darmos um incentivo à construção sustentável”, adiantou. O empreendimento da Norbiceta, situado na Rua de Santana, junto à Ponte da Pedra, conta com 101 casas construídas de acordo com as mais avançadas técnicas de conservação de energia, água e gestão de resíduos.
As habitações foram estudadas para diminuir o consumo de energia para aquecimento e arrefecimento em 20 por cento através da utilização de painéis solares e abertura e fechamento de estores automaticamente controlados por células fotoeléctricas. A espessura das paredes foi estudada para acumular calor no Inverno e manter a temperatura fresca no Verão, minimizando assim os gastos energéticos. Quanto à água, todas as casas serão dotadas de captações de água da chuva para usar nos autoclismos, assim como de mecanismos de controlo do fluxo das torneiras.
As soluções técnicas encontradas são “amigas do Ambiente” e resultaram de uma cooperação entre a Universidade de Atenas e a Faculdade de Engenharia do Porto. Além disso, o financiamento veio da União Europeia no âmbito do projecto «Habitações Sustentada na Europa», que envolve também a Dinamarca, Itália e França.
A Câmara Municipal serviu de palco para o seminário «Por um território sustentável», que contou com a participação de cerca de 150 responsáveis do Instituto Nacional de Habitação e do movimento cooperativo. Na intervenção final, Guilherme Pinto, lembrou que Matosinhos sempre teve em conta a “sustentabilidade do território”, uma vez que, “fomos dos primeiros municípios a criar o Plano Director Municipal”.
* * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * *
Fonte: O Primeiro de Janeiro
(Pedro Miguel Rodrigues)
Sem comentários:
Enviar um comentário