
"As cidades fazem parte do problema do aquecimento global mas também são a sua solução", declarou a secretária-geral adjunta das Nações Unidas e directora do Programa Habitat, Anna Tibaijuka, durante uma reunião de delegados da comissão da ONU sobre o Desenvolvimento Sustentável. Segundo a ONU, cidades como Bombaim (Índia), Lagos (Nigéria), Cairo (Egipto), Nova Iorque (Estados Unidos) e Xangai (China) estarão ameaçadas pela subida do nível do mar causada pelos degelos.
Devido ao crescimento urbanístico galopante nos países desenvolvidos, as cidades deverão concentrar 75 por cento da população mundial até 2030. "É urgente que a comunidade internacional se interesse mais pela questão do desenvolvimento urbano sustentável", apelou Anna Tibaijuka, defendendo que deverão ser adoptados critérios de eficiência energética mais rígidos nos transportes e na construção de edifícios.
A dirigente sustentou que tem de ser feito um esforço para que as populações pobres das cidades mundiais, estimadas em mil milhões de habitantes e cujo número poderá duplicar em 25 anos, tenham acesso à energia eléctrica. O fornecimento de electricidade aos bairros de lata deverá ser generalizado através da instalação de pequenas unidades hidroeléctricas ou que funcionem com bio-energias.
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Fonte: Agência LUSA
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