A Conferência do Clima em Nova York mostrou-se mais uma vez como festival de promessas. Merkel lembra a necessidade de redução das emissões de gases poluentes e Sarkozy defende o uso da energia nuclear.Na conferência do clima convocada pelas Nações Unidas, a chanceler federal, Ângela Merkel, lembrou que "as mudanças climáticas vão provocar danos dramáticos, se não agirmos de forma decisiva". Frente a políticos de 150 países presentes na conferência, Merkel acentuou os perigos observados no número crescente de inundações e secas.
Para a chanceler federal alemã, os países industrializados têm obrigação de reduzir as emissões de CO2. "Não são apenas os factos em si e os números que nos chamam para a negociação, mas também a pergunta: em que mundo queremos viver no futuro? Não é apenas uma questão económica, mas também moral", declarou Merkel. Berlim defende a introdução de uma tabela de emissões, que estabeleceria os custos para cada país com suas emissões.
A União Europeia tinha concordado em reduzir as emissões de dióxido de carbono em 20% entre os anos de 1990 e 2020, mas tanto Merkel quanto o presidente da Comissão Europeia, José Manuel Durão Barroso, defendem um aumento da redução para até 30%, caso um acordo internacional inclua outras regiões do planeta. "Os países industrializados têm que exercer um papel pioneiro. Eles têm que determinar para si próprios metas ambiciosas de redução, para demonstrar o quanto têm intenção de atingir seus objectivos", observou Merkel.
O presidente francês, Nicolas Sarkozy, também convocou os países que mais poluem o meio ambiente a reduzirem suas emissões até, no mais tardar, 2050. Ele defendeu ainda o uso da energia nuclear – a principal fonte de energia da França – como possível solução. "Não é uma questão de decisão entre crescimento e protecção do meio ambiente, mas precisamos de um crescimento limpo. É preciso inventar uma nova economia", completou Sarkozy.
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