A Confederação dos Agricultores Portugueses (CAP) responsabilizou o Ministério da Agricultura pelo alastramento da praga que afecta os pinheiros, considerando que "falhou" o programa de luta lançado pela tutela. "A CAP considera de extrema gravidade o alastramento da doença do nemátodo da madeira do pinheiro à maior mancha de pinheiro-bravo do País e atribui a responsabilidade integral por este acontecimento a falhas na acção do Ministério da Agricultura", refere a confederação, em comunicado.
O ministro da Agricultura, Jaime Silva, considerou no Porto que o combate a esta praga deve ser travado pelos proprietários florestais e sem qualquer compensação financeira por parte do Estado. Em declarações à Lusa, Luís Dias, vice-presidente da CAP, afirmou "não compreender como é que o Estado empurra para os proprietários a responsabilidade de resolver o problema", alegando que "a doença não apareceu em Portugal por culpa dos produtores florestais, que são, aliás, os principais afectados por ela".
O ministro da Agricultura, Jaime Silva, considerou no Porto que o combate a esta praga deve ser travado pelos proprietários florestais e sem qualquer compensação financeira por parte do Estado. Em declarações à Lusa, Luís Dias, vice-presidente da CAP, afirmou "não compreender como é que o Estado empurra para os proprietários a responsabilidade de resolver o problema", alegando que "a doença não apareceu em Portugal por culpa dos produtores florestais, que são, aliás, os principais afectados por ela".
De acordo com Luís Dias, os produtores florestais nunca reclamaram do Governo qualquer compensação financeira pelo abate de pinheiros infectados. No entanto, estava "prometida" uma compensação para os proprietários de terrenos situados na faixa de contenção que foi criada no ano passado como isolamento entre a zona afectada e o resto do país, uma vez que estes "foram obrigados a abater em vão milhões de árvores sãs". "Foi prometida essa compensação, mas até agora não foi dada. Não percebo essas declarações do ministro", adiantou o vice-presidente da CAP.
De acordo com a confederação, o alastramento desta doença acontece "coincidentemente" no ano em que "o Ministério da Agricultura, pela primeira vez, não levou a cabo as acções obrigatórias de prospecção e eliminação de árvores mortas e sintomáticas", uma omissão que faz com que "o país desconheça a real extensão do problema".
O ministro da Agricultura garantiu que "não há motivo para alarme", realçando que a propagação da doença "não é tão rápida". Já os agricultores salientam que "a progressão desta doença, desde a actual zona de restrição de um milhão de hectares, até ao coração da área de maior expansão do pinheiro-bravo, significa na prática que deixou de haver regiões indemnes e que todo o território nacional passou a ser zona afectada".
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De acordo com a confederação, o alastramento desta doença acontece "coincidentemente" no ano em que "o Ministério da Agricultura, pela primeira vez, não levou a cabo as acções obrigatórias de prospecção e eliminação de árvores mortas e sintomáticas", uma omissão que faz com que "o país desconheça a real extensão do problema".
O ministro da Agricultura garantiu que "não há motivo para alarme", realçando que a propagação da doença "não é tão rápida". Já os agricultores salientam que "a progressão desta doença, desde a actual zona de restrição de um milhão de hectares, até ao coração da área de maior expansão do pinheiro-bravo, significa na prática que deixou de haver regiões indemnes e que todo o território nacional passou a ser zona afectada".
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Fonte: Agência LUSA
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