Os pobres podem ser afectados pelas alterações climáticas de tal forma que dificilmente as pessoas sairão da pobreza e da fome, revelou o chefe das Nações Unidas para o Fundo Internacional de Desenvolvimento Agrícola (FIDA). Estas mudanças no clima estão entre uma série de novos desafios para os mais pobres do mundo.
A maioria dos pobres do mundo vive em zonas rurais de países em desenvolvimento e dependem da agricultura para sobreviver. Além disso, milhões de pequenos agricultores e pessoas das zonas rurais pobres vivem em áreas que enfrentam sérios riscos de degradação e desertificação devido às alterações climáticas.
“Simplificando: o preço do desenvolvimento subiu”, disse o presidente da FIDA, Lennart Båge. “Fundos substanciais e adicionais serão necessários para ajudar os países pobres a adaptar-se às alterações climáticas.”
As implicações das mudanças climáticas, bem como o aumento global dos preços dos produtos alimentares e nos biocombustíveis estiveram no topo da agenda de conversações em Paris entre Båge e altos funcionários do Governo francês, representantes da sociedade civil e investigadores. À mesa, o debate de como ajudar os pobres do meio rural, num mundo onde quase mil milhões de pessoas vivem em pobreza extrema e com fome. “Podemos ter mudanças climáticas futuras que coloquem quase 50 milhões de pessoas em risco de fome, até 2020”, afirmou Lennart Båge.
“Os menos responsáveis pelo problema serão os primeiros a ser atingidos e mais duramente.”
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Fonte: Fátima Missionária
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