Os desastres na China e na Birmânia evidenciam a necessidade de melhorar a construção dos hospitais e escolas para que possam resistir a ventos ciclónicos e sismos, defendeu hoje a directora-geral da Organização Mundial de Saúde. "Reunimo-nos num momento trágico", disse Margaret Chan na sessão de abertura da Assembleia anual da organização. A Assembleia observou um minuto de silêncio em homenagem às vítimas destes dois desastres.
Chan disse que milhões de pessoas perderam os seus entes queridos, as suas casas e os seus meios de subsistência, acrescentando que se sentiu especialmente tocada com as imagens da derrocada de uma escola e de um hospital na China. "Todas as mortes são trágicas mas as mortes de estudantes e pacientes tocaram-se de forma especial", disse.
Chan disse que a Organização Mundial de Saúde já está a aconselhar que os hospitais e outros equipamentos de saúde sejam construídos de forma a sobreviverem aos desastres naturais, designadamente sismos violentos e tempestades tropicais. "Na maioria dos casos, um muito pequeno aumento dos custos durante a construção basta para garantir a capacidade dos hospitais e das escolas a resistirem durante sismos ou ciclones de forte intensidade", sustentou.
Chan disse que milhões de pessoas perderam os seus entes queridos, as suas casas e os seus meios de subsistência, acrescentando que se sentiu especialmente tocada com as imagens da derrocada de uma escola e de um hospital na China. "Todas as mortes são trágicas mas as mortes de estudantes e pacientes tocaram-se de forma especial", disse.
Chan disse que a Organização Mundial de Saúde já está a aconselhar que os hospitais e outros equipamentos de saúde sejam construídos de forma a sobreviverem aos desastres naturais, designadamente sismos violentos e tempestades tropicais. "Na maioria dos casos, um muito pequeno aumento dos custos durante a construção basta para garantir a capacidade dos hospitais e das escolas a resistirem durante sismos ou ciclones de forte intensidade", sustentou.
"Em apenas alguns segundos, perderam-se dezenas de milhar de vidas" quando um sismo atingiu o centro da China na semana passada, disse o ministro chinês da Saúde aos 1.500 delegados que participavam na reunião anual. Mas a resposta nacional e internacional foi rápida, disse Chen Zhu, salientando que "muitos países providenciaram ajuda humana, técnica e material".
Os trabalhadores de saúde "aproveitaram cada segundo para salvar vidas e prevenir e controlar epidemias", disse. "As operações de busca e salvamento estão a decorrer a bom ritmo e de uma forma ordeira", salientou Chen. "O esforço de busca e salvamento recebeu um forte apoio dos filhos e filhas da nação chinesa, incluindo dos nossos compatriotas de Hong Kong, Macau e Taiwan," vincou.
"A catástrofe torna-nos mais fortes", assegurou o chefe da delegação chinesa, agradecendo à comunidade internacional pela sua solidariedade após o sismo que fez mais de 71 mil mortos e desaparecidos.
Por seu lado, o embaixador da Birmânia junto da ONU em Genebra, Wunna Maung Lwin, afirmou que a situação melhorava nas zonas devastadas pelo ciclone Nargis. No total, 64 aviões encaminharam ajuda e foram prometidos 160 milhões de dólares pela comunidade internacional, precisou. Disse que os primeiros 200 médicos e enfermeiras pedidos pelas autoridades birmanesas aos países vizinhos tinham chegado e que outros se seguiriam nos próximos dias. O número de vítimas do ciclone Nargis na Birmânia ascende a 77.738, havendo ainda 55. 917 pessoas desaparecidas e 19.359 feridos, segundo números oficiais citados por Lwin.
A LXI Assembleia mundial da Saúde decorre em Genebra até sábado. Os delegados dos 193 Estados membros vão debater nomeadamente a preparação de uma pandemia da gripe das aves, a propriedade intelectual dos medicamentos, a luta contra o alcoolismo e as consequências para a saúde das alterações climáticas.
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"A catástrofe torna-nos mais fortes", assegurou o chefe da delegação chinesa, agradecendo à comunidade internacional pela sua solidariedade após o sismo que fez mais de 71 mil mortos e desaparecidos.
Por seu lado, o embaixador da Birmânia junto da ONU em Genebra, Wunna Maung Lwin, afirmou que a situação melhorava nas zonas devastadas pelo ciclone Nargis. No total, 64 aviões encaminharam ajuda e foram prometidos 160 milhões de dólares pela comunidade internacional, precisou. Disse que os primeiros 200 médicos e enfermeiras pedidos pelas autoridades birmanesas aos países vizinhos tinham chegado e que outros se seguiriam nos próximos dias. O número de vítimas do ciclone Nargis na Birmânia ascende a 77.738, havendo ainda 55. 917 pessoas desaparecidas e 19.359 feridos, segundo números oficiais citados por Lwin.
A LXI Assembleia mundial da Saúde decorre em Genebra até sábado. Os delegados dos 193 Estados membros vão debater nomeadamente a preparação de uma pandemia da gripe das aves, a propriedade intelectual dos medicamentos, a luta contra o alcoolismo e as consequências para a saúde das alterações climáticas.
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Fonte: Agência LUSA
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