As emissões de gases com efeito de estufa não só contribuem para o aquecimento global como estão a alterar a composição química dos mares, indica um estudo de cientistas norte-americanos publicado na revista Science. As consequências ecológicas e económicas são difíceis de prever, mas possivelmente serão desastrosas, segundo os autores do estudo, investigadores do Departamento de Ecologia Global da Carnegie Institution e da Universidade do Hawai.
Os cientistas consideram provável que essas consequências tornem necessário aprofundar as medidas já tomadas para reduzir as emissões de gases com efeito de estufa, como o dióxido de carbono (CO2). Ken Caldeira, da Carnegie Institution, e Richard Zeebe, da Universidade do Hawai, afirmam que os oceanos já absorveram cerca de 40 por cento do dióxido de carbono que o homem gerou nos últimos dois séculos. Essa absorção de CO2 desacelerou o aquecimento global, mas o seu custo é demasiado elevado, assinalam os cientistas.
Esse maior conteúdo de CO2 alterou a acidificação das águas marinhas, um efeito que poderá aumentar durante este século. A acidificação pode causar graves danos aos organismos marinhos, como os corais e o plâncton, ao travar o processo de calcificação dos seus exoesqueletos, referem os cientistas. Além disso, a maior parte dos organismos marinhos vive em águas que recebem a luz do Sol e é por isso mais vulnerável à acidificação causada pelo CO2.
Segundo os cientistas, embora a reacção química do mar aos maiores níveis de CO2 seja previsível, é muito mais difícil estabelecer com alguma precisão qual será a reacção biológica. "Sabemos que a acidificação oceânica danificará os corais e outros organismos, mas não há dados experimentais sobre como será afectada a maioria das espécies", disse Ken Caldeira. No entanto, salientou que os resultados de experiências de laboratório com algumas espécies foram "alarmantes".
"Serão seguramente afectados moluscos como as ostras e os mexilhões, o que terá um grande impacto na indústria", afirmou. "É possível que proliferem outros organismos nessas condições, mas poderão ser espécies não desejáveis", concluiu.
Os cientistas consideram provável que essas consequências tornem necessário aprofundar as medidas já tomadas para reduzir as emissões de gases com efeito de estufa, como o dióxido de carbono (CO2). Ken Caldeira, da Carnegie Institution, e Richard Zeebe, da Universidade do Hawai, afirmam que os oceanos já absorveram cerca de 40 por cento do dióxido de carbono que o homem gerou nos últimos dois séculos. Essa absorção de CO2 desacelerou o aquecimento global, mas o seu custo é demasiado elevado, assinalam os cientistas.
Esse maior conteúdo de CO2 alterou a acidificação das águas marinhas, um efeito que poderá aumentar durante este século. A acidificação pode causar graves danos aos organismos marinhos, como os corais e o plâncton, ao travar o processo de calcificação dos seus exoesqueletos, referem os cientistas. Além disso, a maior parte dos organismos marinhos vive em águas que recebem a luz do Sol e é por isso mais vulnerável à acidificação causada pelo CO2.
Segundo os cientistas, embora a reacção química do mar aos maiores níveis de CO2 seja previsível, é muito mais difícil estabelecer com alguma precisão qual será a reacção biológica. "Sabemos que a acidificação oceânica danificará os corais e outros organismos, mas não há dados experimentais sobre como será afectada a maioria das espécies", disse Ken Caldeira. No entanto, salientou que os resultados de experiências de laboratório com algumas espécies foram "alarmantes".
"Serão seguramente afectados moluscos como as ostras e os mexilhões, o que terá um grande impacto na indústria", afirmou. "É possível que proliferem outros organismos nessas condições, mas poderão ser espécies não desejáveis", concluiu.
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Fonte: Agência LUSA
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