Cerca de cem pessoas estiveram retidas durante dez horas na EN 101 – Condutores e passageiros de cerca de 40 viaturas estiveram, esta sexta-feira, retidos durante dez horas na Estrada Nacional 101, devido à queda de neve. À TSF, o comandante dos Bombeiros de Amarante disse que as pessoas tiveram de deixar os carros naquela via para regressar a casa.
Entre as 12:00 e as 22:00 horas desta sexta-feira, cerca de uma centena de pessoas estivaram retidas dentro de viaturas na Estrada Nacional 101, que liga Amarante e Mesão Frio, no distrito do Porto. Por volta das 22:30, o comandante dos Bombeiros Voluntários de Amarante contou à TSF que as pessoas foram regressando a casa noutros carros, vendo-se obrigadas a deixar as suas viaturas na via.
Fernando Rocha explicou que a situação demorou dez horas a resolver porque não foi possível mobilizar todos os meios disponíveis para aquele local, já que vários pedidos de ajuda foram chegando, ao longo do dia, da própria cidade de Amarante (Fonte: TSF Rádio Notícias).
Entre as 12:00 e as 22:00 horas desta sexta-feira, cerca de uma centena de pessoas estivaram retidas dentro de viaturas na Estrada Nacional 101, que liga Amarante e Mesão Frio, no distrito do Porto. Por volta das 22:30, o comandante dos Bombeiros Voluntários de Amarante contou à TSF que as pessoas foram regressando a casa noutros carros, vendo-se obrigadas a deixar as suas viaturas na via.
Fernando Rocha explicou que a situação demorou dez horas a resolver porque não foi possível mobilizar todos os meios disponíveis para aquele local, já que vários pedidos de ajuda foram chegando, ao longo do dia, da própria cidade de Amarante (Fonte: TSF Rádio Notícias).
Camionistas bloqueados após optarem por estrada interdita - O Comandante dos Bombeiros de Montalegre disse, esta sexta-feira, à TSF que existem carros retidos na Estrada Nacional 103, entre Montalegre e Vieira do Minho. David Teixeira explicou que, apesar da estrada estar cortada, os automobilistas decidiram avançar e acabaram bloqueados.
«A estrada entre Montalegre e Vieira do Minho está interdita a viaturas pesadas», mas alguns camionistas arriscaram, devido à «vontade de voltar a casa» e porque «habitualmente a Estrada Nacional depois da Venda Nova não tem neve», disse o comandante dos Bombeiros Voluntários de Montalegre.
David Teixeira alertou que «as pessoas não têm noção dos perigos que estão a correr», adiantando que esta postura «tem causado alguns acidentes, felizmente sem grandes problemas».
O responsável dos Bombeiros de Montalegre adiantou que as autoridades estão a tratar de evacuar as viaturas retidas naquele troço, prevendo-se que ao início da noite desta sexta-feira a Estrada Nacional 103 esteja completamente limpa (Fonte: TSF Rádio Notícias).
«A estrada entre Montalegre e Vieira do Minho está interdita a viaturas pesadas», mas alguns camionistas arriscaram, devido à «vontade de voltar a casa» e porque «habitualmente a Estrada Nacional depois da Venda Nova não tem neve», disse o comandante dos Bombeiros Voluntários de Montalegre.
David Teixeira alertou que «as pessoas não têm noção dos perigos que estão a correr», adiantando que esta postura «tem causado alguns acidentes, felizmente sem grandes problemas».
O responsável dos Bombeiros de Montalegre adiantou que as autoridades estão a tratar de evacuar as viaturas retidas naquele troço, prevendo-se que ao início da noite desta sexta-feira a Estrada Nacional 103 esteja completamente limpa (Fonte: TSF Rádio Notícias).
Neve e gelo cortam trânsito de estradas de oito distritos - A neve e o gelo impedem há largas horas o trânsito em várias estradas nos Distritos de Vila Real, Viana do Castelo, Braga, Bragança, Porto, Castelo Branco, Viseu e Aveiro, informaram a GNR e a Protecção Civil.
Em Viana do Castelo, continuam intransitáveis a Estrada Nacional (EN) 303 (Vila Funche-Arcos de Valdevez) e a EN-202 (São Paio-Castro Laboreiro).
Já no Distrito de Braga encontram-se cortadas a EN-307 e a EN-304 (Chamoim-Covide), a EN-103 (Cadeirinhas-Vieira do Minho e Tabuaços), a EN 308-1 (Gerês-Portela do Homem) e a auto-estrada A-4 (Mondim-Braga). Ainda em Braga, a EN-103 está bastante condicionada entre Venda Nova e Montalegre, segundo informações do Comando Operacional da GNR.
No Distrito de Vila Real, está cortada ao trânsito a EN-2 (Vila Pouca de Aguiar-Pedras Salgadas) e, em Bragança, a EN-315 (Sambade-Alfândega da Fé), a EN-206 (Mosca-Zoio e Vila Pouca de Aguiar-Valpaços), o Itinerário Principal (IP) 4 (Murça) e todos os acessos a Carrazeda de Ansiães.
Em Castelo Branco, encontram-se vedadas à circulação automóvel a EN-378 e a EN-339 (Covilhã-Manteigas e Seia-Louriça) e, em Viseu, a EN-234 (Pinheiro de Baixo).
Em Penafiel/Porto, estão cortadas ao trânsito a A-41, A-42, A-11, A-7 e a A-4 e o IP-4. A A-4 encontra-se igualmente interdita à circulação em Campo Valongo.
Ainda no Distrito do Porto, segundo a GNR, estão condicionadas ao trânsito a EN-15, a EN-319, a EN-320 e a EN-209. Todos os acessos estão cortados em Amarante e Baião.
Por sua vez, no Distrito de Aveiro, estão intransitáveis a Estrada Municipal (EM) 326 (Arouca/Alvarenga), a EM-324 (Arouca/Cabreiros) e todos os acessos a Serra da Freita, refere o portal da Autoridade Nacional de Protecção Civil, acrescentando que se encontram condicionadas à circulação todas as estradas do Centro de Vale de Cambra. A GNR não tem previsões quanto ao restabelecimento do trânsito nas estradas afectadas pela neve e pelo gelo.
Em alternativa à EN-378 e à EN-339, no Distrito de Castelo Branco, os condutores podem optar pela A-23, em direcção à Guarda. Já no caso da EN-315, em Vila Real, a alternativa é a EN-102, de acordo com o Comando Operacional da GNR (Fonte: Expresso).
Trânsito de ligeiros começou a processar-se na Auto-estrada A-25 - Os veículos ligeiros que estavam bloqueados na auto-estrada A-25 nas proximidades da Guarda, começaram a circular a partir das 21:30, disse à agência Lusa fonte do Destacamento de Trânsito da GNR local. Devido à neve, o trânsito estava "parado" desde as 19:30 na auto-estrada A-25 (Vilar Formoso - Aveiro), a partir do nó da Guarda em direcção a Celorico da Beira, numa zona conhecida por "descida do Alvendre".
Segundo a fonte, após a intervenção de três limpa-neves da empresa concessionária da auto-estrada "os veículos ligeiros já estão a circular e a avançar devagarinho nos dois sentidos" [Guarda - Celorico da Beira e Celorico da Beira - Guarda]. Adiantou que os veículos pesados estão "encostados" à berma e, por enquanto, ainda não prosseguiram a marcha.
No sentido da fronteira, segundo o elemento da GNR, "um limpa-neves vai na direcção de Vilar Formoso e o trânsito segue na retaguarda". Admitiu que a situação na A-25 poderá ficar normalizada "dentro de uma hora" dada a intervenção que está a ser realizada pela concessionária.
Apesar do nevão que está a assolar a região da Guarda, o Destacamento de Trânsito da GNR da Guarda refere que "não há registo de acidentes" (Fonte: Expresso).
Em Viana do Castelo, continuam intransitáveis a Estrada Nacional (EN) 303 (Vila Funche-Arcos de Valdevez) e a EN-202 (São Paio-Castro Laboreiro).
Já no Distrito de Braga encontram-se cortadas a EN-307 e a EN-304 (Chamoim-Covide), a EN-103 (Cadeirinhas-Vieira do Minho e Tabuaços), a EN 308-1 (Gerês-Portela do Homem) e a auto-estrada A-4 (Mondim-Braga). Ainda em Braga, a EN-103 está bastante condicionada entre Venda Nova e Montalegre, segundo informações do Comando Operacional da GNR.
No Distrito de Vila Real, está cortada ao trânsito a EN-2 (Vila Pouca de Aguiar-Pedras Salgadas) e, em Bragança, a EN-315 (Sambade-Alfândega da Fé), a EN-206 (Mosca-Zoio e Vila Pouca de Aguiar-Valpaços), o Itinerário Principal (IP) 4 (Murça) e todos os acessos a Carrazeda de Ansiães.
Em Castelo Branco, encontram-se vedadas à circulação automóvel a EN-378 e a EN-339 (Covilhã-Manteigas e Seia-Louriça) e, em Viseu, a EN-234 (Pinheiro de Baixo).
Em Penafiel/Porto, estão cortadas ao trânsito a A-41, A-42, A-11, A-7 e a A-4 e o IP-4. A A-4 encontra-se igualmente interdita à circulação em Campo Valongo.
Ainda no Distrito do Porto, segundo a GNR, estão condicionadas ao trânsito a EN-15, a EN-319, a EN-320 e a EN-209. Todos os acessos estão cortados em Amarante e Baião.
Por sua vez, no Distrito de Aveiro, estão intransitáveis a Estrada Municipal (EM) 326 (Arouca/Alvarenga), a EM-324 (Arouca/Cabreiros) e todos os acessos a Serra da Freita, refere o portal da Autoridade Nacional de Protecção Civil, acrescentando que se encontram condicionadas à circulação todas as estradas do Centro de Vale de Cambra. A GNR não tem previsões quanto ao restabelecimento do trânsito nas estradas afectadas pela neve e pelo gelo.
Em alternativa à EN-378 e à EN-339, no Distrito de Castelo Branco, os condutores podem optar pela A-23, em direcção à Guarda. Já no caso da EN-315, em Vila Real, a alternativa é a EN-102, de acordo com o Comando Operacional da GNR (Fonte: Expresso).
Trânsito de ligeiros começou a processar-se na Auto-estrada A-25 - Os veículos ligeiros que estavam bloqueados na auto-estrada A-25 nas proximidades da Guarda, começaram a circular a partir das 21:30, disse à agência Lusa fonte do Destacamento de Trânsito da GNR local. Devido à neve, o trânsito estava "parado" desde as 19:30 na auto-estrada A-25 (Vilar Formoso - Aveiro), a partir do nó da Guarda em direcção a Celorico da Beira, numa zona conhecida por "descida do Alvendre".
Segundo a fonte, após a intervenção de três limpa-neves da empresa concessionária da auto-estrada "os veículos ligeiros já estão a circular e a avançar devagarinho nos dois sentidos" [Guarda - Celorico da Beira e Celorico da Beira - Guarda]. Adiantou que os veículos pesados estão "encostados" à berma e, por enquanto, ainda não prosseguiram a marcha.
No sentido da fronteira, segundo o elemento da GNR, "um limpa-neves vai na direcção de Vilar Formoso e o trânsito segue na retaguarda". Admitiu que a situação na A-25 poderá ficar normalizada "dentro de uma hora" dada a intervenção que está a ser realizada pela concessionária.
Apesar do nevão que está a assolar a região da Guarda, o Destacamento de Trânsito da GNR da Guarda refere que "não há registo de acidentes" (Fonte: Expresso).
Várias estradas condicionadas a Norte - A neve e o gelo estão a condicionar o trânsito em diversas estradas do Norte do país. Vila Real, Viana do Castelo, Braga, Porto e Viseu são alguns dos distritos mais afectados.
Segundo avançou à Renascença fonte da GNR, na zona do Porto há cortes ao trânsito nalguns pontos da A41, A42, A11, A7 na zona de Mondim, e na A4 em Campo Valongo. A situação no IP4, no distrito de Vila Real, está totalmente normalizada, uma informação confirmada por fonte do Governo Civil.Durante toda a tarde, cerca de 10 quilómetros de automóveis permaneceram imobilizados naquela via transmontana, entre Vila Real e Murça. Ao início da noite a situação começou ficar resolvida com a chegada dos limpa-neves (Fonte: Renascença).
Segundo avançou à Renascença fonte da GNR, na zona do Porto há cortes ao trânsito nalguns pontos da A41, A42, A11, A7 na zona de Mondim, e na A4 em Campo Valongo. A situação no IP4, no distrito de Vila Real, está totalmente normalizada, uma informação confirmada por fonte do Governo Civil.Durante toda a tarde, cerca de 10 quilómetros de automóveis permaneceram imobilizados naquela via transmontana, entre Vila Real e Murça. Ao início da noite a situação começou ficar resolvida com a chegada dos limpa-neves (Fonte: Renascença).
Baixo Tâmega/Neve: Centenas de alunos e dezenas de idosos transportados para casa pela Protecção Civil - Os serviços de protecção civil das Câmaras de Amarante, Baião e Marco de Canaveses socorreram hoje centenas de alunos e alguns idosos devido às dificuldades de circulação nas estradas municipais provocadas pelo forte nevão que afectou todo o Baixo Tâmega.
Em Amarante, os serviços da protecção civil municipal transportaram na tarde de hoje cerca de 200 alunos de duas escolas da cidade, a EB de Telões e a Secundária, em veículos de todo-o-terreno, disse à agência Lusa fonte municipal. Todas as escolas funcionaram normalmente durante a manhã mas, face ao agravamento do estado do tempo no início da tarde, os conselhos directivos pediram apoio à Protecção Civil para transportar para casa os alunos oriundos de lugares onde os transportes regulares não podiam aceder devido à neve e ao gelo acumulado nas estradas. Segundo a fonte, não se registou qualquer incidente e no final da tarde, com excepção de um pequeno grupo de jovens do Colégio de S. Gonçalo, todos os alunos estavam em casa.
No Marco de Canaveses, o caso mais complicado registou-se em Soalhães e Livração, onde foi necessário pedir a colaboração de veículos todo-o-terreno dos bombeiros e da Câmara Municipal para transportar cerca de duas dezenas de idosos dos respectivos centros de dia. Foi ainda necessário recorrer a veículos 4x4 para transportar uma dezena de alunos da EB de Toutosa. "Às 16:30, todas as crianças estavam em casa", afirmou a fonte da autarquia marcuense.
A operação de transporte foi mais complicada em Baião, o Concelho com altitude média mais elevada, onde a Câmara Municipal teve de socorrer-se do apoio dos bombeiros, de associações e de empresas de construção civil do Município para transportar idosos e alunos dos estabelecimentos de ensino. Cerca de 80 idosos que participavam num convívio em Santa Cruz do Douro foram transportados aos seus domicílios ainda durante a tarde.
As escolas encerraram à tarde e foram mobilizados todos os meios automóveis para transportar mais de uma centena de crianças de duas escolas básicas. Segundo o presidente da Câmara, José Luís Carneiro, foram mobilizados para a operação veículos todo-o-terreno da autarquia, de empreiteiros locais e dos bombeiros das corporações de Baião e Santa Marinha do Zêzere.
As escolas básicas do primeiro ciclo deste Concelho encerraram no fim da manhã.
Várias estradas de Baião estão cortadas ao trânsito devido ao nevão, nomeadamente a EN-101, que liga Carneiro e Mesão Frio, a municipal Baião/Santa Marinha do Zêzere e ainda alguns troços da EN-108, junto ao Rio Douro, que normalmente serve de alternativa em altura de nevões mas desta vez também foi afectada, sobretudo na zona de Santa Cruz do Douro.
Às 21:00, segundo o autarca, apenas cinco alunos da Freguesia da Teixeira permaneciam na EB 2,3-S de Baião, a aguardar a desobstrução da EN-101, uma via nacional que têm de utilizar para chegar aos seus domicílios. Na zona de Padrões, Teixeira, estão dois veículos limpa-neve para desobstruir a passagem dos veículos dos bombeiros que levam os cinco jovens e de alguns dezenas de viaturas de automobilistas que foram apanhados pelo nevão.
O autarca de Baião disse ainda à Lusa que foram disponibilizadas as instalações da Casa da Juventude de Baião – equipamento que tem condições de alojamento equivalentes a uma pousada de juventude – para que uma dezena de pessoas da área do Grande Porto possa pernoitar. Estas pessoas estavam em trânsito desde a zona do Douro e face às condições adversas de circulação nas estradas preferiram ser alojadas pela autarquia de Baião e prosseguir a viagem no sábado.
Na região do Tâmega e Sousa, o último registo de um nevão tem cerca de 15 anos mas com a intensidade como a verificada hoje, que cortou estradas nacionais e as auto-estradas A-4 (Porto/Amarante), A-42 (Lousada/Porto) e A-11 (Penafiel/Guimarães), é necessário recuar no tempo mais de duas décadas. Amarante, Baião e Marco de Canaveses foram os municípios mais afectados mas o nevão foi também sentido em Penafiel, Lousada, Paredes, Paços de Ferreira e Felgueiras.
Devido ao piso escorregadio ocorreram durante esta sexta-feira dezenas de acidentes de viação mas nenhum deles provocou danos pessoais (Fonnte: Expresso).
Em Amarante, os serviços da protecção civil municipal transportaram na tarde de hoje cerca de 200 alunos de duas escolas da cidade, a EB de Telões e a Secundária, em veículos de todo-o-terreno, disse à agência Lusa fonte municipal. Todas as escolas funcionaram normalmente durante a manhã mas, face ao agravamento do estado do tempo no início da tarde, os conselhos directivos pediram apoio à Protecção Civil para transportar para casa os alunos oriundos de lugares onde os transportes regulares não podiam aceder devido à neve e ao gelo acumulado nas estradas. Segundo a fonte, não se registou qualquer incidente e no final da tarde, com excepção de um pequeno grupo de jovens do Colégio de S. Gonçalo, todos os alunos estavam em casa.
No Marco de Canaveses, o caso mais complicado registou-se em Soalhães e Livração, onde foi necessário pedir a colaboração de veículos todo-o-terreno dos bombeiros e da Câmara Municipal para transportar cerca de duas dezenas de idosos dos respectivos centros de dia. Foi ainda necessário recorrer a veículos 4x4 para transportar uma dezena de alunos da EB de Toutosa. "Às 16:30, todas as crianças estavam em casa", afirmou a fonte da autarquia marcuense.
A operação de transporte foi mais complicada em Baião, o Concelho com altitude média mais elevada, onde a Câmara Municipal teve de socorrer-se do apoio dos bombeiros, de associações e de empresas de construção civil do Município para transportar idosos e alunos dos estabelecimentos de ensino. Cerca de 80 idosos que participavam num convívio em Santa Cruz do Douro foram transportados aos seus domicílios ainda durante a tarde.
As escolas encerraram à tarde e foram mobilizados todos os meios automóveis para transportar mais de uma centena de crianças de duas escolas básicas. Segundo o presidente da Câmara, José Luís Carneiro, foram mobilizados para a operação veículos todo-o-terreno da autarquia, de empreiteiros locais e dos bombeiros das corporações de Baião e Santa Marinha do Zêzere.
As escolas básicas do primeiro ciclo deste Concelho encerraram no fim da manhã.
Várias estradas de Baião estão cortadas ao trânsito devido ao nevão, nomeadamente a EN-101, que liga Carneiro e Mesão Frio, a municipal Baião/Santa Marinha do Zêzere e ainda alguns troços da EN-108, junto ao Rio Douro, que normalmente serve de alternativa em altura de nevões mas desta vez também foi afectada, sobretudo na zona de Santa Cruz do Douro.
Às 21:00, segundo o autarca, apenas cinco alunos da Freguesia da Teixeira permaneciam na EB 2,3-S de Baião, a aguardar a desobstrução da EN-101, uma via nacional que têm de utilizar para chegar aos seus domicílios. Na zona de Padrões, Teixeira, estão dois veículos limpa-neve para desobstruir a passagem dos veículos dos bombeiros que levam os cinco jovens e de alguns dezenas de viaturas de automobilistas que foram apanhados pelo nevão.
O autarca de Baião disse ainda à Lusa que foram disponibilizadas as instalações da Casa da Juventude de Baião – equipamento que tem condições de alojamento equivalentes a uma pousada de juventude – para que uma dezena de pessoas da área do Grande Porto possa pernoitar. Estas pessoas estavam em trânsito desde a zona do Douro e face às condições adversas de circulação nas estradas preferiram ser alojadas pela autarquia de Baião e prosseguir a viagem no sábado.
Na região do Tâmega e Sousa, o último registo de um nevão tem cerca de 15 anos mas com a intensidade como a verificada hoje, que cortou estradas nacionais e as auto-estradas A-4 (Porto/Amarante), A-42 (Lousada/Porto) e A-11 (Penafiel/Guimarães), é necessário recuar no tempo mais de duas décadas. Amarante, Baião e Marco de Canaveses foram os municípios mais afectados mas o nevão foi também sentido em Penafiel, Lousada, Paredes, Paços de Ferreira e Felgueiras.
Devido ao piso escorregadio ocorreram durante esta sexta-feira dezenas de acidentes de viação mas nenhum deles provocou danos pessoais (Fonnte: Expresso).
Mau tempo - O Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) verificou um aumento do número de chamadas no Centro de Orientação de Doentes do Norte. “A subida deveu-se a despistes, acidentes sem gravidade e quedas”, precisou Raquel Leal, responsável pelo gabinete de comunicação da instituição. Por outro lado, muitas ambulâncias do próprio INEM tiveram dificuldade em circular.
“Isso aconteceu em Trás-os-Montes, Braga, Vieira do Minho e Póvoa do Lanhoso. Houve também um problema com o carro médico de Viana que estava deslocado com Melgaço e teve muita dificuldade em regressar”, explica Raquel Leal. Apesar dos muitos acidentes, não houve nenhum episódio grave. É o que garante o segundo comandante distrital de Vila Real, Almor Salvador.
“Houve Alguns despistes, mas não acidentes dignos de registos”, afirma. E continua: “As pessoas tiveram foi a chatice de estar três e quatro horas retidas na neve”. O frio intenso obrigou também à abertura de alguns centros de saúde durante o período da noite, como terá acontecido em Ribeira de Pena.
Braga acordou hoje debaixo de neve, num cenário de que há muito não havia memória. Os primeiros flocos começaram a cair por volta das 08h00, aumentando de intensidade durante a manhã. Há vários anos que não nevava. A última vez foi em 1994, mas só alguém com mais de 20 anos terá memória de algo semelhante ao que hoje aconteceu.
É o caso de Maria Pereira, 58 anos. Olha para a Avenida Central pintada de branco e confessa: “Tem estado muito frio, mas nunca imaginei ver nevar desta forma”. Na Universidade do Minho, os funcionários saíram dos gabinetes, misturando-se com os estudantes que brincavam com a neva. “Isto deve ser sinal do aquecimento global”, ironiza Rui, um estudante que nunca tinha visto a cidade desta forma.
No distrito havia uma freguesia do concelho de Terras do Bouro onde só se chegava em veículos todo o terreno e três em Vieira do Minho que ficaram isoladas. “Os telefones estão a funcionar e as pessoas estão habituadas a estas situações”, desdramatizava o comandante distrital, Hércilio Campos. Não negava, contudo, que o dia foi agitado. “Tivemos que rebocar várias dezenas de veículos que ficaram atolados na neve e no gelo”, diz.
No distrito do Porto o cenário repetiu-se. O comandante José Teixeira confirma que foi necessários rebocar veículo: “Quando isso não era possível íamos lá só buscar as pessoas”.
Em Arcos de Valdevez e Ponte da Barca há 21 anos que não nevava. Um manto branco tomou conta do centro destas vilas alto minhotas. As crianças saíram das salas de aula para brincadeiras raras por estas bandas, recordações para os mais velhos reviverem. O verde dos concelhos de Melgaço e Paredes de Coura, mais habituados aos rigores do Inverno, acordou também pintado de branco.
Ansiosa por um nevão como o de 1987 continua a população de Viana do Castelo. Apesar de terem caído pequenos flocos em algumas freguesias do interior do concelho, a neve não tomou conta da paisagem e não foi suficiente para matar saudades. Um sentimento partilhado pelos portuenses que desde o mesmo ano não assistem a um nevão digno do nome.
O nordeste transmontano acordou, pela terceira vez em dois meses, vestido de branco mas a neve que para alguns ainda é sinónimo de festa, provocou enormes transtornos, especialmente na cidade de Bragança. As ruas estavam geladas e o manto espesso, com mais de seis centímetros, que cobria o chão escondia um grande perigo: o gelo. Dezenas de carros derraparam e entram em despiste provocando diversos toques e muitos prejuízos materiais.
Os transportes urbanos ficaram parados e a pé também não era completamente seguro circular, os passeios escondiam os mesmos perigos da via, e dezenas de pessoas sofreram quedas, algumas com alguma gravidade. Em Bragança encerraram todas as escolas da cidade, o mesmo que aconteceu em Miranda do Douro, Mogadouro, Macedo de Cavaleiros, Vinhais e Alfândega da Fé.
Desde os anos 80 que não se via neve acumulada na cidade de Viseu. Há quem precise a última vez que nevou a sério na cidade. “14 de Fevereiro de 1983”, recorda Clemente Pais da Silva que memoriza a data por coincidir com a perda de um familiar. Nas últimas décadas a neve caiu na cidade meia dúzia de vezes, mas nunca passaram de fugazes amostras.
“Hoje já dá para a fotografia”, ouvia-se nas ruas. A neve que começou a cair às 15h45 acumulou sobretudo nos telhados das casas, nos passeios e nos carros. Uma hora depois, um grupo de jovens que passava na ria 5 de Outubro tentava apanhar neve das viaturas. Queriam fazer bolas de neve, na altura sem sucesso. “Ainda não dá para nada”, gritava, com um sorriso um jovem.
Em Lisboa, onde pode chegar a nevar nas próximas horas, vai manter-se em funcionamento pelo menos até domingo o plano de contingência activado pela Câmara de Lisboa. Cerca de 200 pessoas vão continuar o seu trabalho nas ruas da cidade para ensinar a população mais vulnerável a combater o frio e identificar eventuais situações de risco e a tenda destinada aos sem-abrigo vai permanecer na Avenida D. Carlos I.
No Alentejo não nevou, mas o frio pôs muitos a tiritar. Em Beja os termómetros passaram o zero e em Évora chegaram hoje de manhã aos quatro negativos. O que vale são os dias de sol intenso que os alentejanos aproveitam da mesma forma que fazem os sardões e outros animais de sangue frio. Está tudo ao sol. E mesmo assim a bater o pé para activar a circulação. Veste-se mais do que o costume: roupas de lã, gorros, cachecóis, luvas e até ceroulas. Calças de ganga não estão aconselhadas. Do ar as narinas captam um cheiro intenso a azinho queimado, sinal que as lareiras das habitações trabalham entre as 8 da manhã e a meia-noite. Todos anseiam pelas calmarias de Agosto, quando o calor é do puro.
Fonte: Mariana Oliveira, com S.S., C.D., C.C.P, I.B., A.O.C., A.F., S.F, JORNAL PÚBLICO).
1 comentário:
Cidades,Vila,Aldeias e locais pintadas de branco...e de repente tudo ficou mais lindo :)
Abraços,
http://bloteigas.blogspot.com/
Enviar um comentário