O projecto da Refinaria Balboa, investimento previsto para a Extremadura espanhola, a 60 quilómetros da fronteira com Portugal e do lago de Alqueva, promete ser tudo menos pacífico. Os empresários dos grandes investimentos turísticos previstos para o Alentejo garantem que caso avance a refinaria, os três maiores empreendimentos turísticos, Parque Alqueva, Herdade do Barrocal e Herdade do Mercador, que representam um investimento de 1330 milhões de euros e a criação de 2500 postos de trabalho directos, mais seis mil indirectos, pura e simplesmente vão parar.
A ameaça foi deixada pelo empresário José Roquette, em representação dos três promotores, na sessão de apresentação da Refinaria Balboa em Portugal, ontem em Reguengos de Monsaraz, passando assim a ‘batata-quente’ para os governos de Lisboa, Madrid e UE. "Se houver uma refinaria na localização prevista, não há projectos turísticos no Alqueva e nós cancelaremos de imediato e liminarmente os investimentos que estão previstos", disse o empresário.
A ameaça foi deixada pelo empresário José Roquette, em representação dos três promotores, na sessão de apresentação da Refinaria Balboa em Portugal, ontem em Reguengos de Monsaraz, passando assim a ‘batata-quente’ para os governos de Lisboa, Madrid e UE. "Se houver uma refinaria na localização prevista, não há projectos turísticos no Alqueva e nós cancelaremos de imediato e liminarmente os investimentos que estão previstos", disse o empresário.
"O que estamos a fazer é a mais importante operação do ordenamento do território em Portugal. Se na retaguarda existe uma refinaria, nós não temos qualquer hipótese de competir com outro qualquer destino turístico", acrescentou.
Para o Grupo Gallardo, responsável pela Refinaria Balboa, as exigências apresentadas significam que é possível a existência dos dois projectos. "Não existe nenhuma contradição entre um projecto industrial à distância a que está a refinaria Balboa com os desenvolvimentos turísticos para a região de Alqueva", disse Edgar Rasquim, em representação do Grupo Gallardo.
"Não temos que lutar, [contra empresários de turismo] temos que nos submeter à legislação europeia. Se o conseguirmos não vejo por que não seguir com o projecto", acrescentou.
Para o Grupo Gallardo, responsável pela Refinaria Balboa, as exigências apresentadas significam que é possível a existência dos dois projectos. "Não existe nenhuma contradição entre um projecto industrial à distância a que está a refinaria Balboa com os desenvolvimentos turísticos para a região de Alqueva", disse Edgar Rasquim, em representação do Grupo Gallardo.
"Não temos que lutar, [contra empresários de turismo] temos que nos submeter à legislação europeia. Se o conseguirmos não vejo por que não seguir com o projecto", acrescentou.
Pedro Galego
* * * * * * * * * * * * * * * * * *
Fonte: Correio da Manhã
Sem comentários:
Enviar um comentário