Análise ao Ranking Meteorológico para Portugal
Período:
Período:
1 de Abril de 2008 a 31 de Março de 2009
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A partir dos Ranking `s acumulados para a Europa efectuou-se uma análise paralela, tendo em conta apenas as estações meteorológicas portuguesas com dados no WeatherOnline; salvaguarda-se que tanto os dados como as conclusões sobre os mesmos traduzem apenas meras tendências, podem em alguns casos estar desfasados relativamente à tendência real observada nas várias estações. Assim, os dados aqui expresso e as respectivas conclusões devem ser contemplados com uma análise mais pormenorizada e com recursos a outras fontes que possam comprovar ou desfazer os dados e as conclusões aqui expressas.
O método de cálculo dos pontos acumulados ao longo do ano é exactamente idêntico ao que foi feito para todas as estações meteorológicas europeias com dados no WeatherOnline. Após o apuramento dos pontos acumulados ao longo de todos os trimestres desde Abril de 2007 até Março de 2009, foi calculado a pontuação média obtida por cada estação em cada trimestre do ano; após este cálculo, efectuou-se a divisão entre os pontos registados por cada estação meteorológica nos últimos quatro trimestre e dividiu-se pela média de cada trimestre obtida anteriormente, expressando agora os resultados em percentagem (valores a variar entre 0 e 200 % relativamente à média). Nas estações com médias nulas atribuiu-se o valor de 100%, uma vez que não tendo obtido nunca qualquer pontuação, a média também será sempre nula.
Atribuindo um peso de 25% a cada trimestre, efectuou-se finalmente a soma final, em que o valor apurado corresponde ao desvio em relação à média registada em cada estação meteorológica, cujo valor é 100.
Em relação à temperatura consideraram-se os seguintes escalões: 0 – 40 (tendência para ano muito fresco); 40 – 60 (tendência para ano fresco); 60 – 80 (tendência para ano ligeiramente fresco); 80 – 120 (tendência para ano normal); 120 – 140 (tendência para ano ligeiramente quente); 140 – 160 (tendência para ano quente) e 160 – 200 (tendência para ano muito quente).
Analisando então os dados registados nos últimos doze meses (Abril de 2008 a Março de 2009), adiante designados por dados de 2009, verificou-se que o valor apurado para a estação de Lisboa (Geofísico) foi o mais alto de toda a rede de estações portuguesas com dados no WeatherOnline, com média final de 162 (o que quer dizer que ficou colocada na classe “tendência para ano muito quente”, isto é, pode-se considerar que o ano compreendido entre Abril de 2008 e Março de 2009 foi tendencialmente quente nesta estação meteorológica).
Para a maior parte das estações meteorológicas portuguesas apuraram-se valores bastante acima da média (100), ficando dois terços das estações nas classes ligeiramente quente a quente. Ovar/Maceda e Castelo Branco, com média final idêntica de 156, foram as estações com valores mais elevados a seguir à estação de Lisboa Geofísico.
Embora de um modo geral tenha de facto sido um ano considerado tendencialmente quente na maior parte das estações, também houve três estações que “fugiram” claramente a essa tendência: Viseu (75), Santa Maria (72) e Funchal/Madeira (66) tiveram um ano com uma tendência para ligeiramente fresco. Os dados para a estação de Porto/Serra do Pilar parecem não ser fiáveis, nomeadamente os referentes ao primeiro trimestre de 2009.
Em relação à precipitação consideraram-se os seguintes escalões: 0 – 40 (tendência para ano muito seco); 40 – 60 (tendência para ano seco); 60 – 80 (tendência para ano ligeiramente seco); 80 – 120 (tendência para ano normal); 120 – 140 (tendência para ano ligeiramente húmido); 140 – 160 (tendência para ano húmido) e 160 – 200 (tendência para ano muito húmido).
Analisando os dados registados nos últimos doze meses (Abril de 2008 a Março de 2009), adiante designados por dados de 2009, destaca-se a estação do Funchal/Madeira, com o valor mais alto de toda a rede de estações portuguesas com dados de precipitação no WeatherOnline, ao atingir a média final de 150 (o que quer dizer que ficou colocada na classe “tendência para ano húmido”, isto é, pode-se considerar que o ano compreendido entre Abril de 2008 e Março de 2009 foi tendencialmente húmido nesta estação meteorológica). Nesta mesma classe ficou também colocada a estação de Viseu (142).
Mais de metade das estações meteorológicas obtiveram valores com tendência para ano normal ou ligeiramente húmido.
Já com valores inferiores ao normal ficaram Bragança, algumas estações do sul do continente e dos Açores: Lisboa (77), Portalegre (74), Angra do Heroísmo (70) e Flores (67) baixaram para a classe de “tendência para ano ligeiramente seco” e Bragança (50), Beja (50), Santa Maria (49) e Sines/Montes Chaos (42) ficaram-se por “tendência para ano seco”. Situações mais preocupantes são os dados apurados para Beja/B. Aérea (39) e Sagres (25), o que se pode deduzir para uma “tendência de ano muito seco” nestas últimas duas estações meteorológicas, nos últimos doze meses.
Aguardemos a evolução meteorológica em Portugal ao longo deste segundo trimestre. No início de Julho será feita uma nova análise aos dados apurados e ver-se-á a evolução das variáveis analisadas.
O método de cálculo dos pontos acumulados ao longo do ano é exactamente idêntico ao que foi feito para todas as estações meteorológicas europeias com dados no WeatherOnline. Após o apuramento dos pontos acumulados ao longo de todos os trimestres desde Abril de 2007 até Março de 2009, foi calculado a pontuação média obtida por cada estação em cada trimestre do ano; após este cálculo, efectuou-se a divisão entre os pontos registados por cada estação meteorológica nos últimos quatro trimestre e dividiu-se pela média de cada trimestre obtida anteriormente, expressando agora os resultados em percentagem (valores a variar entre 0 e 200 % relativamente à média). Nas estações com médias nulas atribuiu-se o valor de 100%, uma vez que não tendo obtido nunca qualquer pontuação, a média também será sempre nula.
Atribuindo um peso de 25% a cada trimestre, efectuou-se finalmente a soma final, em que o valor apurado corresponde ao desvio em relação à média registada em cada estação meteorológica, cujo valor é 100.
Em relação à temperatura consideraram-se os seguintes escalões: 0 – 40 (tendência para ano muito fresco); 40 – 60 (tendência para ano fresco); 60 – 80 (tendência para ano ligeiramente fresco); 80 – 120 (tendência para ano normal); 120 – 140 (tendência para ano ligeiramente quente); 140 – 160 (tendência para ano quente) e 160 – 200 (tendência para ano muito quente).
Analisando então os dados registados nos últimos doze meses (Abril de 2008 a Março de 2009), adiante designados por dados de 2009, verificou-se que o valor apurado para a estação de Lisboa (Geofísico) foi o mais alto de toda a rede de estações portuguesas com dados no WeatherOnline, com média final de 162 (o que quer dizer que ficou colocada na classe “tendência para ano muito quente”, isto é, pode-se considerar que o ano compreendido entre Abril de 2008 e Março de 2009 foi tendencialmente quente nesta estação meteorológica).
Para a maior parte das estações meteorológicas portuguesas apuraram-se valores bastante acima da média (100), ficando dois terços das estações nas classes ligeiramente quente a quente. Ovar/Maceda e Castelo Branco, com média final idêntica de 156, foram as estações com valores mais elevados a seguir à estação de Lisboa Geofísico.
Embora de um modo geral tenha de facto sido um ano considerado tendencialmente quente na maior parte das estações, também houve três estações que “fugiram” claramente a essa tendência: Viseu (75), Santa Maria (72) e Funchal/Madeira (66) tiveram um ano com uma tendência para ligeiramente fresco. Os dados para a estação de Porto/Serra do Pilar parecem não ser fiáveis, nomeadamente os referentes ao primeiro trimestre de 2009.
Em relação à precipitação consideraram-se os seguintes escalões: 0 – 40 (tendência para ano muito seco); 40 – 60 (tendência para ano seco); 60 – 80 (tendência para ano ligeiramente seco); 80 – 120 (tendência para ano normal); 120 – 140 (tendência para ano ligeiramente húmido); 140 – 160 (tendência para ano húmido) e 160 – 200 (tendência para ano muito húmido).
Analisando os dados registados nos últimos doze meses (Abril de 2008 a Março de 2009), adiante designados por dados de 2009, destaca-se a estação do Funchal/Madeira, com o valor mais alto de toda a rede de estações portuguesas com dados de precipitação no WeatherOnline, ao atingir a média final de 150 (o que quer dizer que ficou colocada na classe “tendência para ano húmido”, isto é, pode-se considerar que o ano compreendido entre Abril de 2008 e Março de 2009 foi tendencialmente húmido nesta estação meteorológica). Nesta mesma classe ficou também colocada a estação de Viseu (142).
Mais de metade das estações meteorológicas obtiveram valores com tendência para ano normal ou ligeiramente húmido.
Já com valores inferiores ao normal ficaram Bragança, algumas estações do sul do continente e dos Açores: Lisboa (77), Portalegre (74), Angra do Heroísmo (70) e Flores (67) baixaram para a classe de “tendência para ano ligeiramente seco” e Bragança (50), Beja (50), Santa Maria (49) e Sines/Montes Chaos (42) ficaram-se por “tendência para ano seco”. Situações mais preocupantes são os dados apurados para Beja/B. Aérea (39) e Sagres (25), o que se pode deduzir para uma “tendência de ano muito seco” nestas últimas duas estações meteorológicas, nos últimos doze meses.
Aguardemos a evolução meteorológica em Portugal ao longo deste segundo trimestre. No início de Julho será feita uma nova análise aos dados apurados e ver-se-á a evolução das variáveis analisadas.
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