Douro transborda e causa inundações - O rio Douro subiu cerca de quatro metros e atingiu um bar e uma loja de artesanato localizado no cais de Peso da Régua, de onde estão a ser retirados os materiais e equipamentos, disse fonte dos bombeiros. O comandante António Fonseca disse à Agência Lusa que o rio Douro subiu cerca de quatro metros em relação ao seu caudal normal, inundando os cais da Junqueira e da Régua, localizados na cidade de Peso da Régua.
A subida das águas atingiu dois edifícios, localizados no cais da Régua, designadamente um bar restaurante e a loja de artesanato, de onde os bombeiros estão a ajudar a retirar os bens. Depois de várias horas passadas dentro de água a retirar mobílias e máquinas do seu bar no cais da Régua, Luís Medeiros disse aos jornalistas que os prejuízos «são muitos» e se irão acumular até ao dia em que reabrir as portas.
O empresário referiu que foi surpreendido pela subida repentina do caudal do rio Douro, que começou a entrar no seu estabelecimento cerca das 09:00. «Saí daqui às 05:00 e o rio estava no leito. Quando fui avisado cerca das 09:00 já entrei no bar de barco», salientou.
Luís Medeiros passou todo o dia dentro do estabelecimento a retirar as mobílias e maquinarias com a ajuda dos bombeiros. O edifício ficou inundado em cerca de um metro. Para já, o empresário recusa-se a contabilizar prejuízos porque diz que estes se vão acumular até ao dia em que reabrir as portas do seu estabelecimento, onde trabalham 10 funcionários.
Luís Medeiros passou todo o dia dentro do estabelecimento a retirar as mobílias e maquinarias com a ajuda dos bombeiros. O edifício ficou inundado em cerca de um metro. Para já, o empresário recusa-se a contabilizar prejuízos porque diz que estes se vão acumular até ao dia em que reabrir as portas do seu estabelecimento, onde trabalham 10 funcionários.
Já na semana passada, a subida do nível do rio deixou as autoridades e os proprietários destes dois estabelecimentos em alerta. António Fonseca referiu que o acesso ao cais da Régua, localizado abaixo da principal avenida da cidade, a João Franco, está cortado.
Segundo o responsável, a Barragem da Bagaúste, acima da cidade, está a debitar 2100 metros cúbicos de água por segundo, mas a principal preocupação das autoridades são os dois afluentes do Douro, o Corgo e o Varosa, cujo caudal não é controlado. Para atingir a João Franco, o caudal do Douro terá que subir mais entre sete a oito metros.
Apesar de não se prever um agravamento da situação, os bombeiros vão-se manter atentos à situação, estando ainda, segundo o comandante, a ser solicitados para outras «pequenas ocorrências», como queda de muros. (Fonte: TVI24)
Apesar de não se prever um agravamento da situação, os bombeiros vão-se manter atentos à situação, estando ainda, segundo o comandante, a ser solicitados para outras «pequenas ocorrências», como queda de muros. (Fonte: TVI24)
Novo entubamento serve "especulação" - O PCP vai questionar o Ministério do Ambiente sobre o prolongamento do entubamento do rio Tinto para além da zona atravessada pelo metro. E afirma que o traçado da Linha de Gondomar obedece a interesses imobiliários.
O deputado Honório Novo encabeçou uma comitiva do PCP, com eleitos nacionais e locais, à obra da Metro do Porto, que assumiu uma ligação directa entre algumas inundações da semana passada (nomeadamente na Rua de Perlinhas) à empreitada da Linha de Gondomar. Nesse local, onde muitas garagens ficaram alagadas na sequência do temporal de há uma semana, técnicos da Metro do Porto estão a apurar prejuízos, levantamento que ainda não estará concluído, segundo disse ao JN o presidente da Junta de Freguesia de Rio Tinto, Marco Martins.
As 15 famílias cujas habitações foram mais afectadas já regressaram todas a casa. Também a Protecção Civil faz ainda o apuro dos estragos. Para o PCP, a visita não serviu tanto para aferir o estado do rio, mas para lamentar que o traçado da Linha de Gondomar não tenha servido para requalificar parte do leito, permitindo lançar uma obra há muito pretendida pela freguesia: o Parque Urbano do Rio Tinto.
O deputado entende que o silêncio do então ministro das Obras Públicas, Mário Lino, a uma pergunta do PCP, em Julho de 2008, sobre a possibilidade de fazer passar o metro pelo centro daquela avenida (com quatro faixas e separador central) em vez de obrigar a um entubamento do leito do rio Tinto "é significativo da fuga às responsabilidades do Governo". "No plano local, esta solução defende alguns interesses que têm a ver com especulação imobiliária", acusa o deputado, notando que a obra implica desafectação de Reserva Ecológica Nacional, conferindo à zona uma capacidade construtiva que não possuía. "Considero isto uma oportunidade perdida", lamentou.
Mais: as obras da Linha de Gondomar obrigaram a um entubamento do rio Tinto de mais 30 a 40 metros para além da zona de atravessamento do canal do metro. Ainda que existam razões técnicas para tal opção, "o Relatório de Conformidade Ambiental não admite este entubamento, fala numa regularização do leito que é uma solução natural, não é uma solução construtiva", conforme assinalou Honório Novo, que reuniu também ontem com membros do Movimento de Defesa do Rio Tinto.
Face a isto, o PCP vai pedir explicações ao Ministério do Ambiente, a quem cabe zelar pelo cumprimento do dito Relatório de Conformidade Ambiental. DORA MOTA (Fonte: Jornal de Notícias)
O deputado Honório Novo encabeçou uma comitiva do PCP, com eleitos nacionais e locais, à obra da Metro do Porto, que assumiu uma ligação directa entre algumas inundações da semana passada (nomeadamente na Rua de Perlinhas) à empreitada da Linha de Gondomar. Nesse local, onde muitas garagens ficaram alagadas na sequência do temporal de há uma semana, técnicos da Metro do Porto estão a apurar prejuízos, levantamento que ainda não estará concluído, segundo disse ao JN o presidente da Junta de Freguesia de Rio Tinto, Marco Martins.
As 15 famílias cujas habitações foram mais afectadas já regressaram todas a casa. Também a Protecção Civil faz ainda o apuro dos estragos. Para o PCP, a visita não serviu tanto para aferir o estado do rio, mas para lamentar que o traçado da Linha de Gondomar não tenha servido para requalificar parte do leito, permitindo lançar uma obra há muito pretendida pela freguesia: o Parque Urbano do Rio Tinto.
O deputado entende que o silêncio do então ministro das Obras Públicas, Mário Lino, a uma pergunta do PCP, em Julho de 2008, sobre a possibilidade de fazer passar o metro pelo centro daquela avenida (com quatro faixas e separador central) em vez de obrigar a um entubamento do leito do rio Tinto "é significativo da fuga às responsabilidades do Governo". "No plano local, esta solução defende alguns interesses que têm a ver com especulação imobiliária", acusa o deputado, notando que a obra implica desafectação de Reserva Ecológica Nacional, conferindo à zona uma capacidade construtiva que não possuía. "Considero isto uma oportunidade perdida", lamentou.
Mais: as obras da Linha de Gondomar obrigaram a um entubamento do rio Tinto de mais 30 a 40 metros para além da zona de atravessamento do canal do metro. Ainda que existam razões técnicas para tal opção, "o Relatório de Conformidade Ambiental não admite este entubamento, fala numa regularização do leito que é uma solução natural, não é uma solução construtiva", conforme assinalou Honório Novo, que reuniu também ontem com membros do Movimento de Defesa do Rio Tinto.
Face a isto, o PCP vai pedir explicações ao Ministério do Ambiente, a quem cabe zelar pelo cumprimento do dito Relatório de Conformidade Ambiental. DORA MOTA (Fonte: Jornal de Notícias)
Sem comentários:
Enviar um comentário