Nos primeiros 12 dias do ano foram resgatadas mais pessoas do que em todo o ano passado. Chuva e vento forte vão continuar.
Em apenas 12 dias de mau tempo, o grupo de montanha da GNR realizou, na serra da Estrela, quase o dobro dos salvamentos feitos em 2009. Os nevões, cada vez mais constantes, levaram o distrito da Guarda a reforçar o dispositivo de resgate na neve. Para hoje prevê-se novo agravamento do estado do tempo, com chuva e vento forte.
Desde o início do ano e até à última terça-feira, os homens do grupo de montanha da GNR resgataram 242 pessoas. Em 2009 foram 179. Em declarações à Lusa, o capitão do grupo de montanha da GNR adiantou ainda que no mesmo espaço de tempo "foi prestado auxílio a 124 condutores apanhados desprevenidos na Estrela pelo gelo e neve que dificultou a circulação rodoviária".
Os nevões, cada vez mais frequentes, levaram a cidade da Guarda a adquirir "mais e melhores meios técnicos que permitam, em circunstâncias de neve e gelo, servir prioritariamente à limpeza de todos os corredores urbanos de acesso ao Hospital Sousa Martins e à pista de helicópteros", anunciou o governador civil.
Em apenas 12 dias de mau tempo, o grupo de montanha da GNR realizou, na serra da Estrela, quase o dobro dos salvamentos feitos em 2009. Os nevões, cada vez mais constantes, levaram o distrito da Guarda a reforçar o dispositivo de resgate na neve. Para hoje prevê-se novo agravamento do estado do tempo, com chuva e vento forte.
Desde o início do ano e até à última terça-feira, os homens do grupo de montanha da GNR resgataram 242 pessoas. Em 2009 foram 179. Em declarações à Lusa, o capitão do grupo de montanha da GNR adiantou ainda que no mesmo espaço de tempo "foi prestado auxílio a 124 condutores apanhados desprevenidos na Estrela pelo gelo e neve que dificultou a circulação rodoviária".
Os nevões, cada vez mais frequentes, levaram a cidade da Guarda a adquirir "mais e melhores meios técnicos que permitam, em circunstâncias de neve e gelo, servir prioritariamente à limpeza de todos os corredores urbanos de acesso ao Hospital Sousa Martins e à pista de helicópteros", anunciou o governador civil.
Segundo o comandante do Grupo de Intervenção, Protecção e Socorro da GNR, houve "duas situações que inspiraram maior preocupação". Um grupo de 13 turistas chineses deslocou-se à Torre de táxi e acabou por não conseguir regressar à Covilhã devido ao "forte nevão que levou ao corte de estradas". Noutro caso, três estudantes "foram à boleia para as pistas de esqui" e "ficaram sozinhos no maciço central". Os militares da Base Táctica de Busca e Resgate da Montanha da serra da Estrela "encontraram-nos apeados junto à zona envolvente da Torre".
Também em consequência dos temporais, mais de metade da produção de azeitona dos olivais tradicionais do Baixo Alentejo poderá estar perdida. Chuvas torrenciais e ventos fortes que assolam a zona desde Dezembro estão a tornar "impossível fazer a apanha e a azeitona tem caído no chão, onde está a estragar-se há um mês".
Sebastião Rodrigues, presidente da Associação de Agricultores do concelho de Serpa, alertou que "há agricultores que desistiram de apanhar a azeitona do chão", por não ser rentável. Os concelhos mais afectados são de Serpa, Moura e Barrancos. Com a apanha a ser suposta decorrer depois do Natal, neste momento "a situação é complicada" e Sebastião Rodrigues já conversou com o ministro da Agricultura, António Serrano, para "avaliar a situação e tentar arranjar formas de minimizar os prejuízos".
Também em consequência dos temporais, mais de metade da produção de azeitona dos olivais tradicionais do Baixo Alentejo poderá estar perdida. Chuvas torrenciais e ventos fortes que assolam a zona desde Dezembro estão a tornar "impossível fazer a apanha e a azeitona tem caído no chão, onde está a estragar-se há um mês".
Sebastião Rodrigues, presidente da Associação de Agricultores do concelho de Serpa, alertou que "há agricultores que desistiram de apanhar a azeitona do chão", por não ser rentável. Os concelhos mais afectados são de Serpa, Moura e Barrancos. Com a apanha a ser suposta decorrer depois do Natal, neste momento "a situação é complicada" e Sebastião Rodrigues já conversou com o ministro da Agricultura, António Serrano, para "avaliar a situação e tentar arranjar formas de minimizar os prejuízos".
Amadeu Araújo
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Fonte: Diário de Notícias
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