O Governo vai investir este ano cerca de 30 milhões de euros na sensibilização e prevenção dos incêndios florestais, disse esta terça-feira à Lusa o secretário de Estado das Florestas e Desenvolvimento Rural. «Vamos investir 30 milhões de euros na área da prevenção dos incêndios», frisou o governante no final da cerimónia de apresentação da campanha de sensibilização para a prevenção dos incêndios, que decorreu esta manhã no Ministério da Agricultura, em Lisboa, onde defendeu a importância de se potenciar o investimento na prevenção: «ficamos cada vez mais pobres por cada hectare que arde».
O secretário de Estado da Protecção Civil, por seu lado, justificou com a crise a redução de meios aéreos no combate aos incêndios para 2011. «A realidade daqui para a frente é que vamos ter de fazer melhor com menos dinheiro. Este ano decidimos empregar meios mais úteis e mais eficazes. Mantivemos o mesmo número de helicópteros e os 15 que reduzimos foram aviões que, entre cada descarga, têm de aterrar», explicou. «O intervalo entre cada descarga era muito grande. Vamos apostar na eficácia em detrimento da quantidade», acrescentou.
Ambos os governantes destacaram a importância de os cidadãos se envolverem na prevenção dos incêndios, bem como do envolvimento social de mais de 30 empresas que, pela quarta vez, participam nesta campanha. De acordo com o representante do Movimento Eco, o investimento feito pelas empresas na sensibilização para a prevenção de incêndios é de cerca de oito milhões de euros.
O slogan deste ano, «Todos Contra Fogos, Floresta para Todos», vai estar espalhado em todo o país através de panfletos, cartazes e nos meios de comunicação social, para além de estar ainda presente em todos os postos de abastecimento, sacos de supermercado e saquetas de açúcar. «Esperamos atingir os 100 milhões de contactos. Partindo do princípio que somos 10 milhões de portugueses, queremos que cada português veja, em média, dez vezes esta mensagem», destacou o representante do Movimento Eco.
O ministro da Agricultura, do Desenvolvimento Rural e das Pescas (MADRP) saudou o envolvimento das empresas na «protecção de um património muito valioso» e defendeu a importância da prevenção para se alcançar o objectivo de reduzir o «número assustador» de incêndios que se registou em 2010, que rondou os 22 mil. Também o ministro da Administração Interna defendeu que «tem de se apostar mais na prevenção» porque «não se pode pressupor que os fogos florestais são uma inevitabilidade», contudo garantiu que as forças de segurança, forças armadas e dos bombeiros vão continuar a estar ao lado das populações. De acordo com dados da Autoridade Florestal Nacional, 25 por cento dos incêndios de 2010 foram intencionais e 27 por cento tiverem causa em actos negligentes, nomeadamente fogueiras, foguetes e cigarros.
A floresta portuguesa ocupa 39 por cento do território nacional, representa três por cento do PIB e 11 por cento das exportações e assegura mais de 260 mil postos de trabalho.
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Fonte: TVI24
O slogan deste ano, «Todos Contra Fogos, Floresta para Todos», vai estar espalhado em todo o país através de panfletos, cartazes e nos meios de comunicação social, para além de estar ainda presente em todos os postos de abastecimento, sacos de supermercado e saquetas de açúcar. «Esperamos atingir os 100 milhões de contactos. Partindo do princípio que somos 10 milhões de portugueses, queremos que cada português veja, em média, dez vezes esta mensagem», destacou o representante do Movimento Eco.
O ministro da Agricultura, do Desenvolvimento Rural e das Pescas (MADRP) saudou o envolvimento das empresas na «protecção de um património muito valioso» e defendeu a importância da prevenção para se alcançar o objectivo de reduzir o «número assustador» de incêndios que se registou em 2010, que rondou os 22 mil. Também o ministro da Administração Interna defendeu que «tem de se apostar mais na prevenção» porque «não se pode pressupor que os fogos florestais são uma inevitabilidade», contudo garantiu que as forças de segurança, forças armadas e dos bombeiros vão continuar a estar ao lado das populações. De acordo com dados da Autoridade Florestal Nacional, 25 por cento dos incêndios de 2010 foram intencionais e 27 por cento tiverem causa em actos negligentes, nomeadamente fogueiras, foguetes e cigarros.
A floresta portuguesa ocupa 39 por cento do território nacional, representa três por cento do PIB e 11 por cento das exportações e assegura mais de 260 mil postos de trabalho.
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