A Noruega quer encontrar uma forma de canalizar milhões de dólares para investimentos em energias renováveis nos países em desenvolvimento, de forma a incentivar o regime de protecção às florestas tropicais.
Com o dinheiro que resulta da exportação de petróleo, em que a Noruega é o 6º maior produtor do planeta, esta nação nórdica quer que os governos ricos e os investidores privados participem numa iniciativa que se chama Energia+. A Energia+ é um plano que promove as energias verdes, como a solar e eólica, no combate às mudanças climáticas e no desenvolvimento com baixo carbono.
Os países desenvolvidos prometeram em 2009 aumentar a ajuda climática para 100 milhões de dólares por ano até 2020, para ajudar estes países mais carenciados a reduzir as emissões de gases com efeito de estufa e a adaptarem-se a impactos causado por inundações, secas, ondas de calor e a subida do nível do mar. Poucos países ricos delinearam as acções para o aumento desta ajuda até 2020, havendo agora cortes orçamentais em muitos países e preocupações a curto prazo sobre o emprego e o endividamento dos governos dos diversos Estados, conduzindo à diminuição das preocupações sobre o aquecimento global.
“Estamos tentando aprender com a conservação das florestas para criar um regime semelhante para a geração de energia, só que em níveis internacionais”, afirmou o ministro de meio ambiente e desenvolvimento internacional da Noruega, Erik Solheim.
Em 2007, a Noruega prometeu 3 biliões de coroas (537,3 milhões dólares) por ano para ajudar as nações em desenvolvimento no desmatamento lento, incluindo projectos de 1 milhão para o Brasil e para a Indonésia, tornando a Noruega como um país líder em financiamento "verde".
O projecto Energia + irá procurar garantir milhões de dólares de todos os doadores e os investimentos a longo prazo da Noruega vão igualar ou superar os gastos com a protecção das florestas. Solheim referiu também que terá de ser incluída "uma enorme componente privada, envolvendo empresas norueguesas de hidroeléctrica e investidores em bolsa como bancos e fundos de investimento em eólica, hidroeléctrica, solar, etc. em países em desenvolvimento." "Esta é uma grande ideia, uma vez que actualmente a abordagem às energias renováveis é muito fracturada", disse Arild Skedsmo, líder nas áreas do clima e da energia do grupo ambientalista WWF na Noruega.
A ajuda ao desenvolvimento global de projectos de energia passou a totalizar cerca de 7 milhões de dólares por ano. A Noruega duplicou o apoio às energias limpas para 1,6 bilhões de coroas (286.6 milhões dólares) em 2011, em 2010 foram investidas 800 milhões de coroas.
Ana Ganhão
* * * * * * * * * * * * Com o dinheiro que resulta da exportação de petróleo, em que a Noruega é o 6º maior produtor do planeta, esta nação nórdica quer que os governos ricos e os investidores privados participem numa iniciativa que se chama Energia+. A Energia+ é um plano que promove as energias verdes, como a solar e eólica, no combate às mudanças climáticas e no desenvolvimento com baixo carbono.
Os países desenvolvidos prometeram em 2009 aumentar a ajuda climática para 100 milhões de dólares por ano até 2020, para ajudar estes países mais carenciados a reduzir as emissões de gases com efeito de estufa e a adaptarem-se a impactos causado por inundações, secas, ondas de calor e a subida do nível do mar. Poucos países ricos delinearam as acções para o aumento desta ajuda até 2020, havendo agora cortes orçamentais em muitos países e preocupações a curto prazo sobre o emprego e o endividamento dos governos dos diversos Estados, conduzindo à diminuição das preocupações sobre o aquecimento global.
“Estamos tentando aprender com a conservação das florestas para criar um regime semelhante para a geração de energia, só que em níveis internacionais”, afirmou o ministro de meio ambiente e desenvolvimento internacional da Noruega, Erik Solheim.
Em 2007, a Noruega prometeu 3 biliões de coroas (537,3 milhões dólares) por ano para ajudar as nações em desenvolvimento no desmatamento lento, incluindo projectos de 1 milhão para o Brasil e para a Indonésia, tornando a Noruega como um país líder em financiamento "verde".
O projecto Energia + irá procurar garantir milhões de dólares de todos os doadores e os investimentos a longo prazo da Noruega vão igualar ou superar os gastos com a protecção das florestas. Solheim referiu também que terá de ser incluída "uma enorme componente privada, envolvendo empresas norueguesas de hidroeléctrica e investidores em bolsa como bancos e fundos de investimento em eólica, hidroeléctrica, solar, etc. em países em desenvolvimento." "Esta é uma grande ideia, uma vez que actualmente a abordagem às energias renováveis é muito fracturada", disse Arild Skedsmo, líder nas áreas do clima e da energia do grupo ambientalista WWF na Noruega.
A ajuda ao desenvolvimento global de projectos de energia passou a totalizar cerca de 7 milhões de dólares por ano. A Noruega duplicou o apoio às energias limpas para 1,6 bilhões de coroas (286.6 milhões dólares) em 2011, em 2010 foram investidas 800 milhões de coroas.
Ana Ganhão
Fonte: Naturlink
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