As mães somalis que chegaram à Etiópia escapando da situação de fome provocada pela seca que afecta o seu país e outros do chamado Corno de África transformaram-se em "esqueletos humanos" que não sabem a que filho salvar da morte, disse esta sexta-feira o alto comissário para os Refugiados da ONU António Guterres. "Vi com meus próprios olhos o profundo sofrimento do povo somali que procura segurança e alimentos. Crianças refugiadas que morrem e suas mães, que se transformaram em esqueletos andantes e estão perante a dúvida cruel de que filho salvar", disse Guterres após visitar o sudeste da Etiópia, na fronteira com a Somália.
O Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR) fez esta noite um pedido urgente para captar novos fundos que lhe permitam responder às necessidades "de sobrevivência" dos somalis que chegam à Etiópia, Quénia e Djibuti devido à seca. Segundo o ACNUR, uma quarta parte da população da Somália, que conta com 7,5 milhões de habitantes, está deslocada ou vive fora do país em condição de refugiada.
* * * * * * * * * *O Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR) fez esta noite um pedido urgente para captar novos fundos que lhe permitam responder às necessidades "de sobrevivência" dos somalis que chegam à Etiópia, Quénia e Djibuti devido à seca. Segundo o ACNUR, uma quarta parte da população da Somália, que conta com 7,5 milhões de habitantes, está deslocada ou vive fora do país em condição de refugiada.
Fonte: Terra
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