Trabalhadores da empresa de construção do parque eólico do
Cachopo, no Algarve, foram constituídos arguidos por suspeita de autoria do
incêndio que destruiu 26 mil hectares de mato no mês passado. O fogo terá
surgido na sequência de uma queimada, de combustão lenta, feita pelos
funcionários junto a um poste de energia.
Este tipo de queimada implica a
utilização de grandes quantidades de lenha a arder no interior de um monte de
terra e é normalmente usado para produzir carvão. O incêndio em causa terá começado
quando o cume do monte de terra abateu sobre a lenha em combustão. O incidente
provocou aquilo a que os peritos chamam "efeito vulcão", com
projecção de fagulhas a vários metros de distância.
O caso continua a ser
investigado pela Judiciária.
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Fonte: Notícias RTP
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