A Autoridade Nacional de Proteção
Civil (ANPC) colocou hoje em alerta amarelo todos os distritos de Portugal
Continental devido ao risco elevado de incêndio provocado pelo tempo quente e
seco. Segundo a ANPC, o alerta amarelo, segundo nível menos grave de uma escala
de quatro, foi acionado, tendo em conta as previsões meteorológicas de tempo
quente e seco, o que impõe as medidas preventivas necessárias para diminuir o
risco de incêndio.
O alerta amarelo, nos distritos
de Faro e Beja, já tinha sido acionado na semana passada, prolongando hoje a
ANPC o aviso até às 20:00 de segunda-feira. Nos restantes distritos do
Continente, o alerta amarelo hoje acionado vai prolongar-se até às 20:00 de
sexta-feira.
O alerta amarelo pressupõe o
reforço da monitorização e a intensificação, por parte do dispositivo de
combate a incêndios florestais, de ações preparatórias com vista ao aumento do
grau de prontidão, segundo a Proteção Civil.
Para os próximos dias, o
Instituto de Meteorologia prevê tempo muito quente e seco nas regiões do
interior e Norte e Centro, com temperaturas acima dos 30 graus e valores da
humidade inferiores a 20 por cento. Segundo o IM, o vento vai soprar com fraca
intensidade do quadrante sul, aumentando ligeiramente de intensidade no litoral
durante a tarde. Para o Algarve, tende a agravar-se a situação meteorológica a
partir do final do dia de sexta-feira, com a influência de vento fraco,
traduzindo-se num aumento da temperatura e descida da humidade.
A Proteção Civil refere que os
índices de perigosidade de incêndio florestal em todo o território,
nomeadamente nas regiões do interior Norte e Centro, preveem-se elevados a
extremos. A ANPC recorda que é proibido realizar queimadas ou fogueiras e
lançar foguetes, assim como fazer lume ou fumar em espaços florestais e vias
que os circundem. A Proteção Civil sublinha também que é necessária a adequação
de comportamentos e atitudes face à situação de perigo de incêndio, como a
adoção das necessárias medidas de prevenção e precaução.
Face às previsões meteorológicas,
a ANPC recomenda ainda à adoção de medidas de auto-proteção por parte dos grupos
populacionais mais vulneráveis, nomeadamente idosos, crianças, sem-abrigo e
doentes do foro cardio-respiratórias.
CMP Lusa/Fim.
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Fonte: MSN Notícias
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