Uma derrocada ocorrida nesta
sexta-feira de manhã no concelho de Arouca, distrito de Aveiro, arrastou uma
viatura que circulava na estrada nacional 224, matando duas pessoas. Informações
confirmadas pelo PÚBLICO junto dos Bombeiros Voluntários de Arouca, que
receberam um alerta às 9h40, indicam que o acidente ocorreu no lugar de
Caracuste, freguesia de Várzea. A estrada em causa é o principal acesso entre
os concelhos de Arouca e Vale de Cambra.
A derrocada de terras ocorreu
após uma noite de chuva intensa, que continua a cair, acrescentou fonte daquela
corporação. O comandante dos bombeiros, Floriano Amaral, descreve a zona como
"muito, muito acidentada". A viatura terá sido apanhada por um deslizamento
de terras e arrastada par o rio Arda. A estrada está cortada.
Em declarações ao PÚBLICO, o
mesmo responsável garantiu já terem sido localizadas duas vítimas mortais, dois
homens, na casa dos 50 anos. À RTP Informação, o comandante explicara que um
dos homens fora encontrado debaixo do automóvel e o outro a cerca de 500
metros, já no rio.
Os bombeiros permanecem no local
e continuaram as buscas por um possível terceiro ocupante, mas este já terá
aparecido, não se confirmando os receios de que poderia existir uma terceira
vítima.
Estrada de Arouca fica, para já,
encerrada – A estrada nacional (EN) 224, em Arouca, deverá continuar encerrada.
O transtorno para quem precisa de se deslocar entre Arouca e Vale de Cambra não
será grande, uma vez que pode recorrer à EN 326, que passa a poucos metros da
via afectada pelo deslizamento de terras.
No local, estiveram elementos das
Estradas de Portugal, que não quiseram prestar declarações ao PÚBLICO, mas ao
que tudo indica, a estrada ficará encerrada até que as condições meteorológicas
melhorem e seja possível avaliar o risco da escarpa em que ocorreu o
deslizamento de terras.
A viatura em que seguiam os dois
amigos, um da freguesia de Rossas e outro de Provesende, foi retirada do rio
Arda, para onde caiu, depois de ter sido apanhado pelo deslizamento de terras
da encosta, numa zona conhecida como Pedra Má, em Caracuste, Várzea.
Victor Ferreira e Patrícia
Carvalho
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Fonte: PÚBLICO

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