sexta-feira, 5 de fevereiro de 2016

5636. PORTUGAL CONTINENTAL: Precipitação, neve, vento e agitação marítima

No seguimento do contacto com o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), realizado hoje no Comando Nacional de Operações de Socorro (CNOS) da Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC), e de acordo com a informação meteorológica hoje atualizada, salienta-se para sábado e madrugada de domingo, um agravamento das condições meteorológicas atuais, com especial incidência para as regiões a norte do rio Tejo e, em particular, para as regiões do Minho e Douro Litoral. Destacam-se como principais fatores:
–Precipitação: Ocorrência de aguaceiros que poderão ser fortes (> 10mm/h, 40mm/24h) em particular nas regiões Norte e Centro;
–Vento: moderado a forte do quadrante Oeste com rajadas a variar entre 85km/h – 100km/h, no litoral e terras altas, respetivamente e com possibilidade de fenómenos extremos à passagem da frente no dia 06;
–Agitação marítima – na costa ocidental, forte de NW (4 a 5 m), com período de pico 14-16s que se prolongará até domingo;
–Neve – Queda de neve acima dos 800/1000m nas serras da região norte e acima dos 1200m na serra da Estrela.
Face à situação acima descrita, poderão ocorrer os seguintes efeitos:
–Piso rodoviário escorregadio e eventual formação de lençóis de água;
–Possibilidade de cheias rápidas em meio urbano, por acumulação de águas pluviais ou insuficiências dos sistemas de drenagem;
–Possibilidade de inundação por transbordo de linhas de água nas zonas historicamente mais vulneráveis;
–Inundações de estruturas urbanas subterrâneas com deficiências de drenagem;
–Danos em estruturas montadas ou suspensas;
–Possibilidade de queda de ramos ou árvores em virtude de vento mais forte;
–Possíveis acidentes na orla costeira.
A ANPC recorda que o eventual impacto destes efeitos pode ser minimizado, sobretudo através da adoção de comportamentos adequados, pelo que, e em particular nas zonas historicamente mais vulneráveis, se recomenda a observação e divulgação das principais medidas de autoproteção para estas situações, nomeadamente:
–Garantir a desobstrução dos sistemas de escoamento das águas pluviais e retirada de inertes e outros objetos que possam ser arrastados ou criem obstáculos ao livre escoamento das águas;
–Adotar uma condução defensiva, reduzindo a velocidade e tendo especial cuidado com a possível acumulação de neve e formação de lençóis de água nas vias; 
–Não atravessar zonas inundadas, de modo a precaver o arrastamento de pessoas ou viaturas para buracos no pavimento ou caixas de esgoto abertas;
–Proceder à colocação das correntes de neve nas viaturas, sempre que se circular nas áreas atingidas pela queda de neve;
–Garantir uma adequada fixação de estruturas soltas, nomeadamente, andaimes, placards e outras estruturas suspensas;
–Ter especial cuidado na circulação e permanência junto de áreas arborizadas, estando atento para a possibilidade de queda de ramos e árvores, em virtude de vento mais forte;
–Ter especial cuidado na circulação junto da orla costeira e zonas ribeirinhas historicamente mais vulneráveis a galgamentos costeiros, evitando se possível a circulação e permanência nestes locais;
–Não praticar atividades relacionadas com o mar, nomeadamente pesca desportiva, desportos náuticos e passeios à beira-mar, evitando ainda o estacionamento de veículos muito próximos da orla marítima;
–Estar atento às informações da meteorologia e às indicações da Proteção Civil e Forças de Segurança.
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Fonte: ANPC

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