Mais
de 2.000 operacionais estavam esta quarta-feira, às 19:50, a combater 13
grandes fogos florestais no continente português e vários focos de incêndio na
ilha da Madeira. O Funchal e outros concelhos da Madeira estão a ser afectados
por vários focos de incêndio desde segunda-feira, o que já provocou três mortos
na freguesia de Santa Luzia (Funchal), cerca de mil desalojados provisórios,
muitas dezenas de casas destruídas e elevados danos materiais.
O
presidente da Câmara Municipal do Funchal afirmou esta quarta-feira à tarde que
persistem dois cenários complicados de incêndios no concelho nas zonas das
Carreiras e do Parque Ecológico, estando no terreno 170 efectivos de diversas
corporações. Para a região foram enviados 150 elementos do continente português
e dos Açores.
No
continente, a Autoridade de Protecção Civil (ANPC) considerava como
"ocorrências importantes", no seu "site", às 19:50, 13
incêndios rurais nos distritos de Aveiro, Porto, Viseu, Leiria, Viana do
Castelo e Braga.
O
incêndio no concelho de Águeda, no distrito de Aveiro, tem quatro frentes activas.
No local, numa zona florestal, estão 332 operacionais, apoiados por 108 meios
terrestres e três aéreos. De acordo com a Autoridade de Protecção Civil, o
fogo, que teve início na madrugada de segunda-feira, já chegou a ser
considerado dominado.
No
concelho de Gondomar, no distrito do Porto, reacendeu um incêndio numa zona de
mato que teve início na segunda-feira às 14:55. No combate às chamas estão 223
elementos, 64 veículos e um meio aéreo.
Em
Viseu, há também a reactivação de um fogo que deflagrou na segunda-feira, cerca
das 11:15, num povoamento florestal, tendo já mobilizado 125 operacionais, 33
viaturas e um meio aéreo.
O
incêndio em Castanheira de Pera, no distrito de Leiria, conta com 216
operacionais, 69 meios terrestres e dois aéreos no combate às chamas, que
lavram numa área florestal. Segundo a Protecção Civil, o incêndio tem três
frentes activas e trata-se de um novo reacendimento.
Já
o incêndio rural que decorre no concelho de Arouca, no distrito de Aveiro, está
a ser combatido por 180 elementos e 57 veículos. As chamas estão a deflagrar
num povoamento florestal desde as 14:35 de segunda-feira, consumindo uma área
de mato.
No
concelho de Arcos de Valdevez, no distrito de Viana do Castelo, o fogo que teve
início na madrugada de segunda-feira está a mobilizar 169 operacionais,
apoiados por 60 meios terrestres e dois aéreos.
Em
Aveiro, no concelho de Santa Maria da Feira, encontram-se 85 operacionais e 23
viaturas a combater um incêndio que teve início este domingo num povoamento
florestal.
Um
fogo que deflagrou numa zona de mato, no concelho de Vieira do Minho (distrito
de Braga), às 09:45, mobiliza 75 elementos, 27 viaturas e um meio aéreo.
No
concelho de Viana do Castelo, na localidade de Carvoeiro e Barroselas, decorre
um incêndio desde as 18:35 de terça-feira, numa área de mato. O incêndio, com
duas frentes activas, mobiliza 71 bombeiros e 22 meios terrestres.
Ainda
neste concelho, na localidade de Igreja Vilar Murteda, encontram-se 93
elementos e 27 viaturas a combater as chamas que deflagraram numa zona de mato.
O incêndio tem duas frentes activas.
Em
Albergaria-a-Velha, no concelho de Aveiro, reacendeu um fogo que teve início
pelas 19:00 de terça-feira. As chamas consomem um povoamento florestal e já
mobilizaram 63 operacionais e 19 veículos.
No
concelho de Caminha, no distrito de Viana do Castelo, decorre um incêndio desde
as 15:10 de terça-feira numa área de mato. No local estão 61 elementos,
apoiados por 23 meios terrestres e dois meios aéreos.
Em
Aveiro, no concelho de Anadia, 61 elementos e 16 veículos combatem um incêndio
florestal que teve início na madrugada de hoje. O fogo tem duas frentes activas.
O incêndio que menos meios mobiliza, entre a lista dos mais significativos,
lavra no concelho de Castelo de Paiva, também no distrito de Aveiro. No local
encontram-se 60 operacionais e 16 veículos a combater um fogo que lavra num
povoamento florestal.
A
Protecção Civil destaca na página como "ocorrências importantes" os
fogos com duração superior a três horas e com mais de 15 meios de protecção e
socorro envolvidos, mas apenas contempla os incidentes do continente, já que as
regiões autónomas têm serviços próprios nesta área.
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Fonte:
DN
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