O comandante nacional da Protecção Civil, pediu esta quinta-feira à
população que siga "rigorosamente" as instruções das autoridades,
considerando que o período de incêndios que se está a atravessar é de
"gravidade significativa". "Sigam rigorosamente as instruções
das autoridades, nomeadamente através dos seus serviços municipais de protecção
civil", recomendou o comandante nacional da Protecção Civil, José Manuel
Moura, em declarações aos jornalistas.
José Manuel Moura, que falava no comando operacional da Protecção
Civil, em Carnaxide, Lisboa, explicou que toda a informação disponível é
transmitida para os respectivos distritos e, destes, para os municípios e para
as juntas de freguesia. Por isso, insistiu, é preciso que as pessoas
"sigam rigorosamente" as instruções que são dadas pelas autoridades
de protecção civil e pelas forças de segurança, porque podem existir
circunstâncias em que é necessário optar pela evacuação "como procedimento
cautelar".
"Não é necessariamente pelo facto de haver evacuação que tem de
haver risco associado", referiu, vincando que, por vezes, "são
medidas preventivas que têm de ser tomadas". Quanto às condições
climatéricas, o comandante nacional disse que Portugal está "a atravessar
uma severidade extrema", prevendo-se que no fim-de-semana não seja
"tão extrema em termos de vento".
"Hoje, ainda vamos sentir, amanhã ainda vamos sentir a questão do
vento, o que vai acontecer até segunda-feira é voltarmos às condições do
passado fim-de-semana, que não foi vento, mas sim valores de calor de 38, 39,
40 graus", disse, classificando o actual período como de "uma
gravidade significativa". José Manuel Moura recordou ainda que se irá
manter o nível de alerta laranja até domingo, o "que obriga a 50% do grau
de mobilização de todo o dispositivo e até seis horas o seu estado de prontidão".
"Este é um combate desigual, estamos a lutar com um inimigo
desigual, que não defende, só ataca, que é o fogo", sublinhou.
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Fonte: DN
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