sexta-feira, 12 de agosto de 2016

5856. Proteção Civil pede para populações seguirem "rigorosamente" as instruções



O comandante nacional da Protecção Civil, pediu esta quinta-feira à população que siga "rigorosamente" as instruções das autoridades, considerando que o período de incêndios que se está a atravessar é de "gravidade significativa". "Sigam rigorosamente as instruções das autoridades, nomeadamente através dos seus serviços municipais de protecção civil", recomendou o comandante nacional da Protecção Civil, José Manuel Moura, em declarações aos jornalistas.
José Manuel Moura, que falava no comando operacional da Protecção Civil, em Carnaxide, Lisboa, explicou que toda a informação disponível é transmitida para os respectivos distritos e, destes, para os municípios e para as juntas de freguesia. Por isso, insistiu, é preciso que as pessoas "sigam rigorosamente" as instruções que são dadas pelas autoridades de protecção civil e pelas forças de segurança, porque podem existir circunstâncias em que é necessário optar pela evacuação "como procedimento cautelar".
"Não é necessariamente pelo facto de haver evacuação que tem de haver risco associado", referiu, vincando que, por vezes, "são medidas preventivas que têm de ser tomadas". Quanto às condições climatéricas, o comandante nacional disse que Portugal está "a atravessar uma severidade extrema", prevendo-se que no fim-de-semana não seja "tão extrema em termos de vento".
"Hoje, ainda vamos sentir, amanhã ainda vamos sentir a questão do vento, o que vai acontecer até segunda-feira é voltarmos às condições do passado fim-de-semana, que não foi vento, mas sim valores de calor de 38, 39, 40 graus", disse, classificando o actual período como de "uma gravidade significativa". José Manuel Moura recordou ainda que se irá manter o nível de alerta laranja até domingo, o "que obriga a 50% do grau de mobilização de todo o dispositivo e até seis horas o seu estado de prontidão".
"Este é um combate desigual, estamos a lutar com um inimigo desigual, que não defende, só ataca, que é o fogo", sublinhou.
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Fonte: DN

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