A época balnear em algumas praias
fluviais dos concelhos de Oliveira do Hospital e Arganil pode estar em causa,
devido à enxurrada de domingo à tarde. A chuva forte causou inundações nas
zonas ribeirinhas e deixou as zonas balneares submersas com detritos e pedras,
em alguns casos com dois metros de altura.
Trovoada, granizo e chuva forte
caíram durante meia-hora, na serra do Açor e Serra da Moura. Em Sobral Magro,
aldeia montanhosa de Arganil, algumas pontes pedonais de acesso à encosta e
para algumas casas foram destruídas pela força da água, que arrastou "árvores,
pedras e muita terra", contou Paula Lima, que vive em Lisboa e que chegou
no domingo à aldeia onde tem casa, para uma semana de férias.
O largo da capela foi a zona mais
afectada. Uma das entradas ficou com 90 centímetros de terras. "A maçaneta
da porta ficou enterrada. Estão aqui vários dias de trabalho", calculou
Amândio Dinis, presidente da Junta de Pomares.
Nas zonas ribeirinhas, "não
choveu e até estava bom tempo", contou José Costa, de 72 anos, que mora em
Pomares. Foi surpreendido pela subida rápida da ribeira, "que galgou as
margens como nunca vi". A montante, em Avô (Oliveira do Hospital), a
população foi avisada pelos vizinhos e conseguiram abrir as comportas do rio
Alva, mas não evitaram algumas inundações.
Mário Freire
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Fonte: Correio da Manhã
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