A comporta da albufeira da barragem que abastece Viseu, Mangualde, Nelas e Penalva do Castelo foi aberta e perderam-se 300 milhões de litros de água que dariam para abastecer o concelho de Viseu durante 20 a 30 dias. O presidente da Câmara de Viseu, Fernando Ruas, disse aos jornalistas ter sabido hoje de manhã pelos serviços municipalizados que "alguém abriu as comportas da albufeira de Fagilde", estando-se ainda a apurar em que circunstâncias.
"Para ser reposta é preciso que chova", afirmou, acrescentando que, pelas informações fornecidas pela empresa responsável pela manutenção e operação da barragem (contratada pelo Instituto da Água), "não foi uma descarga propositada". Carlos Tomás, dos Serviços Municipalizados de Água, explicou que "o que se passou foi completamente imprevisto e indevido": "a comporta abriu mais de dois metros e, num instante, assim que foi dado o sinal de alarme na mini-hídrica, o operador actuou, dirigiu-se à barragem, procedeu ao fecho manual da comporta e desligou ao sistema".
Fernando Ruas explicou ainda que, recentemente, houve "o cuidado de subir a cota da barragem, o que possibilitou um armazenamento muito maior", esperando, por isso, que esta situação não tenha implicações no abastecimento de água. O autarca lamentou que a água tenha ido "pelo rio abaixo", ainda que possa ser "útil à alguém", nomeadamente ajudando a repor o caudal de uma barragem "mais a jusante".
A jusante fica a Barragem da Aguieira, que nos últimos meses tem registado baixos níveis de água, tendo mesmo sofrido uma limitação da exploração hidroeléctrica. Fernando Ruas escusou-se, no entanto, a fazer qualquer análise da situação, uma vez que está ainda a ser averiguado o que se passou.
"Felizmente que foi numa altura destas, porque se fosse em pleno estio era uma grande complicação, não era previsível que a curto prazo houvesse reposição", frisou. O autarca quer saber do Instituto da Água "a causa exacta do que aconteceu", explicando que a barragem tem um sistema mecânico e outro manual para accionar a comporta.
Contactado pela Lusa, o Instituto da Água remeteu para o gabinete de imprensa do Ministério do Ambiente, que informou ter-se tratado de "uma avaria no sistema, que foi logo detectada e corrigida". "O Instituto da Água já pediu à empresa para fazer um relatório detalhado sobre a avaria", disse a mesma fonte. No entanto, garantiu que a água perdida não trará consequências, porque "a barragem está a uma cota bastante elevada".
"Para ser reposta é preciso que chova", afirmou, acrescentando que, pelas informações fornecidas pela empresa responsável pela manutenção e operação da barragem (contratada pelo Instituto da Água), "não foi uma descarga propositada". Carlos Tomás, dos Serviços Municipalizados de Água, explicou que "o que se passou foi completamente imprevisto e indevido": "a comporta abriu mais de dois metros e, num instante, assim que foi dado o sinal de alarme na mini-hídrica, o operador actuou, dirigiu-se à barragem, procedeu ao fecho manual da comporta e desligou ao sistema".
Fernando Ruas explicou ainda que, recentemente, houve "o cuidado de subir a cota da barragem, o que possibilitou um armazenamento muito maior", esperando, por isso, que esta situação não tenha implicações no abastecimento de água. O autarca lamentou que a água tenha ido "pelo rio abaixo", ainda que possa ser "útil à alguém", nomeadamente ajudando a repor o caudal de uma barragem "mais a jusante".
A jusante fica a Barragem da Aguieira, que nos últimos meses tem registado baixos níveis de água, tendo mesmo sofrido uma limitação da exploração hidroeléctrica. Fernando Ruas escusou-se, no entanto, a fazer qualquer análise da situação, uma vez que está ainda a ser averiguado o que se passou.
"Felizmente que foi numa altura destas, porque se fosse em pleno estio era uma grande complicação, não era previsível que a curto prazo houvesse reposição", frisou. O autarca quer saber do Instituto da Água "a causa exacta do que aconteceu", explicando que a barragem tem um sistema mecânico e outro manual para accionar a comporta.
Contactado pela Lusa, o Instituto da Água remeteu para o gabinete de imprensa do Ministério do Ambiente, que informou ter-se tratado de "uma avaria no sistema, que foi logo detectada e corrigida". "O Instituto da Água já pediu à empresa para fazer um relatório detalhado sobre a avaria", disse a mesma fonte. No entanto, garantiu que a água perdida não trará consequências, porque "a barragem está a uma cota bastante elevada".
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Fonte: Agência LUSA
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