Mais de 300 incêndios florestais deflagraram esta sexta-feira no país. O dia ficou marcado de novo pelos fogos no Gerês e nas zonas envolventes à Serra da Estrela. Às 21h00, a Protecção Civil registava 28 incêndios activos, 14 deles de maiores dimensões.
Em Paranhos da Beira e Cativelos, no concelho de Gouveia, continua activo o maior incêndio de sempre no Parque Natural da Serra da Estrela. O fogo chegou a cercar as duas aldeias e os habitantes viveram momentos de aflição. O lar de Cativelos foi evacuado e os idosos foram transportados para Gouveia.
Ao início da noite, mais de 300 bombeiros combatiam várias frentes de fogo na região. A população diz que ajuda dos bombeiros é insuficiente e pede mais meios.
Também o incêndio no Parque Nacional Peneda-Gerês continua com quatro frentes activas. Os habitantes de Vilar de Suente abandonaram ontem as casas, mas a aldeia já não corre risco. Hoje, durante a tarde, foi a vez da aldeia de Vilela de Lages estar em sobressalto.
Em Valongo, os bombeiros tiveram muito trabalho para impedir que o fogo atingisse várias fábricas da zona industrial de Campo. O vento e a existência de mato à volta das fábricas complicaram o trabalho dos bombeiros, que dominaram o incêndio três horas depois de ter sido dado o alerta.
Durante a tarde, o Belas Clube de Campo em Sintra voltou a ser pasto das chamas, incêndio que foi dominado ao início da noite. Também a Ilha da Madeira foi esta sexta-feira fustigada por fogos florestais.
De registar ainda o facto de o Presidente da República e o primeiro-ministro terem interrompido os respectivos períodos de férias para acompanhar o evoluir da situação a partir da sede da Protecção Civil. (Fonte: SIC)
Fogo galgou serras na Madeira mas não há casas atingidas - O presidente do Serviço Regional de Protecção Civil, coronel Luís Neri, confirmou que o incêndio na Eira do Serrado, no concelho de Câmara de Lobos, galgou as serras e atingiu as zonas altas do Funchal, mas não provocou vítimas.
“O incêndio não provocou, até agora, vítimas pessoais nem atingiu residências habitáveis, mas sim alguns palheiros, apesar de, por prevenção, terem sido evacuadas algumas casas”, disse à agência Lusa o coronel Luís Neri. O incêndio ocorreu nas serras altas da Eira do Serrado, no concelho de Câmara de Lobos, e alastrou, com a ajuda do vento, para as montanhas sobranceiras à cidade do Funchal, atingindo Pico do Arieiro, Monte, Alegria, Galeão, Terreiro da Luta e a parte norte do Parque Ecológico do Funchal, nomeadamente Chão da Lagoa, provocando uma nuvem de cinzas, que, por vezes, encobria o sol e que surpreendeu funchalenses e visitantes.
A residencial da Eira do Serrado chegou a ser evacuada por motivos de precaução, devido ao excesso de fumo na zona. O concelho de Santa Cruz foi também afectado por um incêndio florestal, sobretudo nas zonas da Camacha e de Gaula, que destruiu igualmente algumas casas desabitadas e palheiros e terrenos agrícolas e cabeças de gado, segundo os bombeiros.
Cerca de 100 bombeiros estão disseminados pelas duas áreas, mas o arrefecimento nocturno poderá ajudar a extinguir os vários focos de sinistros ainda em curso nas zonas altas do Funchal e em Gaula.
“O incêndio não provocou, até agora, vítimas pessoais nem atingiu residências habitáveis, mas sim alguns palheiros, apesar de, por prevenção, terem sido evacuadas algumas casas”, disse à agência Lusa o coronel Luís Neri. O incêndio ocorreu nas serras altas da Eira do Serrado, no concelho de Câmara de Lobos, e alastrou, com a ajuda do vento, para as montanhas sobranceiras à cidade do Funchal, atingindo Pico do Arieiro, Monte, Alegria, Galeão, Terreiro da Luta e a parte norte do Parque Ecológico do Funchal, nomeadamente Chão da Lagoa, provocando uma nuvem de cinzas, que, por vezes, encobria o sol e que surpreendeu funchalenses e visitantes.
A residencial da Eira do Serrado chegou a ser evacuada por motivos de precaução, devido ao excesso de fumo na zona. O concelho de Santa Cruz foi também afectado por um incêndio florestal, sobretudo nas zonas da Camacha e de Gaula, que destruiu igualmente algumas casas desabitadas e palheiros e terrenos agrícolas e cabeças de gado, segundo os bombeiros.
Cerca de 100 bombeiros estão disseminados pelas duas áreas, mas o arrefecimento nocturno poderá ajudar a extinguir os vários focos de sinistros ainda em curso nas zonas altas do Funchal e em Gaula.
“Não sabemos qual a origem dos fogos” concluiu Luís Neri. (Fonte: Diário Digital)
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