sábado, 5 de agosto de 2006

354. Calor: Todos os cuidados são poucos

O sub-director geral de Saúde diz que ainda não há dados concretos sobre a existência de vítimas em resultado das altas temperaturas, mas afirma que a influência do calor é grande.
O mercúrio dos termómetros volta a subir já a partir de hoje e a Direcção Geral de Saúde elevou o nível de alerta para amarelo em oito distritos: Braga, Vila Real, Coimbra, Castelo Branco, Santarém, Portalegre, Évora e Beja. As recomendações repetem-se até porque mesmo sem dados concretos, já se sabe que as temperaturas mais elevadas podem levar ao aumento da mortalidade.
O calor pode não ser a causa directa de morte, mas tem grande peso, sobretudo no caso de pessoas que já sofrem de doenças crónicas. Dados concretos de pessoas falecidas em consequência do calor ainda não há, mas o sub-director geral de saúde, José Robalo, afirma que a influência é grande. "Existe uma tendência para o aumento da mortalidade nestes períodos em que a temperatura máxima é muito elevada e a mínima também é muito elevada", alerta José Robalo. Por isso, todos os cuidados são poucos, sobretudo, para pessoas doentes, idosos e crianças.
Protectores solares, muita água e sumos sem açúcar são essenciais. Quanto à praia, nas horas de maior perigo, entre as 11h00 e as 16h00, o melhor é os veraneantes ficarem em casa.
José Robalo diz que os riscos, especialmente para as crianças, são muito grandes e a falta de cuidado pode mesmo levar à morte. Para o esclarecimento de dúvidas está disponível a Linha de Saúde Pública 808 211 311 ou a página na Internet da Direcção Geral de Saúde (www.dgs.pt).
FONTE:
Rádio Renascença (04/08/2006; 18:32)

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