terça-feira, 13 de maio de 2008

1765. CHINA: Mais de 23 mil pessoas presas nos escombros em duas cidades de Sichuan

As autoridades chinesas acreditam que mais de 23 mil pessoas estejam presas debaixo dos destroços dos edifícios que ruíram em duas cidades da província de Sichuan, a mais afectada pelo forte sismo registado ontem na região.
Segundo a agência de notícias chinesa Xinhua, só na cidade de Mianyang mais de 18.600 pessoas são dadas como desaparecidas, acreditam-se que estejam presas nos escombros. Na cidade, que viu ruir grande parte dos seus edifícios, há já 3600 mortos confirmados. Na cidade vizinha de Mianzhu, também na província de Sichuan, há confirmação de dois mil mortos e 4800 pessoas desaparecidas.
Segundo os últimos números oficiais, o sismo de ontem, com uma magnitude de 7,8 na escala de Richter, provocou pelo menos 12 mil mortos só na província de Sichuan, no sudoeste da China. Um dia depois do sismo, os militares conseguiram finalmente entrar no distrito de Wenchuan, uma região montanhosa onde se localizou o epicentro do forte abalo.
A maioria das estradas de acesso à zona permanece, contudo, intransitável devido aos deslizamentos de terra e pedras e a intensa chuva está também a dificultar os socorros. Imagens divulgadas pela televisão nacional chinesa mostram casas em ruínas, toneladas de pedras a ocupar as estradas, enquanto os sobreviventes tentam retirar o que podem dos escombros.
No vizinho distrito de Beichuan, localizado a nordeste do epicentro, os socorristas continuam a tentar resgatar sobreviventes dos destroços de um colégio que ruiu, soterrando cerca de mil alunos. Só em Beichuan estima-se que 80 por cento das construções tenha ruído ou ficado gravemente danificada.
Também em Dujiangyan, a cidade mais próxima do abalo, os esforços continuam concentrados no resgate de sobreviventes do colapso de uma escola onde estavam centenas de crianças. Um responsável do estabelecimento admitiu que menos de uma centena dos 420 alunos que ali se encontravam tenha sobrevivido.
* * * * * * * * * * * * *
Fonte: PÚBLICO

Sem comentários: