Muitos habitantes de cinco aldeias do concelho de Rio Maior viveram momentos de aflição no sábado, ao início da noite, à passagem de um mini-tornado que, por mera sorte, provocou apenas danos materiais em algumas habitações. Não se registaram feridos nem desalojados, mas alguns residentes viveram momentos difíceis ao ser surpreendidos pelos fortes ventos que destelharam várias casas, anexos e garagens, arrancaram árvores e antenas, e arrastaram caixotes do lixo pelas ruas.
Uma residente em Vale da Rosa, ia a atravessar o quintal quando se formou o cone de vento. “De repente, ficou tudo escuro e o sol desapareceu. Só tive tempo de me deitar no chão e esperar que a ventania passasse”, disse ao nosso jornal a mulher, que ficou com vários anexos da sua casa sem telhado. “Foi um susto horrível”, recorda, que estava completamente coberta de brita e terra quando os familiares foram ao seu encontro.
Na aldeia mais próxima, Quintas, uma mulher tinha a sua filha de dois anos a brincar no pátio quando se apercebeu que se estava a levantar uma enorme ventania. “Eu corri logo para a agarrar, mas o vento só me empurrava para o chão e não me deixava ver nada”, conta. A custo, conseguiu agarrar na menina e abrigar-se debaixo de um carro, enquanto as chapas de zinco do telhado do vizinho voavam sobre elas, provocando danos noutras casas.
As chapas vieram da propriedade de um senhor que estima ter sofrido prejuízos avultados. “Pelas minhas contas, devem andar pelos 4 mil euros. Como é que eu vou pagar isto, com uma reforma muito baixa e a mulher doente?”, lamentou-se o homem, enquanto os familiares reparavam aquilo que era possível.
Também em Quintas, as rajadas de vento muito forte destruíram uma estufa que tinha sido construído há menos de um ano, para guardar lenha. “Menos de mil euros de prejuízo não tenho de certeza. Fiquei sem a cobertura e com os ferros da armação dobrados”, afirmou este morador, acrescentando que nunca esperou ver um fenómeno destes na vida. “Eu estava mesmo à porta de casa e vi o vento dobrar as oliveiras, que tocaram no chão. Foi impressionante”, recorda o homem.
Segundo o Centro Distrital de Operações de Socorro (CDOS) de Santarém, o mini-tornado provocou estragos em mais três aldeias do concelho, Arruda dos Pisões, Boiças e Outeiro da Cortiçada. Os danos foram de menor monta, mas os ventos, ao longo de um corredor com cerca de um quilómetro de extensão, arrancaram árvores de pequeno porte e muita vegetação. A contabilização dos danos está a ser efectuada pela Protecção Civil de Rio Maior.
Na noite do mini-tornado, que se fez sentir pelas 20h20, os bombeiros voluntários de Rio Maior deslocaram para as zonas afectadas 13 elementos e quatro viaturas.
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Fonte: Ribatejo
Uma residente em Vale da Rosa, ia a atravessar o quintal quando se formou o cone de vento. “De repente, ficou tudo escuro e o sol desapareceu. Só tive tempo de me deitar no chão e esperar que a ventania passasse”, disse ao nosso jornal a mulher, que ficou com vários anexos da sua casa sem telhado. “Foi um susto horrível”, recorda, que estava completamente coberta de brita e terra quando os familiares foram ao seu encontro.
Na aldeia mais próxima, Quintas, uma mulher tinha a sua filha de dois anos a brincar no pátio quando se apercebeu que se estava a levantar uma enorme ventania. “Eu corri logo para a agarrar, mas o vento só me empurrava para o chão e não me deixava ver nada”, conta. A custo, conseguiu agarrar na menina e abrigar-se debaixo de um carro, enquanto as chapas de zinco do telhado do vizinho voavam sobre elas, provocando danos noutras casas.
As chapas vieram da propriedade de um senhor que estima ter sofrido prejuízos avultados. “Pelas minhas contas, devem andar pelos 4 mil euros. Como é que eu vou pagar isto, com uma reforma muito baixa e a mulher doente?”, lamentou-se o homem, enquanto os familiares reparavam aquilo que era possível.
Também em Quintas, as rajadas de vento muito forte destruíram uma estufa que tinha sido construído há menos de um ano, para guardar lenha. “Menos de mil euros de prejuízo não tenho de certeza. Fiquei sem a cobertura e com os ferros da armação dobrados”, afirmou este morador, acrescentando que nunca esperou ver um fenómeno destes na vida. “Eu estava mesmo à porta de casa e vi o vento dobrar as oliveiras, que tocaram no chão. Foi impressionante”, recorda o homem.
Segundo o Centro Distrital de Operações de Socorro (CDOS) de Santarém, o mini-tornado provocou estragos em mais três aldeias do concelho, Arruda dos Pisões, Boiças e Outeiro da Cortiçada. Os danos foram de menor monta, mas os ventos, ao longo de um corredor com cerca de um quilómetro de extensão, arrancaram árvores de pequeno porte e muita vegetação. A contabilização dos danos está a ser efectuada pela Protecção Civil de Rio Maior.
Na noite do mini-tornado, que se fez sentir pelas 20h20, os bombeiros voluntários de Rio Maior deslocaram para as zonas afectadas 13 elementos e quatro viaturas.
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Fonte: Ribatejo
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