Instabilidade em Portugal Continental, com períodos de céu muito nublado e ocorrência de aguaceiros, pontualmente fortes e acompanhados de trovoadas, em especial a norte do Baixo Alentejo; possibilidade de queda de granizo.
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Um tornado atingiu o sul do país neste sábado de manhã, provocando um morto e pelo menos quatro feridos ligeiros no parque de campismo de Albufeira, no Algarve. O mau tempo também provocou estragos e feridos no Éden Resort, na mesma cidade. De acordo com dados apurados pela CNN Portugal, a passagem do tornado pelo hotel provocou pelo menos 30 feridos, entre hóspedes e funcionários, incluindo um ferido grave.
Do total, 20 vítimas foram transportadas para o centro de saúde de Albufeira e as restantes foram assistidas pelas equipas de emergência pré-hospitalar. O ferido grave foi transportado para o Hospital de Faro, não se conhecendo o seu estado de saúde para já. A vítima mortal é uma mulher de 68 anos de nacionalidade britânica. Inicialmente, houve uma troca dos dados da vítima mortal com os da vítima em estado grave, um homem de 80 anos de nacionalidade ainda desconhecida.
De acordo com informações apuradas pela CNN Portugal, a vítima estava dentro de um bungalow e teve de ser retirada dos escombros. Foram realizadas manobras de reanimação pelas equipas médicas, mas o óbito acabou por ser declarado no local pelo médico da VMER de Albufeira.
O tornado destruiu vários bungalows, carros e autocaravanas no parque de campismo.
Há 64 operacionais destacados para as duas operações em Albufeira, apoiados por 24 veículos. O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, já reagiu ao incidente, lamentando a morte do idoso em Albufeira e manifestando a sua solidariedade aos familiares da vítima. Em comunicado divulgado no site da presidência, Marcelo endereça ainda "votos de rápidas melhoras aos cidadãos feridos".
Em declarações à Lusa, fonte do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) disse que as imagens de radar indicam que a probabilidade de ter sido um tornado é muito grande, também pelos danos, mas que a situação ainda vai ser avaliada. A situação ocorreu por volta das 11:00 e, segundo a meteorologista Paula Leitão, até às 15:00 as condições atmosféricas no Algarve vão manter-se propícias “a haver mais fenómenos deste género, embora não quer dizer que cheguem a terra”.
De acordo com a responsável, há ainda “muita actividade sobre o mar”, tratando-se de fenómenos que acontecem ocasionalmente, e de forma inesperada, não sendo possível prever quando e onde podem ocorrer. Na sexta-feira, a zona de Faro foi afectada por um fenómeno de vento que causa rajadas muito intensas e localizadas, provocando a queda de árvores e de estruturas.
Faro, Setúbal e Beja continuam hoje sob aviso laranja, pelo menos até às 15:00, por chuva persistente, por vezes forte e acompanhada de trovoada, indica o IPMA na sua página de Internet.
Tiago Lima
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Fonte: CNN Portugal
Carta sinóptica de superfície prevista para
Quinta-feira, 13 de Novembro de 2025_12h00
Fonte: MetOffice
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O centro da depressão CLÁUDIA (992 hPa) encontra-se localizado a noroeste da Península Ibérica, onde deverá permanecer estática até domingo; a partir dessa posição, várias linhas de instabilidade irão atravessar o território de Portugal Continental ao longo dos próximos dias, entrando pela costa ocidental e progredindo para o interior, na direcção nordeste.
Cada linha de instabilidade que atravessar o território do continente irá trazer um agravamento do estado do tempo, com ocorrência de períodos de chuva ou aguaceiros, temporariamente fortes e acompanhados de trovoadas, em especial nas regiões do centro e sul; o vento poderá ser forte com rajadas do quadrante sul, particularmente no litoral e terras altas.
É previsível que esta instabilidade se mantenha pelo menos até domingo.
Fonte: IPMA
Linha de instabilidade deslocando-se de oeste para leste e atravessando o território de Portugal Continental; períodos de chuva ou aguaceiros, temporariamente fortes.
CLAUDIA é o nome atribuído pela AEMET (Serviço Meteorológico de Espanha) a uma depressão, com expressão em altitude, que se prevê que às 00 UTC de dia 12 de Novembro esteja centrada aproximadamente em 50°N e 20°W, com uma pressão atmosférica no centro de 977 hPa, inserida numa vasta região depressionária complexa sobre o Atlântico Norte e que se prevê ficar quase estacionária até ao fim de semana.
Portugal continental irá sentir os efeitos da referida depressão, inicialmente com a aproximação do sistema frontal associado, a partir do final de dia 11 no Minho, estendendo-se gradualmente às restantes regiões do continente ao longo do dia 12, e nos dias seguintes, através da passagem de sucessivas linhas de instabilidade, pelo menos até ao fim de semana.
Assim, prevê-se ocorrência de períodos de chuva ou aguaceiros, persistentes, por vezes fortes e acompanhados de trovoada. A partir da tarde de dia 13, a precipitação ocorrerá maioritariamente em regime de aguaceiros, por vezes fortes e acompanhados de trovoada, podendo ser pontualmente em forma de granizo. Os maiores acumulados de precipitação deverão registar-se no litoral das regiões Norte e Centro e nas regiões montanhosas.
O vento soprará do quadrante sul, com rajadas até 70 km/h no Minho no dia 11, que se irão estender ao restante litoral oeste no dia 12, e com rajadas até 80 km/h nas terras altas. O pico de intensidade do vento prevê-se que seja atingido na quinta-feira, dia 13, quando as rajadas poderão atingir valores até 90 km/h no litoral e até 110 km/h nas terras altas.
Adicionalmente, prevê-se ondas de sudoeste com 3 a 4 metros, temporariamente com 4 a 5 metros no dia 13, afectando partes da costa habitualmente mais abrigadas, como por exemplo a costa sul do Algarve ou da região da Arrábida.
Devido a esta situação serão emitidos avisos meteorológicos ao longo da semana, nomeadamente de precipitação, trovoada, rajada e agitação marítima, aconselhando-se o acompanhamento das actualizações dos mesmos.
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Fonte: IPMA
CLAUDIA é o nome atribuído pela AEMET (Serviço Meteorológico de Espanha) a uma depressão, com expressão em altitude, que se prevê que às 00 UTC de dia 12 de Novembro esteja centrada aproximadamente em 50°N e 20°W, com uma pressão atmosférica no centro de 977 hPa, inserida numa vasta região depressionária complexa sobre o Atlântico Norte e que se prevê ficar quase estacionária até ao fim de semana.
O arquipélago da Madeira irá sentir os efeitos da referida depressão com a passagem de uma ondulação frontal a partir do final da tarde de dia 11, com impacto significativo entre a madrugada de dia 12 e o final da manhã de dia 13.
Assim, prevê-se ocorrência de precipitação persistente e por vezes forte, em especial no dia 12 e até início da manhã de dia 13, por vezes acompanhada de trovoada, em particular na vertente sul e nas regiões montanhosas da ilha da Madeira.
O vento soprará até 40 km/h do quadrante sul, por vezes com rajadas até 75 km/h, e até 50 km/h nas terras altas da ilha da Madeira, com rajadas até 95 km/h, nos dias 12 e 13.
Adicionalmente, as ondas são de noroeste e irão aumentar para 3 a 4,5 metros de altura significativa a partir do dia 13.
Devido a esta situação foram já emitidos avisos meteorológicos de precipitação, agitação marítima e rajada, aconselhando-se o acompanhamento das actualizações dos mesmos.
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Fonte: IPMA
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A precipitação mais intensa, acompanhada de trovoada, deverá ocorrer durante a passagem da superfície frontal e até ao fim da manhã, tendo sido emitido aviso Laranja para precipitação e aviso Amarelo de trovoada. Gradualmente, a partir da tarde, com o pós-frontal, espera-se que a chuva, já em regime de aguaceiros, continue a afectar todo o território, embora com maior intensidade e frequência no litoral das regiões Norte e Centro. Neste período, ainda continuam a existir condições para ocorrência de trovoada e os aguaceiros poderão ser de granizo, sobretudo nas regiões referidas.
O vento também irá soprar forte, com rajadas, já a partir do fim do dia de hoje, dia 04, e tal como com a precipitação, as rajadas mais intensas deverão ocorrer durante a passagem da superfície frontal fria. Foi assim emitido aviso Amarelo de rajada para as regiões Norte e Centro, em particular para o litoral e terras altas, com rajadas até 80 km/h e 110 km/h respectivamente. No entanto, o vento deverá ainda manter-se forte, com rajadas, após a passagem da superfície frontal fria entre a tarde de amanhã e o início da manhã de dia 6.
Prevê-se ainda o aumento gradual da agitação marítima na costa ocidental a partir do final do dia de hoje, com ondas do quadrante oeste, com 4 a 5 metros, aumentando temporariamente para 5 a 6 metros durante a noite de quarta para quinta-feira, período para o qual foi emitido o correspondente aviso Laranja.
Aconselha-se o acompanhamento das previsões e, em particular, dos avisos meteorológicos para ter acesso às últimas actualizações.
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Fonte (texto e imagem): IPMA
Uma bola de fogo de grande luminosidade cruzou os céus de Portugal ao final da tarde de domingo, 2 de Novembro, sendo observada em vários pontos do país e de Espanha. O fenómeno, identificado como um bólide, foi registado pelo projecto SMART, do Instituto de Astrofísica da Andaluzia, que monitoriza meteoros e outros corpos celestes na Península Ibérica. Segundo o mesmo projecto, o bólide entrou na atmosfera terrestre a uma velocidade de cerca de 81 mil quilómetros por hora. A rocha, proveniente de um cometa, gerou uma luminosidade superior à da lua cheia, sendo visível por alguns segundos em toda a Península.
O fenómeno teve início a uma altitude de cerca de 97 quilómetros sobre a Lousã, no distrito de Castelo Branco, e moveu-se em direcção a noroeste até se extinguir a aproximadamente 43 quilómetros de altitude, sobre Amiosinho, no concelho de Coimbra. A passagem da bola de fogo foi observada em diversas localidades portuguesas, incluindo Aveiro, Mangualde, Marinha Grande e Vinhais. Imagens e vídeos do momento foram amplamente partilhados nas redes sociais por páginas dedicadas à meteorologia, como a Luso Meteo e a Meteo Trás-os-Montes.
Também a Rede de Investigação em Bólides e Meteoritos de Espanha confirmou o avistamento de um «enorme bólide» sobre as regiões de Cáceres e Zamora, além de Castelo Branco, divulgando registos captados por várias câmaras de vigilância astronómica. De acordo com os especialistas, a ocorrência deste tipo de fenómeno não é invulgar. A Terra recebe anualmente várias toneladas de materiais extraterrestres, entre rochas e poeiras, que se desintegram ao entrar na atmosfera.
Um meteoróide é a designação de um corpo rochoso enquanto navega no espaço. Quando entra na atmosfera terrestre e produz um rasto luminoso, passa a ser designado meteoro. Caso parte do objecto atinja a superfície terrestre, o material remanescente é denominado meteorito. Um bólide distingue-se por ser um meteoro de brilho excepcionalmente intenso, perceptível a grandes distâncias.
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Fonte: SAPO
Carta sinóptica de superfície prevista para
Sexta-feira, 31 de Outubro de 2025_12h00
Fonte: Met Office
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O estado do tempo em Portugal continental entre os dias 31 de Outubro e 1 de Novembro será influenciado pela aproximação e passagem de uma superfície frontal fria com ondulações, associada a uma depressão centrada sobre o Atlântico Norte em deslocamento para as ilhas Britânicas, e pela posterior intensificação de uma crista anticiclónica no dia 2.
Assim, prevê-se chuva persistente e por vezes forte a norte do Baixo Alentejo nos dias 31 de Outubro e 1 de Novembro, com um desagravamento gradual, de norte para sul, ao longo do dia 1, sendo esse desagravamento mais evidente no dia 2. Os valores acumulados de precipitação em 24 horas serão muito significativos, podendo superar 100 mm em algumas áreas das regiões Norte e Centro, em especial em zonas montanhosas. A quantidade de precipitação prevista poderá originar inundações em meio urbano e cheias em bacias hidrográficas ou potenciar o deslizamento de terras em zonas fragilizadas pelos incêndios do verão.
O vento soprará fraco a moderado, até 30 km/h, predominando de sul/sudoeste, soprando por vezes forte na faixa costeira ocidental e nas terras altas, com rajadas até 70 km/h. A partir do dia 1, prevê-se um enfraquecimento gradual do vento, de norte para sul, ao longo do dia e rotação para norte/noroeste.
Os valores da temperatura máxima previstos situam-se entre 15 e 20°C nas regiões Norte e Centro e entre 20 e 24°C na região Sul, com uma pequena descida no dia 2. A temperatura mínima registará uma descida mais significativa, prevendo-se valores da ordem de 11 a 17°C nas regiões Norte e Centro, descendo para valores entre 4 e 11°C na noite de 1 para 2, e variando entre 13 e 18°C na região Sul, descendo para valores entre 9 e 14°C na noite de 1 para 2.
A agitação marítima deverá ser de oeste/noroeste com 2,5 a 3,5 metros na costa ocidental e de sudoeste com 1 a 1,5 metros na costa sul do Algarve.
Esta previsão tem alguma incerteza associada, em particular na localização dos maiores valores acumulados de precipitação, tendo sido já emitidos avisos de nível Vermelho e Laranja nas regiões Norte e Centro. Em qualquer momento, com informação actualizada e adicional pode haver alterações a estes avisos, nomeadamente no sentido de agravamento. Assim, aconselha-se o acompanhamento das previsões e da emissão de avisos durante este período.
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Fonte: IPMA