sexta-feira, 30 de abril de 2010

2968. Intervenção em 14 arribas do Algarve

As tempestades de mar deste Inverno no litoral algarvio obrigaram já a intervenções de reparação de arribas em 14 praias. Fonte da Administração da Região Hidrográfica do Algarve (ARH) disse à Agência Lusa que já foram executadas intervenções de reparação das arribas nas praias de Belharucas, Olhos d'Água, Maria Luísa, Oura, Santa Eulália, Forte S. João e Inatel, no concelho de Albufeira, mas também em Armação de Pêra (Silves), Pintadinho e Caneiros (Lagoa). As arribas nas praias Três Castelos e Careanos, no concelho de Portimão, no Tonel, em Vila do Bispo e Portinho do Forno, Aljezur, completam os 14 locais que tiveram obras de reparação.
O efeito das tempestades de mar no inverno 2009-2010 no litoral do Algarve "permite a sua inclusão na classe dos anos em que se registaram as situações de ruptura mais graves no litoral do Algarve, com período de retorno de 10 anos, nomeadamente as registadas nos anos de 1978/79; 1989/90 e 1995/96, em consequência quer da intensidade do fenómeno, quer da sua concentração no tempo, quer da sua frequência", informa a ARH. A persistência da agitação marítima com alturas igual ou superior a 2,5 metros atingiu um nível pouco frequente, com período de retorno da ordem de 20 anos, um quadro que originou uma mobilização global dos areais das praias, ou seja um "rebaixamento generalizado do nível de areia das praias e transferência da areia para a zona submarina".
"Deste rebaixamento do nível da areia resultou em muitos casos, o aparecimento da plataforma rochosa e de calhau rolado, que constitui a base das praias suportadas por arribas", explica a ARH.
A sequência das tempestades provocou também desmoronamentos nas arribas rochosas concentrados na frente costeira de Albufeira, entre as praias das Belharucas (a nascente) e a da Baleeira (a poente). Também nas arribas arenosas entre a praia das Belharucas e o Garrão foram registadas diversas derrocadas.
Um dos episódios pouco frequentes foi registado na praia da Fuzeta, onde foram total ou parcialmente destruídas 44 das 71 casas ali existentes. Sete casas foram destruídas em Dezembro de 2009, 11 em Janeiro de 2010, 17 em Fevereiro e mais nove no início de Março.
No sistema de ilhas barreira da Ria Formosa foram também registados galgamentos em todas as ilhas e penínsulas, verificando-se atravessamento total das ilhas, sendo os mais significativos os que ocorreram na praia de Faro, ilha da Barreta, praia da Fuzeta e Ilha de Cabanas.
Durante este inverno foram ainda registados no Algarve níveis de sobre elevação das cotas da maré, com registos de 60 a 70 centímetros acima da maré prevista, de onde resultaram inundações em Ferragudo, Santa Luzia e Tavira.
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quinta-feira, 29 de abril de 2010

2967. Metano está a escapar-se do fundo do oceano Árctico

No fundo marinho do oceano Árctico, ao largo da Sibéria, há vastos depósitos de metano e uma equipa de investigadores descobriu que esse gás com efeito de estufa está a libertar-se dali em quantidades mais elevadas do que se pensava. O impacto nas alterações climáticas pode ser significativo, alertam os cientistas num artigo publicado na revista Science.
"Esta descoberta põe em evidência uma fonte de metano importante que tinha sido negligenciada até agora e que provém do permafrost [o solo permanentemente gelado] localizado debaixo de água, e não tanto do permafrost à superfície", escrevem os autores do estudo, sublinhando que "estas emissões podem ter no futuro um efeito dramático no clima". A equipa internacional, coordenada por Natalia Chakhova e Igor Semiletov, da Universidade de Fairbanks, no Alasca, estudou entre 2003 e 2008 as águas ao largo da Sibéria Oriental, no Árctico.
Estudos anteriores tinham-se concentrado sobretudo na avaliação do metano que se escapa do permafrost no continente, já que se pensava que o do fundo marinho constituiria uma barreira intransponível para aquele gás. Como a equipa de Chakhova e Semiletov verificou, este permafrost do fundo marinho deixa escapar grandes quantidades de metano.
Mais de 80% das águas em profundidade e mais de metade das águas superficiais estudadas pelos investigadores apresentam níveis de metano oito vezes superiores ao normal. "O permafrost sob o leito marinho contém grandes quantidades de metano, e isso é uma preocupação relativamente ao clima", concluem os investigadores.
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quarta-feira, 28 de abril de 2010

2966. Investigador português nos EUA lidera projecto inovador de monitorização da costa

Um projecto inovador do centro norte-americano de Ciência e Tecnologia para a Observação de Margens Costeiras, liderado pelo português António Baptista, pretende acompanhar em tempo real o comportamento, cada vez mais imprevisível, dos ecossistemas costeiros.
“O Centro foi criado com a premissa de que há hoje uma necessidade chave de ter melhor conhecimento das zonas costeiras e de poder tê-la disponível de forma útil. Mas envolve uma série complicada de desafios”, disse Baptista em entrevista à Lusa. Sobretudo, afirma o professor da Universidade de Saúde e Ciência do Oregon, as alterações climáticas e a acção humana sobre os ecossistemas costeiros faz com que hoje estes se comportem de uma maneira que os cientistas têm dificuldade em perceber.
A resposta pode passar pelo desenvolvimento de processos científicos para zonas costeiras com base num novo tipo de tecnologias, chamadas “collaboratories”. Estas permitem que as observações feitas no terreno sejam disponibilizadas em tempo real aos investigadores e grupos envolvidos, através de uma central de transmissão de dados.
“A integração de sensores, modelos computacionais e tecnologias de informação e pessoas é um conceito que tem estado a ganhar força. Temos sido pioneiros no meu centro, que mantém colaborações com diversas universidades, vários parceiros académicos, empresariais e do próprio Estado” norte-americano. O rio Columbia, o maior do noroeste dos Estados Unidos, que faz a fronteira entre estados de Washington e Oregon e desagua no Oceano Pacífico, tem sido cenário de pesquisas.
A equipa de António Baptista dispõe de um sistema piloto com estações de observação que recolhem informação em tempo real sobre níveis, correntes e mesmo de nutrientes ou quantidade de carbono, “indicadores de mudança profunda das zonas costeiras”. Têm sido diversos os fenómenos atípicos registados na área: desde o declínio dos cardumes de salmão ao aparecimento de chocos, que acabaram por entrar temporariamente na dieta dos ursos.
“Foi surpreendente do ponto de vista dos ecossistemas. Até há 10 anos não se viam chocos nestas paragens”, afirma Baptista. “Todos estes processos têm de ser estudados para permitir antecipar em vez de reagir”, afirma.
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Fonte (Texto e imagem): PÚBLICO

terça-feira, 27 de abril de 2010

2965. Terça-feira, 27 de Abril (16h00)

Algumas temperaturas às 16h00
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Leiria (Cidade) – 34,7 ºC
Rio Maior – 31,6 ºC
Coruche (Estação de Regadio – I.N.I.A.) – 31,5 ºC
Alcácer do sal (Barrosinha) – 31,1 ºC
Alvega – 31,0 ºC
Setúbal (Estação da Fruticultura) – 31,0 ºC
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Viana do Castelo (Chafé) – 24,2 ºC
Guarda – 23,0 ºC
Montalegre – 23,0 ºC
Cabo Raso – 22,2 ºC
Cabo Carvoeiro – 20,9 ºC
Penhas Douradas – 20,6 ºC
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Fonte: Instituto de Meteorologia

2964. Os mitos e factos das alterações climáticas (Luiz Molion) / Parte 7

segunda-feira, 26 de abril de 2010

2963. Segunda-feira, 26 de Abril (16h00)

Imagem de Satélite às 16h00
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Algumas temperaturas às 16h00
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Alvega – 31,2 ºC
Leiria (Cidade) – 30,5 ºC
Rio Maior – 30,3 ºC
Alcácer do sal (Barrosinha) – 30,3 ºC
Tomar (Valdonas) – 29,9 ºC
Ansião – 29,3 ºC
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Guarda – 22,5 ºC
Porto (Aeroporto) – 22,1 ºC
Viana do Castelo (Chafé) – 21,3 ºC
Penhas Douradas – 20,0 ºC
Cabo Raso – 19,1 ºC
Cabo Carvoeiro – 17,9 ºC
Areeiro (Madeira) – 14,5 ºC
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Fonte: Instituto de Meteorologia

sexta-feira, 23 de abril de 2010

2962. Ciência climática ou evangelismo climático?

Como George W. Bush e Tony Blair aprenderam da pior maneira, o público não tolera ser enganado sobre a natureza de ameaças potenciais. A revelação após os factos de que as razões para invadir o Iraque foram largamente exageradas – e, em muitos casos, completamente fabricadas – provocou uma violenta reacção que ajudou a tirar os republicanos do poder nos Estados Unidos e pode fazer o mesmo com o Partido Trabalhista no Reino Unido, ainda este ano.
Está a ocorrer uma mudança semelhante na opinião pública no que diz respeito às alterações climáticas. O processo atingiu o "momentum" no final do ano passado, depois de piratas informáticos terem revelado emails de um importante centro de investigação britânico que mostravam que alguns climatologistas mais influentes do mundo tentaram ocultar erros nos seus trabalhos, bloquear o escrutínio e conspiraram em conjunto para impor uma linha de pensamento sobre as alterações climáticas.
Mais recentemente, o respeitado grupo de aconselhamento das Nações Unidas, o Painel Intergovernamental sobre as Alterações Climáticas (IPCC, sigla em inglês), ficou numa situação bastante embaraçosa depois de ter sido revelado que algumas previsões alarmantes que constavam do importante relatório de 2007 tinham poucas, ou nenhumas, bases científicas. Apesar de nenhuma destas falhas ser razão suficiente para duvidar de que o aquecimento global é real, provocado pelo homem e que vai causar problemas para todos nós, elas estão a ter consequências. De facto, pesquisas recentes mostram que o público confia cada vez menos no consenso científico sobre o aquecimento global.
As maiores manchetes sobre os erros do IPCC estão relacionadas com uma afirmação feita sobre o degelo do Glaciar dos Himalaias no relatório de 2007. "O Glaciar dos Himalaias está a derreter mais rápido do que qualquer outra parte do mundo", referia o relatório, acrescentando que "se o ritmo actual se mantivesse, a probabilidade de este glaciar desaparecer em 2035, ou talvez mais cedo, seria muito elevada". Acontece que esta previsão não se baseou em nenhuma investigação científica aceite pelos pares mas foi copiada de um relatório do Fundo Mundial para Natureza (WWF, sigla em inglês), que repetia uma especulação que não foi provada por nenhum investigador.
A falta de bases científicas não impediu inúmeros activistas do aquecimento global de citarem esta previsão sempre que tinham oportunidade. Quando o governo indiano sugeriu, no ano passado, que o Glaciar dos Himalaias estava em melhores condições do que o IPCC defendia, o presidente do IPCC, Rajendra Pachauri, afirmou que as objecções indianas se baseavam em "ciência vudu".
O governo indiano reagiu às revelações sobre a falta de fundamento das previsões de degelo do Glaciar dos Himalaias, anunciando que pretende criar o seu próprio "IPCC indiano", com o objectivo de avaliar o impacto do aquecimento global. O ministro indiano do Ambiente, Jairam Ramesh, afirmou: "Existe uma linha muito ténue entre a ciência climática e o evangelismo climático. Eu apoio a ciência climática."
O evangelismo climático é uma descrição acertada do que o IPCC tem feito ao exagerar alguns dos efeitos das alterações climáticas para que os políticos tomem nota. Murari Lal, coordenador e principal autor da sessão do relatório do IPCC que continha o erro dos Himalaias, admitiu que eles e os seus colegas sabiam que a previsão dramática não era baseada em nenhum procedimento científico avaliado pelos seus pares. Ainda assim, explicou, "pensamos que ao destacar esta questão, ela teria impacto nos decisores políticos e levaria estes responsáveis a tomarem medidas concretas".
A acção concreta que eles tinham em mente era a drástica redução das emissões de dióxido de carbono. Nos últimos vinte anos, os activistas têm proposto, sem sucesso, esta solução para combater o aquecimento global. A ocasião mais recente ocorreu na falhada Cimeira de Copenhaga, em Dezembro.
O problema é que é uma solução demasiado cara para que os políticos e o público a aceitem facilmente - por isso é que, aparentemente, muitos cientistas ambientais chegaram à conclusão de que, em vez usarem argumentos razoáveis, valia a pena assustar-nos até perdermos a razão.
Analisemos o que o IPCC tem a dizer sobre fenómenos meteorológicos extremos como furacões violentos. O custo desses eventos em termos da propriedade destruída e dos transtornos económicos tem vindo a aumentar. Todos os estudos, analisados por pares, mostram que isto não acontece pela subida das temperaturas mas, sim, porque mais pessoas vivem nos locais onde eles acontecem.
Ainda assim, na influente avaliação sobre as alterações climáticas que o IPCC realizou em 2007, o Grupo de Trabalho II (encarregue de calcular o impacto potencial do aquecimento global) decidiu citar um estudo, que não tinha sido publicado até à altura, que supostamente concluía que os custos dos danos causados pelo aquecimento global tinham duplicado nos últimos 35 anos. De facto, quando este estudo foi finalmente publicado, referia categoricamente que não existiam "evidências suficientes" que ligassem o aumento dos prejuízos ao aquecimento global. Dito de outra forma, o que Grupo de Trabalho II informou era, absolutamente, errado.
Noutra parte do relatório de 2007, o Grupo de Trabalho II afirmou que "até 40% da floresta amazónica" estava em risco iminente de ser destruída pelo aquecimento global. A base para esta informação foi um único relatório do WWF, que por sua vez citava apenas um estudo que nem sequer analisava as alterações climáticas, mas, sim, o impacto de actividades humanas como o corte e queima de lenha.
Da mesma forma, o Grupo de Trabalho II defendeu que "em 2020, em alguns países de África, o rendimento da agricultura podia diminuir até 50%". Esta estatística alarmante baseou-se num único ponto, sem referências, de um relatório de um grupo de análise de temas ambientais.
Há muitos outros exemplos de semelhantes manobras por parte do Grupo de Trabalho II. Contudo, e apesar de ter admitido de forma relutante que as suas previsões sobre o Glaciar dos Himalaias não foram "suficientemente comprovadas", o IPCC ainda não reconheceu nenhum dos seus erros - e muito menos pediu desculpas por eles.
Para que o IPCC faça o seu trabalho de forma adequada, deve aceitar todos os seus equívocos e pôr ordem na casa. Ninguém espera que seja infalível. Mas não devemos tolerar as suas tentativas de assustar os decisores políticos em vez de os informar.
Bjorn Lomborg (Tradução de Ana Luísa Marques)
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quinta-feira, 22 de abril de 2010

2961. SANTA COMBA DÃO: Queda de granizo provocou vários estragos

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O mau tempo provocou esta noite o pânico em Santa Comba Dão. O granizo destruiu muros, árvores e o recheio de algumas casas. Foram só alguns minutos, mas as ruas ficaram cobertas com toneladas de granizo. Apesar dos estragos, não há feridos.

2960. MESÃO FRIO: Chuva causa derrocadas e inundações

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Uma violenta tromba de água destruiu estradas, muros e vinhedos na região do Douro. Mesão Frio é o concelho mais afectado e numa pequena aldeia há vários estragos causados pelo desabamento de uma vinha.

2959. BEJA: Oito pessoas resgatadas durante o temporal

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Oito pessoas resgatadas e mais de meia centena de pedidos de socorro formam o balanço do temporal que se abateu sobre Beja. Durante quase uma hora, choveu intensamente, as ribeiras transbordaram e o caos instalou-se.

2958. Quarta-feira, 21 de Abril: Noite de temporal

Imagem de satélite às 24h00
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Descargas eléctricas entre as 21h00 e as 24h00
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Noite de temporal, com aguaceiros temporariamente muito fortes, acompanhados por trovoada e queda de granizo, em vários pontos do interior de Portugal Continental.

A situação de elevada instabilidade deverá continuar ao longo da madrugada e deve-se à influência de uma depressão localizada a sudoeste da Península Ibérica e que influencia o estado do tempo em todo o território de Portugal Continental, favorecendo a ocorrência de períodos de céu muito nublado, que dão origem a aguaceiros, pontualmente forte e acompanhados por trovoadas frequentes e dispersas.

quarta-feira, 21 de abril de 2010

2957. Quarta-feira, 21 de Abril: Tarde instável em Portugal Continental

Descargas eléctricas entre as 12h00 e as 18h00
(Portugal Continental)
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Imagem de Satélite às 18h00
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terça-feira, 20 de abril de 2010

2956. Mau tempo na Madeira

Chuva forte na Madeira causou derrocadas - O mau tempo que assolou a noite passada o arquipélago da Madeira, que esteve em aviso vermelho, provocou duas derrocadas nas zonas do Curral das Freiras e de Machico. Fonte dos bombeiros de Câmara de Lobos disse à Agência Lusa que o destacamento da freguesia do Curral das Freiras, a Estradas da Madeira e a PSP estão na zona da Fajã Escura a trabalhar para restabelecer a circulação, que se encontra condicionada. A mesma fonte adiantou que a derrocada aconteceu pelas 06.50 horas e que a estrada está a ser desobstruída, estando aquela ligação intransitável.
A corporação do concelho de Machico esteve a desobstruir a estrada de ligação Maroços-Ribeira de Machico devido também a uma pequena derrocada na zona da Madeira da Igreja, estando a circulação já restabelecida.
O Serviço de Protecção Civil e Bombeiros da Madeira emitiu segunda-feira à noite um alerta para as previsões de precipitação intensa, ventos fortes, recomendando a tomada de precauções nas zonas montanhosas e expostas e alertando para o perigo de derrocadas. Entretanto, o Instituto de Meteorologia alterou o aviso vermelho para amarelo na Madeira. (Fonte: Jornal de Notícias)
Chuva forte até ao final da manhã - As previsões do Instituto de Meteorologia apontam para a ocorrência de períodos de chuva por vezes forte e de trovoada até às 12h00 de hoje. Segundo um comunicado enviado à nossa redacção pelo Serviço Regional de Protecção Civil (SRPC), há previsões de vento forte, principalmente nas zonas montanhosas, com rajadas que poderão atingir os 90 quilómetros.
Neste sentido, o SRPC recomenda a tomadas das necessárias e habituais medidas de precaução e, particularmente, alerta para os riscos que representam, com estas condições, os percursos auto e apeados, sobretudo nas zonas montanhosas e vertentes expostas. Face à possível ocorrência de derrocadas ou queda de árvores, o SRPC informa ainda que poderá ser condicionada ou encerrada a circulação automóvel em algumas vias, devendo as pessoas prestar atenção aos avisos, sinalização e recomendações das autoridades e forças de segurança.
Entretanto a Capitania do Porto do Funchal emitiu um aviso de má visibilidade nas orlas marítimas até às 18h00 de hoje. O Vento será S fresco a muito fresco, rodando para SW moderado a fresco a partir do início da Manhã. Já a visibilidade seria moderada, tornando-se fraca, por vezes má durante a noite. A ondulação será SW de dois a três metros e, na costa Sul, as ondas serão de NW com um a dois metros.
A Capitania recomenda a todas as embarcações que tomem as devidas precauções e, na costa Norte e costa Sul a Oeste do Funchal permaneçam nos portos de abrigo. (Fonte: Jornal da Madeira)

segunda-feira, 19 de abril de 2010

2955. Arquipélago da Madeira: AVISO VERMELHO POR PREVISÃO DE CHUVA FORTE A MUITO FORTE


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2954. Iceberg do tamanho do Luxemburgo separou-se da Antárctida

Um iceberg do tamanho do Luxemburgo desprendeu-se da Antárctida em Fevereiro, depois de uma colisão com outro bloco de gelo gigante, revelaram cientistas australianos, que alertam que o fenómeno pode causar alterações climáticas. O pedaço de gelo com 78km de comprimento e 39km de largura separou-se do glaciar Mertz, uma língua de gelo de 160km e está neste momento flutuar no sul da Austrália, podendo bloquear uma importante área geográfica que produz um quarto de toda água gelada do mar, noticia a BBC.
O bloqueio, alertam os cientistas, pode ter efeitos perigosos sobre o clima, havendo fortes probabilidades de diminuição das temperaturas no Atlântico Norte, durante os invernos. Os efeitos não serão sentidos imediatamente, afirma Neal Young, do Centro de Pesquisa de Ecossistemas e Clima Antárctico na Tasmânia, que alerta ainda para futuras «implicações para os pinguins e outros animais selvagens que normalmente usam esta área para alimentar-se», referiu o cientista.
Mertz: Um glaciar com 5 mil quilómetros quadrados – Esta não é a primeira fractura na língua de gelo. Há duas décadas o enorme bloco já apresentava uma grande falha, tendo a segunda sido detectada no início deste século.
O glaciar Mertz resultou da desfragmentação de um iceberg com mais de 5 mil quilómetros quadrados, que se desprendeu, em 1987, tornando-se num dos maiores da Antárctida.
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domingo, 18 de abril de 2010

2953. Fenómenos climáticos extremos vão aumentar

Os fenómenos climáticos extremos, como o que aconteceu na Madeira, estão a ser cada vez mais frequentes em Portugal, e a tendência é para aumentarem no futuro, tal como está a acontecer um pouco por todo o mundo. Filipe Duarte Santos, coordenador do projecto SIAM (que aborda as alterações climáticas), explicou ao DN que "há registos que mostram a tendência para o aumento de uma grande quantidade de precipitação num curto intervalo de tempo".
O aumento das emissões de dióxido de carbono e a desflorestação são as principais causas da subida da temperatura média global, que tem vindo a provocar os fenómenos climáticos extremos, sejam ondas de calor, vagas de frio, ciclones ou tornados. "O que a alteração climática está a fazer é que no Norte da Europa a tendência é para o aumento de precipitação, o que conduz a cheias. Já no Sul, que inclui Portugal, a precipitação diminui e, por isso, temos as secas", afirmou Filipe Duarte Santos
O facto de o País ter tendência maior para as secas não exclui tempestades como a que devastou a Madeira. E se durante anos a seca foi a grande preocupação em Portugal, este ano houve um tornado violento como o que afectou Torres Vedras, chuvas intensas que deixaram as barragens na capacidade máxima, uma vaga de frio e o aluvião na Madeira.
"O período de retorno destes fenómenos poderá ser mais curto. Mas é um cálculo difícil de realizar. A ciência não o sabe fazer, não tem capacidade para tal", referiu. Portugal terá então tendência para continuar a sofrer ondas de calor prolongadas, mas terá de estar preparado para o outro extremo climático, ainda que seja por curtos períodos de tempo.
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sábado, 17 de abril de 2010

2952. Sábado, 17 de Abril: Tarde de aguaceiros e trovoadas dispersas

Imagem de Satélite às 19h00
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A tarde de hoje ficou marcada, em Portugal Continental, pela ocorrência de aguaceiros e períodos de chuva, por vezes fortes acompanhados de trovoada, especialmente nas regiões do centro e do Alentejo.

2951. Previsão de aguaceiros pontualmente fortes para este sábado

A Autoridade Nacional de Protecção Civil (ANPC) recomendou, este sábado, a tomada de «medidas de precaução» devido à previsão de aguaceiros pontualmente fortes, queda de granizo e trovoada que poderão causar inundações. A ANPC prolongou o Alerta Azul, o mais baixo de uma escala de quatro, até domingo às 20h00 para os distritos de Beja, Castelo Branco, Évora, Faro Leiria, Lisboa, Portalegre, Santarém e Setúbal.
De acordo com as previsões do Instituto de Meteorologia (IM) para os próximos dias, mantêm-se as condições de instabilidade, com aguaceiros por vezes fortes e condições favoráveis à ocorrência de trovoada, diz a Lusa. «Em função do carácter forte, porém pontual, dos fenómenos previstos, são expectáveis cheias rápidas em meio urbano por acumulação de águas pluviais ou insuficiências dos sistemas de drenagem», refere a ANPC no site oficial. Poderão também ocorrer inundações nas zonas historicamente mais vulneráveis e haver um aumento do número de acidentes de viação devido à existência de piso escorregadio e eventual formação de lençóis de água ou ao arrastamento de materiais para a via.
Perante esta situação, a ANPC recomenda a desobstrução dos sistemas de escoamento das águas pluviais e retirada de inertes que possam ser arrastados, a limpeza dos bueiros, algerozes, caleiras e respectivos sistemas de escoamento. O IM prevê para este sábado períodos de céu muito nublado, com aguaceiros por vezes fortes e condições favoráveis à ocorrência de trovoada.
O vento soprará em geral fraco (inferior a 20 km/h) do quadrante sul, tornando-se moderado (20 a 30 km/h) no litoral da região Sul a partir da tarde e haverá uma pequena descida de temperatura nas regiões do litoral a norte do Cabo Mondego. As temperaturas máximas previstas são de 19 graus para Lisboa e 20 graus para o Porto e Faro.
Para o Arquipélago da Madeira, prevê-se períodos de céu muito nublado e aguaceiros, em especial nas vertentes norte. Nos Açores, prevê-se céu muito nublado com boas abertas.

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2950. Erupção do Vulcão Eyjafjallajökull, na Islândia

A imagem a seguir, em cor natural, mostra a quantidade de cinzas vulcânicas e de neblina sobre o Atlântico Norte na sequência da erupção do vulcão Eyjafjallajökull, na Islândia, em 15 de Abril de 2010. A pluma em cor bronze indica um teor de cinzas bastante elevado.
As cinzas da erupção no vulcão Eyjafjallajökull, na Islândia, têm-se espalhado sobre o norte da Europa de acordo com esta imagem tomada dia 16 de Abril de 2010, pelo sensor Moderate Resolution Imaging Spectroradiometer (MODIS), a bordo do satélite Terra da NASA. Podemos observar as cinzas misturadas com nuvens formando um arco sobre a Holanda, Alemanha, Polónia e Rússia. É provável que nuvens escondam plumas de cinzas adicionais.


As nuvens de cinzas obrigaram o cancelamento de muitos voos em grande parte da Europa setentrional e ocidental, a partir de 15 de Abril. Como as cinzas se movem em direcção ao sul, os países começaram a fechar o seu espaço aéreo.

As finas cinzas vulcânicas podem obstruir as turbinas a jacto, fazendo com que os motores parem. Muitos aeroportos se anteciparam e deverão permanecer fechados. As cinzas já teriam sido notificadas sobre a Noruega, a Suécia, o noroeste da Rússia, norte da Polónia, norte da Alemanha, norte da França e no sul do Reino Unido, segundo autoridades islandesas.

O vulcão Eyjafjallajökull iniciou a actual erupção em 20 de Março de 2010, depois de 187 anos quieto. Em 14 de Abril deu início a uma erupção mais forte, que tem emitido tais nuvens de cinzas desde então. A partir de 16 de Abril, a erupção estava ainda em curso, com cinzas atingindo alturas de quatro a cinco quilómetros, informou o serviço meteorológico islandês. A sua erupção anterior durou pouco mais de um ano, entre Dezembro de 1821 e Janeiro de 1823. Esta fotografia está disponível em alta resolução a partir do MODIS Rapid Response System, que também fornece imagens diárias da Islândia.

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Fonte: Rascunho Geo ©

sexta-feira, 16 de abril de 2010

2949. Sexta-feira, 16 de Abril: Tromba de Água em Cascais



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2948. Falso aviso a circular na Internet

O CONTEÚDO DESTA MENSAGEM
A CIRCULAR NA INTERNET
NÃO É VERÍDICO
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IMPORTANTE - Aviso de Mau Tempo para Sábado (17)

Aviso de tempo severo para Sábado dia 17 - No próximo sábado vai-se aproximar do continente uma depressão em fase de cavamento. Além de prováveis aguaceiros fortes, o problema principal pode ser o vento forte previsto. Está previsto para o litoral vento sustentado até 75 km/h com rajadas que podem chegar aos 130 km/h, no período compreendido entre as 12H e as 22H
Ficam algumas medidas de precaução a ter em conta numa situação destas:
- Avisar familiares, amigos e conhecidos sobre o possível gravidade do episódio que se avizinha.
- Esteja atento aos meios de comunicação social sobre novos desenvolvimentos e avisos.
- Saía de casa só em casa de extrema necessidade.
- Carregue a bateria do seu telemóvel para evitar ficar incontactável no caso que quebras na rede eléctrica.
- Arrume objectos que possam ser potencialmente perigosos no caso de vento forte (ex: vasos numa varanda)
- Mantenha-se afastado dos vidros de portas e janelas do perímetro da casa.
- Evite deixar o seu automóvel perto de árvores de grande porte.
- Certifique-se que fecha a água e gás no caso do vento tomar proporções preocupantes.
- Mais recomendações IMPORTANTES da Protecção Civil:
- Devido a eventuais cortes eléctricos, o **********.*** pode deixar de enviar informação actualizada para o site. Pode ser seguida informação relevante nestes locais.

quinta-feira, 15 de abril de 2010

2947. Quinta-feira, 15 de Abril: Tempo instável em Portugal Continental

Imagem de Satélite às 19h00
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Portugal Continental
(entre as 14h00 e as 19h00)
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2946. Cinzas de vulcão cancelam voos em toda a Europa

A erupção de um vulcão no glaciar Eyjafjllajokull, na Islândia, está a obrigar aeroportos europeus a cancelarem os voos devido à espessa nuvem de cinzas que se espalha por todo o espaço aéreo. A TAP já cancelou dois voos, um para a Suécia e outro para a Dinamarca, e aguarda novas informações sobre o eventual cancelamento de mais ligações, nomeadamente para a Noruega.
A ANA disse à Lusa que os voos dos aeroportos do Porto e de Faro com destino aos aeroportos ingleses também vão ser afectados pelas consequências que a erupção vulcânica está a provocar, tendo sido já cancelados, no aeroporto Francisco Sá Carneiro, sete voos de ou para o Reino Unido.
A companhia low cost Ryanair informou através de um comunicado que todos os seus voos previstos para hoje de e para o Reino Unido já foram cancelados, podendo os passageiros transferir a sua passagem para outro voo ou pedir o reembolso do bilhete.
A Eurocontrol, agência de segurança aeronáutica, anunciou esta manhã que o espaço aéreo da Alemanha, da Bélgica e da Holanda vai ser encerrado parcialmente a partir das 14h00 locais (13h00 em Lisboa), tendo a maior companhia aérea alemã, a Lufthansa, informado que a partir das 12h00 as ligações para o aeroporto de Heathrow, em Londres, serão canceladas.
Segundo informações da Lusa, os voos de longo curso com destino à América do Norte registam alguns minutos de atraso porque os pilotos são obrigados a mudar a rota para afastar-se da nuvem de cinza. A erupção levou à evacuação, na passada quarta-feira, de cerca de 800 pessoas no sul da Islândia.
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2945. Instituto de Meteorologia explica fenómeno de tromba de água

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CopyRight @ RTP Notícias

2944. LISBOA: Tornado no estuário do rio Tejo (14.04.2010_16h23)



2943. Tromba de água surpreende lisboetas

quarta-feira, 14 de abril de 2010

2942. Tromba de água assusta zona ribeirinha de Lisboa

CopyRight @ cbleitao

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Uma tromba de água, um fenómeno atmosférico semelhante a um pequeno tornado, ocorreu hoje cerca das 17h00 no rio Tejo, na zona de Santa Apolónia, Lisboa, segundo confirmou fonte do Instituto de Meteorologia (IM).

"Foi um fenómeno que se formou e dissipou sobre a água”, afirmou Cristina Simões, do IM, explicando que, pelo facto de os ventos não terem evoluído para terra e se terem confinado ao Tejo, o pequeno tornado assumiu a designação de “tromba de água”. O fenómeno, muito localizado, resultou de uma depressão estacionária situada entre o arquipélago da Madeira e o continente, pelo menos até domingo.

Segundo um responsável do Regimento de Sapadores Bombeiros de Lisboa, ventos fortes arrancaram os telhados de lusalite de cinco prédios no Bairro Belo Horizonte, nas Olaias. Para além de elementos da Polícia Municipal, os Sapadores deslocaram para o local cinco viaturas e 22 bombeiros, mas não se registaram quaisquer danos pessoais.

Quem viu, conta que parecia um tornado. “O céu ficou bastante escuro, parecia um cogumelo, um funil, só me fazia lembrar os filmes americanos”, conta Nuno Grade, que estava a almoçar num dos muitos restaurantes com vista para o Tejo. Para Margarida Cruz, empregada da pizzaria Casa Nova, o acontecimento deu um filme. “Todos estávamos a filmar”, afirma. “Apenas pensávamos que ia chover, começámos a arrumar a esplanada quando vimos o tornado”. Um colega desta empregada ficou com o vidro do carro partido.

Na Escola António Arroio, a queda de duas chapas das obras em curso naquele estabelecimento voaram com a força do vento, tendo os responsáveis escolares optado por mandar evacuar parte do edifício. Não se registaram danos físicos, e fonte da escola disse ao PÚBLICO que as aulas do período nocturno deverão prossseguir normalmente.

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Fonte: PÚBLICO

2941. Quarta-feira, 14 de Abril (16h00)

Imagem de Satélite às 16h00
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"CopyRight Eumetsat 2010"
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Tarde de aguaceiros e trovoadas dispersas, em especial nas regiões do centro e sul do território de Portugal Continental.

terça-feira, 13 de abril de 2010

2940. Alto Douro Vinhateiro (Abril de 2010)


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Reportagem feita durante o Encontro Nacional de Professores de Geografia, realizado na Régua nos dias 7, 8 e 9 de Abril de 2010. Nota descritiva sobre a reportagem no Fórum MeteoPT.

segunda-feira, 12 de abril de 2010

2939. Segunda-feira, 12 de Abril (16h00)

Imagem de Satélite às 16h00
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CopyRight @ Sat24.com
Aguaceiros e trovoadas dispersas,
em especial nas regiões do interior
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Algumas temperaturas às 16h00
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Leiria (Cidade): 26,6 ºC
Alvega: 25,1 ºC
Alcácer do Sal (Barrosinha): 24,1 ºC
Santarém (Fonte Boa): 24,1 ºC
Lisboa (G. Coutinho): 23,7 ºC
Porto (Massarelos): 23,5 ºC
Tomar (Valdonas): 23,5 ºC
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Miranda do Douro: 13,5 ºC
Mogadouro: 13,5 ºC
Almodôvar (Cerro Negro): 13,5 ºC
Figueira de Castelo Rogrigo (Vila Torpim): 13,3 ºC
Sabugal (Martim Rei): 12,6 ºC
Vila Real: 12,2 ºC
Guarda: 10,1 ºC
Penhas Douradas: 9,3 ºC
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Fonte: Instituto de Meteorologia

2938. ECMWF: Um Centro de Excelência com 35 anos

(Tecle sobre a imagem para ir para o vídeo)
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A elaboração de previsões de tempo mais precisas e a sua disponibilização atempada foram sempre prioridade dos serviços meteorológicos pelo impacto significativo que o estado do tempo tem um nas actividades económicas e na vida diária dos cidadãos. O desenvolvimento da informática e da capacidade de cálculo, nomeadamente nos anos 60, permitiu o desenvolvimento da previsão numérica do tempo.
Neste contexto, 13 serviços meteorológicos europeus, entre os quais Portugal, com o objectivo de disporem da melhor informação possível para elaboração das suas previsões, associaram-se através de um acordo ratificado pelos respectivos Estados e combinando os seus recursos neste domínio, criaram em 1975, o Centro Europeu de Previsão a Médio Prazo (ECMWF). Hoje o ECMWF, que conta com a participação de 31 Estados, é líder mundial na operação e investigação na área dos modelos numéricos de escala global sendo o modelo que actualmente apresenta os melhores desempenhos, quando comparado com os outros modelos globais existentes. Actualmente, o ECMWF conta com cerca de 200 colaboradores efectivos, sendo que 100 deles são investigadores.
O modelo do ECMWF assimila diariamente mais de 300 milhões de observações in situ obtidas na rede mundial da Organização Meteorológica Mundial e de satélite, em particular através dos satélites da EUMETSAT (Organização Europeia para a Exploração de Satélites Meteorológicos).
As incertezas sobre o estado inicial da atmosfera, falta de observação em muitas áreas do globo e erros inerentes aos próprios processos de medida, associado a imprecisões decorrentes da simplificação de alguns processos físicos nas equações que conduzem à previsão do seu estado futuro, diminuem a precisão da previsão determinística, designadamente ao longo do tempo.
Como solução, o ECMWF desenvolveu um sistema de previsão probabilística do estado do tempo, correndo o modelo 50 vezes cada doze horas, com pequenas variações da situação inicial, permitindo assim disponibilizar aos meteorologistas os diferentes resultados, que dão informação sobre o grau de confiança da previsão numa forma probabilística. O modelo do ECMWF, resultado da investigação desenvolvida, tem melhorado continuamente, quer a nível de resolução, quer a nível de parametrização física, facto que lhe permite manter a liderança mundial.
Este modelo é utilizado operacionalmente pelos Centros de Previsão do IM para elaboração das suas previsões e Avisos, complementado a informação fornecida pelos modelos de área limitada que correm operacionalmente nesta Instituição, ALADIN e AROME.
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Fonte: Instituto de Meteorologia

terça-feira, 6 de abril de 2010

2937. PORTUGAL: Dados ponderados para dia 31 de Março de 2010

Ranking Meteorológico para Portugal
(Últimos doze meses)
ACTUALIZAÇÃO DA POSTAGEM Nº 2784
* * *
Valores ponderados entre 0 e 200
(considerando 100 como valor normal)
  • Simbologia a verde = 10 ou mais valores superiores ao trimestre anterior
  • Simbologia a encarnado = 10 ou mais valores inferiores ao trimestre anterior
  • Sequência dos dados = Localidade, pontos em 31.03.2010 e em 31.12.2009

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Temperatura Máxima

=================

Lisbon (105 m, Portugal) 148 - 198
Beja / B. Aerea (203 m, Portugal) 143 - 193
Lissabon / Geof (95 m, Portugal) 137 - 175
Beja (247 m, Portugal) 129 - 172
Montijo (11 m, Portugal) 127 - 177
Evora (246 m, Portugal) 125 - 168

Portalegre (590 m, Portugal) 113 - 163
Porto Santo (82 m, Portugal) 101 - 82
Bragança (692 m, Portugal) 100 - 150
Castelo Branco (384 m, Portugal) 100 - 145
Sintra / Granja (130 m, Portugal) 100 - 146
Vila Real (562 m, Portugal) 100 - 150
Viseu (644 m, Portugal) 100 - 100
Ovar / Maceda (22 m, Portugal) 95 - 126
Porto / Pedras Rubras (77 m, Portugal) 91 - 121
Coimbra (179 m, Portugal) 87 - 133
Funchal / Madeira (49 m, Portugal) 85 - 81
Monte Real (54 m, Portugal) 81 - 128

Sines / Montes Chaos (103 m, Portugal) 73 - 123
Horta (62 m, Portugal) 70 - 106
Ponta Delgada (72 m, Portugal) 69 - 100
Lajes / Terceira (54 m, Portugal) 68 - 107
Angra do Heroísmo (76 m, Portugal) 64 - 110
Flores (29 m, Portugal) 61 - 106
Horta / Faial (41 m, Portugal) 59 - 106
Faro (8 m, Portugal) 40 - 26

Funchal (56 m, Portugal) 38 - 45
Santa Maria (100 m, Portugal) 33 - 77

A análise dos dados referentes à temperatura máxima diária permite concluir que, nos últimos doze meses (de Abril do ano passado até Março deste ano) em Portugal, as temperaturas máximas diárias (não confundir com temperaturas máximas absolutas) variaram entre o normal e o ligeiramente quente na maior parte do território nacional; apenas a faixa litoral da região do sul de Portugal Continental e os Açores apresentaram valores ligeiramente abaixo do normal (ano ligeiramente fresco).
Mesmo assim, este primeiro trimestre de 2010 contribuiu para um refrescamento em praticamente todo o território nacional, comparativamente ao último trimestre de 2009.

* * *

LEGENDA

Em relação à temperatura consideraram-se os seguintes escalões:

160 - 200 = tendência para ano muito quente;

120 - 160 = tendência para ano ligeiramente quente;

80 - 120 = tendência para ano normal;

40 - 80 = tendência para ano ligeiramente fresco;

0 - 40 = tendência para ano muito fresco.

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Precipitação
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Monte Real (54 m, Portugal) 149 - 103
Viseu (Portugal) 131 - 113
Cabo Carvoeiro (34 m, Portugal) 130 - 111
Lajes / Terceira (54 m, Portugal) 128 - 93
Bragança (692 m, Portugal) 125 - 75

Santa Maria (100 m, Portugal) 118 - 71
Coimbra (179 m, Portugal) 117 - 167
Sintra/Granja (130 m, Portugal) 116 - 107
Funchal (56 m, Portugal) 115 - 95
Vila Real (562 m, Portugal) 112 - 112
Angra do Heroísmo (76 m, Portugal) 108 - 92
Ovar / Maceda (22 m, Portugal) 106 - 104
Porto Santo (82 m, Portugal) 103 - 110
Lissabon/Geof (95 m, Portugal) 101 - 91
Porto / Pedras Rubras (77 m, Portugal) 100 - 50
Flores (29 m, Portugal) 99 - 93
Castelo Branco (384 m, Portugal) 97 - 76
Portalegre (590 m, Portugal) 89 - 89
Penhas Douradas (1388 m,Portugal) 88 - 81
Funchal / Madeira (49 m, Portugal) 84 - 97
Faro (8 m, Portugal) 80 - 56

Horta (62 m, Portugal) 79 - 77
Lisbon (105 m, Portugal) 79 - 59
Beja / B. Aerea (203 m, Portugal) 50 - 64
Évora (246 m, Portugal) 50 - 88
Montijo (11 m, Portugal) 47 - 64
Sines / Montes Chaos (103 m, Portugal) 45 - 62

* * *

LEGENDA

Em relação à precipitação consideraram-se os seguintes escalões:

160 - 200 = tendência para ano muito húmido;

120 - 160 = tendência para ano ligeiramente húmido;

80 - 120 = tendência para ano normal;

40 - 80 = tendência para ano ligeiramente seco;

0 - 40 = tendência para ano muito seco.

A análise dos dados referentes à precipitação acumulada diariamente permite concluir que, nos últimos doze meses (de Abril do ano passado até Março deste ano) em Portugal, a tendência a variou entre o ligeiramente húmido a ligeiramente seco.
A maior parte do território nacional registou uma melhoria deste indicador ao longo do primeiro trimestre de 2010, relativamente à situação regista no último trimestre de 2009; exceptua-se a esta tendência as estações de Coimbra, Sines, Évora e Beja.

NOTA: Foram eliminadas as estações sem dados nos últimos doze meses.

segunda-feira, 5 de abril de 2010

2936. Europa (Tendência climática)

Lista de estações com maior tendência de subida no
RANKING METEOROLÓGICO EUROPEU
(ACTUALIZAÇÃO DA POSTAGEM Nº 2783)
Temperaturas máximas diárias
acumuladas nos últimos doze meses
* * *
Nº Trimestre a subir neste Ranking/Nome/Altitude/País
==========================================
5 Badajoz/Talavera la Real (192m,Espanha)
5 Malaga (7 m, Espanha)
5 Evora (246 m, Portugal)
5 Beja (247 m, Portugal)
5 Decimomannu (28 m, Itália)
5 Montijo (11 m, Portugal)
5 Bilbao / Sondica (39 m, Espanha)
5 Caceres (405 m, Espanha)
5 Lissabon / Geof (95 m, Portugal)
5 Alghero (40 m, Itália)
5 Beja / B. Aerea (203 m, Portugal)
5 Coimbra (179 m, Portugal)
5 Madrid / Barajas (582 m, Espanha)
5 Lisbon (105 m, Portugal)
5 Messina (51 m, Itália)
5 Castelo Branco (384 m, Portugal)
5 Albacete (704 m, Espanha)
5 Capo Bellavista (150 m, Itália)
5 Gradiste (98 m, Croácia)
5 Ajaccio / Campo Oro (9 m, França)
5 Portalegre (590 m, Portugal)
5 Grottaglie (69 m, Itália)
5 Calvi / St. Catherine (58 m, França)
5 Carcassonne (130 m, França)
5 Le Luc (82 m, França)
Estas estações são as que têm maior tendência relativa para se
tornarem
ainda mais quentes, no conjunto das estações europeias.
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Lista de estações com maior tendência de subida no
RANKING METEOROLÓGICO EUROPEU
(ACTUALIZAÇÃO DA POSTAGEM Nº 2783)
Precipitação total em 24 horas
acumuladas nos últimos doze meses
* * *
Nº Trimestre a subir neste Ranking/Nome/Altitude/País
==========================================
5 Eskdalemuir (242 m, Grã-Bretanha)
5 Feuerkogel (1621 m, Áustria)
5 Bingol (1177 m, Turquia)
5 Carsamba / Samsun (7 m, Turquia)
5 Izmir (120 m, Turquia)
5 Genova - Sestri (3 m, Itália)
5 Bregenz (439 m, Áustria)
5 Bjelasnica (2070 m, Bósnia-Herzegovina)
5 Bodrum / Milas Airport (26 m, Turquia)
5 Methoni (34 m, Grécia)
5 Turin / Bric Della Croce (710 m, Itália)
5 Keswick (81 m, Grã-Bretanha)
5 Samos AP (7 m, Grécia)
5 Nice (27 m, França)
5 Enna (965 m, Itália)
5 Kap Cepet (136 m, França)
5 Marseille / Marignane (32 m, França)
5 Zlatibor (1029 m, Sérvia)
5 Pula (63 m, Croácia)
5 Istrana (46 m, Itália)
5 Scilly St Mary (30 m, Grã-Bretanha)
5 Novo Mesto (213 m, Eslovénia)
5 Baranovici (193 m, Bielorrússia)
5 Iraklion (39 m, Grécia)
5 Zadar - Zemunik (80 m, Croácia)
Estas estações são as que têm maior tendência relativa para se
tornarem
ainda mais húmidas, no conjunto das estações europeias.

2935. Ranking Meteorológico Europeu (Maiores desvios à média nos últimos 12 meses até 31.03.2010)

(Actualização da postagem número 2782)
BALANÇO ENTRE 01.04.2009 E 31.03.2010
Estações com maiores desvios de temperaturas
(Temperatura máxima absoluta acumulada diariamente)
comparação ao normal ao longo de cada ano/
variação com o último trimestre
VALORES ABSOLUTOS E EM PERCENTAGEM
* * *
Las Palmas - Gando (47 m, Espanha) - 299,67 (+ 140,64%); subiu
Murcia / Alcantarilla (75 m, Espanha) - 230,00 (+ 148,02%); igual
Badajoz (192m,Espanha) - 181,33 (+ 148,53%); desceu
Moron (88 m, Espanha) - 171,67 (+ 137,78%); igual
S.Cruz de Tenerife (36 m, Espanha) - 158,33 (+ 118,63%); subiu
Jerez de la Frontera (28 m, Espanha) - 157,33 (+ 149,84%); subiu
Hierro AP (32 m, Espanha) - 153,67 (+ 133,09%); subiu
Cordoba (92 m, Espanha) - 140,00 (+ 118,79%); desceu
St Cruz / La Palma (31 m, Espanha) - 127,33 (+ 118,54%); subiu
Beja (247 m, Portugal) - 120,33 (+ 175,37%); desceu
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BALANÇO ENTRE 01.04.2009 E 31.03.2010
Estações com maiores desvios de precipitação
(Precipitação máxima acumulada diariamente)
comparação ao normal ao longo de cada ano/
variação com o último trimestre
VALORES ABSOLUTOS E EM PERCENTAGEM
* * *
Palermo/P. Raisi (21 m, Itália) - 110,00 (+ 140,74%); igual
Gibraltar (5 m, Gibraltar) - 71,00 (+ 155,04%); subiu
Antalya (64 m, Turquia) - 68,67 (+ 200,49%); subiu
Podgorica (33 m, Montenegro) - 67,33 (+ 168,24%); subiu
Niksic (647 m, Montenegro) - 58,00 (+ 139,19%); subiu
Bjelasnica (2070 m, Bósnia) - 50,00 (+ 190,91%); subiu
Vila Real (562 m, Portugal) - 46,67 (+ 232,08%); subiu
Porto/P. Rubras (77 m, Portugal) - 46,33 (+ 226,36%); subiu
Vigo / Peinador (255 m, Espanha) - 46,00 (+ 149,46%); subiu
Varna (43 m, Bulgária) - 39,67 (+ 277,61%); subiu

2934. Ranking Meteorológico Europeu (Maiores desvios à média no 1º Trimestre de 2010)

1º TRIMESTRE DE 2010
Estações com maiores desvios de temperaturas
(temperatura máxima absoluta acumulada diariamente)
comparação ao normal no 1º Trimestre de cada ano
VALORES ABSOLUTOS E EM PERCENTAGEM
* * *
Las Palmas - Gando (47 m, Espanha) - 188,00 (+ 45,74%)
Hierro AP (32 m, Espanha) - 105,00 (+
43,93)
Santa Cruz de Tenerife (36 m, Espanha) - 103,33 (+ 22,19%)
St Cruz / La Palma (31 m, Espanha) - 76,33 (+ 20,27%)
Arrecife (21 m, Espanha) - 63,67 (+ 10,62%)
Tunes / Carthage Aeroporto (4 m, Tunísia) - 57,67 (+ 61,79%)
Silifke (15 m, Turquia) - 54,00 (+ 60,00%)
Iraklion (39 m, Grécia) - 35,00 (+ 46,67%)
Iskenderun (4 m, Turquia) - 33,67 (+ 42,98%)
Anamur (4 m, Turquia) - 31,00 (+ 155,00%)
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1º TRIMESTRE DE 2010
Estações com maiores desvios de precipitação
(precipitação máxima acumulada diariamente)
comparação ao normal no 1º Trimestre de cada ano
VALORES ABSOLUTOS E EM PERCENTAGEM
* * *
Gibraltar (5 m, Gibraltar) - 69,00 (+ 100,00%)
Palermo / Point Raisi (21 m, Itália) - 57,00 (+ 55,34%)
Podgorica (33 m, Montenegro) - 39,00 (+ 92,86%)
Melilla (55 m, Espanha) - 37,67 (+ 168,66%)
Achtopol (19 m, Bulgária) - 27,67 (+ 193,02%)
Hopa (33 m, Turquia) - 26,00 (+ 46,43%)
Santa Maria (100 m, Portugal) - 25,67 (+ 126,23%)
Vila Real (562 m, Portugal) - 24,00 (+ 171,43%)

Antalya (64 m, Turquia) - 23,00 (+ 74,19%)
Jerez de la Frontera (28 m, Espanha) - 21,67 (+ 132,65%)

2933. Ranking Meteorológico Europeu (ACUMULADO)

Classificação acumulada entre
1 de Abril de 2007 e 31 de Março de 2010
(actualização da postagem número 2780)
* * *
SIMBOLOGIA

verde → subida de posição ao longo dos últimos 12 meses;
encarnado → descida de posição ao longo dos últimos 12 meses.

Sequência das colunas:
Posição actual, nome da estação,
pontos acumulados, posição à 1 ano atrás e
variação relativamente ao trimestre anterior
* * *

Temperaturas máximas

1 Arrecife (21 m, Espanha) 3330 - 1 (igual)
2 Fuerteventura AP (30 m, Espanha) 2694 - 2 (subiu)
3 Tenerife - Sur Reina (77 m, Espanha) 2574 - 4 (subiu)
4 Santa Cruz de Tenerife (36 m, Espanha) 2549 - 6 (subiu)
5 Aydin (56 m, Turquia) 2445 - 3 (desceu)
6 Ercan Airport (91 m, Chipre) 2414 - 5 (desceu)
7 Cordoba (92 m, Espanha) 2235 - 9 (desceu)
8 Las Palmas - Gando (47 m, Espanha) 2212 - 11 (subiu)
9 Diyarbakir (674 m, Turquia) 2064 - 7 (desceu)
10 St Cruz / La Palma (31 m, Espanha) 2060 - 10 (subiu)
11 Antalya (64 m, Turquia) 2030 - 8 (desceu)
12 Silifke (15 m, Turquia) 1644 - 14 (subiu)
13 Sevilha (31 m, Espanha) 1640 - 16 (desceu)
14 Adana (66 m, Turquia) 1598 - 12 (desceu)
15 Larnaca (2 m, Chipre) 1474 - 13 (igual)
16 Murcia / Alcantarilla (75 m, Espanha) 1437 - 26 (igual)
*17 Funchal (56 m, Portugal) 1413 - 14 (subiu)
18 Hierro AP (32 m, Espanha) 1393 - 22 (subiu)
19 Moron (88 m, Espanha) 1363 - 25 (desceu)
20 Cardark (425 m, Turquia) 1319 - 17 (desceu)
21 Tunes / Carthage Aeroporto (4 m, Tunísia) 1285 - 24 (subiu)
22 Murcia (62 m, Espanha) 1272 - 21 (desceu)
23 Siirt (896 m, Turquia) 1205 - 18 (desceu)

24 Badajoz/Talavera la Real (192m,Espanha) 1121 - 30 (desceu)
25 Gaziantep (701 m, Turquia) 1080 - 20 (desceu)
ESTAÇÕES PORTUGUESAS
33 Funchal / Madeira (49 m, Portugal) 817 - 34 (subiu)
46 Evora (246 m, Portugal) 486 - 56 (desceu)
47 Beja (247 m, Portugal) 479 - 65 (desceu)
71 Montijo (11 m, Portugal) 259 - 75 (desceu)
76 Monte Real (54 m, Portugal) 233 - 69 (desceu)
82 Lissabon / Geof (95 m, Portugal) 213 - 85 (igual)
88 Beja / B. Aerea (203 m, Portugal) 177 - 153 (desceu)
91 Coimbra (179 m, Portugal) 170 - 93 (desceu)
96 Lajes / Terceira (54 m, Portugal) 158 - 77 (desceu)
98 Lisbon (105 m, Portugal) 155 - 126 (desceu)
101 Porto / Pedras Rubras (77 m, Portugal) 145 - 89 (desceu)
109 Castelo Branco (384 m, Portugal) 134 - 153 (desceu)
116 Porto Santo (82 m, Portugal) 121 - 121 (subiu)
137 Flores (29 m, Portugal) 92 - 109 (desceu)
141 Santa Maria (100 m, Portugal) 90 - 111 (desceu)
148 Sines / Montes Chaos (103 m, Portugal) 86 - 149 (desceu)
169 Ovar / Maceda (22 m, Portugal) 67 - 143 (desceu)
178 Sintra / Granja (130 m, Portugal) 61 - 175 (desceu)
187 Horta / Faial (41 m, Portugal) 57 - 151 (desceu)
194 Angra do Heroísmo (76 m, Portugal) 53 - 162 (desceu)
196 Faro (8 m, Portugal) 51 - 176 (desceu)
200 Horta (62 m, Portugal) 48 - 167 (desceu)
206 Portalegre (590 m, Portugal) 46 - 280 (desceu)
208 Porto / Serra do Pilar (100 m, Portugal) 45 - 171 (desceu)
307 Vila Real (562 m, Portugal) 22 - 470 (desceu)
389 Bragança (692 m, Portugal) 13 - 470 (desceu)
404 Viseu (644 m, Portugal) 12 - 348 (desceu)
473 Ponta Delgada (72 m, Portugal) 8 - 426 (subiu)
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As estações portuguesas apresentaram uma evolução diferenciada no Ranking Europeu ao longo dos últimos 12 meses (entre Abril de 2009 e Março de 2010). Assim, as estações portuguesas com dados no Weatheronline correspondentes às regiões do interior de Portugal Continental (com excepção de Viseu) registaram valores de temperatura máxima absoluta, acumulados diariamente ao longo do último ano, de um modo acima da média; já as estações meteorológicas correspondentes às regiões do litoral de Portugal Continental, bem como do Arquipélago dos Açores, tiveram um registo em sentido contrário, evoluindo abaixo da média.
Os dados para as estações do Arquipélago da Madeira mostraram-se contraditórios.
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Precipitação

1 Palermo / Point Raisi (21 m, Itália) 810 - 5 (igual)
2 Hopa (33 m, Turquia) 693 - 3 ((subiu)
3 Bergen / Florida (36 m, Noruega) 644 - 2 (igual)
4 Eik Hove (66m, Noruega) 640 - 1 (desceu)
5 Capel Curig (215 m, Grã-Bretanha) 600 - 4 (igual)
6 Saentis (2500 m, Suiça) 570 - 6 (igual)
7 Locarmo/Monti (380 m, Suiça) 473 - 7 (igual)
8 Shap (249 m, Grã-Bretanha) 450 - 8 (igual)
9 Niksic (647 m, Montenegro) 444 - 14 (subiu)
10 Prins Christian (75 m, Gronelândia) 410 - 11 (desceu)
*11 Flores (29 m, Portugal) 390 - 12 (subiu)
12 Gibraltar (5 m, Gibraltar) 387 - 24 (subiu)
13 Monte Scuro (1720 m, Itália) 369 - 13 (subiu)
14 Bergen / Flesland (50 m, Noruega) 366 - 9 (desceu)
15 Giresun (37 m, Turquia) 355 - 16 (desceu)
16 Zavizan (1597 m, Croácia) 348 - 17 (subiu)
17 Kredarica (1515 m, Eslovénia) 344 - 15 (desceu)
18 Zugspitze (2962 m, Alemanha) 329 - 9 (desceu)
19 Mugla (646 m, Turquia) 324 - 20 (subiu)
20 San Sebastian / Igueldo (259 m, Espanha) 309 - 21 (desceu)
21 Finike (2 m, Turquia) 306 - 31 (subiu)
22 Tivat (5 m, Montenegro) 304 - 33 (subiu)
23 Anamur (4 m, Turquia) 301 - 23 (desceu)
24 Skye/Lusa (18 m, Grã-Bretanha) 299 - 19 (desceu)
25 Kerkira (4 m, Grécia) 296 - 24 (desceu)
ESTAÇÕES PORTUGUESAS
40 Penhas Douradas (1388 m,Portugal) 228 - 53 (subiu)
45 Viseu (Portugal) 212 - 72 (subiu)
53 Angra do Heroísmo (76 m, Portugal) 185 - 57 (subiu)
64 Horta (62 m, Portugal) 173 - 67 (subiu)
69 Sintra/Granja (130 m, Portugal) 167 - 88 (subiu)
75 Lajes / Terceira (54 m, Portugal) 161 - 84 (subiu)
90 Funchal (56 m, Portugal) 147 - 96 (subiu)
92 Santa Maria (100 m, Portugal) 144 - 127 (subiu)
116 Faro (8 m, Portugal) 123 - 117 (subiu)
121 Ovar / Maceda (22 m, Portugal) 116 - 212 (subiu)
128 Funchal / Madeira (49 m, Portugal) 113 - 141 (subiu)
132 Porto / Pedras Rubras (77 m, Portugal) 110 - 439 (subiu)
138 Vila Real (562 m, Portugal) 106 - 495 (subiu)
146 Lisbon (105 m, Portugal) 103 - 182 (subiu)
175 Lissabon/Geof (95 m, Portugal) 90 - 178 (subiu)
196 Portalegre (590 m, Portugal) 82 - 191 (subiu)
208 Castelo Branco (384 m, Portugal) 78 - 256 (subiu)
308 Montijo (11 m, Portugal) 55 - 228 (desceu)
340 Bragança (692 m, Portugal) 51 - 785 (subiu)
340 Cabo Carvoeiro (34 m, Portugal) 51 - 391 (subiu)
365 Coimbra (179 m, Portugal) 48 - 599 (desceu)
373 Monte Real (54 m, Portugal) 47 - 704 (subiu)
409 Porto Santo (82 m, Portugal) 43 - 515 (subiu)
606 Beja (247 m, Portugal) 28 - 421 (desceu)
620 Sines / Montes Chaos (103 m, Portugal) 27 - 495 (desceu)
651 Sagres (26 m, Portugal) 25 - 481 (desceu)
668 Évora (246 m, Portugal) 24 - 558 (desceu)
686 Beja / B. Aerea (203 m, Portugal) 23 - 758 (desceu)
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O padrão de distribuição da precipitação (máximos diários acumulados diariamente ao longo de doze meses consecutivos) tornou-se agora, no nosso país, mais regular que a distribuição das temperaturas máximas.
Considerando o conjunto do território, diremos que as regiões do norte e centro de Portugal Continental, e dos Arquipélagos dos Açores e da Madeira (ao que se deve juntar Faro) tiveram um bom desempenho deste indicador ao longo dos últimos doze meses (de Abril de 2009 a Março de 2010), melhorando as suas posições no Ranking Europeu.
Já para as estações meteorológicas do Alentejo, Montijo e Sagres, pese embora as precipitações registadas, não acompanham a variação positiva ocorrida no restante território nacional, o que pode vir a suscitar carência de água no período de maior calor durante o próximo Verão e Outono.